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Rotary Club de São Paulo - Tatuapé
BOLETIM SEMANAL GESTÃO 2007-08
DISTRITO 4430 de Rotary Internationa - São Paulo - Brasil

Boletim N0 28 - Semana de 29 de janeiro a 11 de fevereiro de 2008

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O  CARNAVAL

O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo Cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne nada vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. As cidades de Paris e Veneza foram os grandes modelos exportadores da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas.

A DATA DO CARNAVAL

O primeiro domingo após o 14o dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Ou, o primeiro domingo após a lua cheia, posterior ao equinócio da primavera é o domingo de Páscoa. Se o 14o dia da lua nova ou da lua cheia posterior ao equinócio da primavera cair no dia 21 de março e for sábado, o domingo de Páscoa será no dia 22 de março. Entretanto, se a primeira lua cheia, isto é, o 14o dia após o equinócio da primavera for 29 dias, depois do 21 de março, o domingo de Páscoa só poderá ser 25 de abril, isto é, o mais tarde possível. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de março se situa necessariamente, entre 08 de março e 05 de abril, a Páscoa só pode cair entre 22 de março e 25 de abril.

O domingo de carnaval cairá sempre no 7o domingo que antecede ao domingo de Páscoa.

AS ALAS DE UM DESFILE

Dentre as diversas formas de festejar o carnaval, encontramos o desfile de Escolas de Samba.

O desfile é composto por ALAS. Cada ala pode conter um sub-tema ou contar uma parte da história.

Algumas alas são de existência obrigatória: Comissão de Frente, Ala das Baianas, Mestre Sala e Porta Bandeira. As alas desfilam um pouco separadas uma das outras. Adereços e alegorias podem marcar a separação entre uma ala e outra. Alegorias podem ser montagens sobre rodas empurradas por pessoas. Podem também ser montadas sobre o chassis de um caminhão. São conhecidas também como Carros Alegóricos.

Os Carros Alegóricos formam grandes atrações nas escolas e geralmente são mantidos em segredo até o momento do desfile. Ocupam o carro alegórico, além do cenário, os DESTAQUES que são pessoas especiais e convidados.

Entre uma ala e outra vai o Coordenador da Harmonia. Pessoa chave que vai orientando os passistas quanto à velocidade de avanço na pista. Ele é responsável, também, em manter o ânimo da turma. Verifica também se todos estão cantando o samba e sambando conforme a coreografia ensaiada. Cantar o samba e a harmonia marcam pontos para a escola.

A MONTAGEM DO DESFILE 

A montagem começa na quinta-feira, logo depois da quarta-feira de cinzas do carnaval do ano anterior.

Mal descansaram das atividades do carnaval, os componentes da escola de samba já começam a trabalhar para o carnal do ano seguinte. As fantasias, as alegorias e os carros alegóricos são desmontados e as peças que poderão ser usadas no carnaval seguinte são cuidadosamente embaladas e guardadas.

Mais ou menos em torno do mês de julho é feito um concurso para a escolha do tema do carnaval. É um momento de muita disputa. Como em qualquer entidade existe sempre um grupo mais conservador e outro mais progressista. A escolha é precedida de muita discussão e provocação.

Feita a escolha do tema, a escola começa a trabalhar em torno do Samba Enredo. Diversos grupos saem pesquisando e levantando dados sobre o tema e cada grupo compõe a sua proposta para o Samba Enredo.

(continua na última página)

EFEMÉRIDES:

JANEIRO – Mês da Conscientização Rotária.
FEVEREIRO – Mês da Compreensão Mundial.

29/01 – Dia Internacional do Hanseniano;
30/01 – Dia da Saudade;
30/01 – Dia da História em Quadrinhos;
31/01 – Dia Internacional do Mágico;
31/01 – Dia da Solidariedade;
01/02 – Dia do Publicitário;
02/02 – Dia do Agente Fiscal;
02/02 – Dia Mundial das Zonas Úmidas;
05/02 – Carnaval;
05/02 – Dia do Datilocopista;
06/02 – Dia do Agente de Defesa Ambiental;
07/02 – Dia do Gráfico;
11/02 – Dia Internacional do Enfermo;
11/02 – Dia do Zelador.

REUNIÃO DE HOJE:

COMPANHEIRISMO

REUNIÃO PASSADA:

Data: 22/1/2008

Assembléia Geral Ordinária

Revisão do Plano de Atividades e Revisão do Plano Orçamentário.

Mensagem do Presidente:

A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável" - Mahatma Gandh

Mesa da Presidência:

  1. José AugustoVéras da Silva;
  2. Antonio Fernando Rossi – RCSP-Vila Formosa;
  3. Eugenio Guadagnoli.

Visitantes:

§      Antonio Fernando Rossi – Presidente do RCSP-Vila Formosa;

§      Mario Lousada – RCSP-Penha.

Estatística:

Companheiros do clube             30

Convidados             0

Visitantes             2

Total de Presentes             32

Percentual provisório             74%

Presidência:

O Presidente José Augusto Véras da Silva:

·       Agradeceu ao companheiro José Lino de Caro  mestre cuca da noite;

§      Agradeceu ao companheiro Fernando Dias Aguiar Jr pelo relato das comissões;
§      Agradeceu ao companheiro Carlos Roberto Vaz de Paula, pela apresentação do relato da tesouraria;
§      Anunciou que no dia 24 será realizada a formatura de mais uma turma do IDEPA, ONG dirigida pelo nosso companheiro Sergio Contente. Parabenizou o companheiro pelo esforço e dedicação e conclamou a todos os companheiros para prestigiar o evento.

PRÓXIMA REUNIÃO:

Data: 12/02/2008 pois a reunião do dia 5 foi cancelada.

ATIVIDADES DAS COMISSÕES:

EXPEDIENTE DO COMPANHEIRISMO:

Coordenadores da Cozinha:

·        De hoje: Minoru Ueta;

·        05/02 – Carnaval;

·        12/02 – José Cláudio.

No Rotary Tatuapé, a cada semana, um dos companheiros é o coordenador da Cozinha.

Aniversariantes da Semana:

30- João Perez Filho.

Campanha de Selos Usados:

·          Assumpção  1.453
·          José Veras      593
·          Ordival Bordin      554
·          Sampaio   410
·          Carlos      390
·          Ricardo Thomaz    228
·          Eduardo Campofiorito      179
·          José Garcia Telles     149
J·          oão Perez                 136

·          Enéas      112
·          Edgard Garcia do Souto        95
·          José Lino 88
·          João Gavarnich  46
·          José Marcos      44
·          Ignácio      34
·          Edson        31
·          Ávila        27
·          Ronaldo Marques    24
·          Silvio        22
·          Ronaldo      20
·          Zizi  20
·          Gilson        17
·          Luiz Reck 13
·          Fernando  12
·          Eduardo Nadruz        11
·          Flávio 8
·          Paulo Roberto        7
·          Silvio 7
·          Cammarota  2
·          Teruya          1

Mais detalhes sobre a Campanha de Selos Usados no site:

www.rotary4430.org.br/selos

Telefone da Secretaria:

A partir de março:

2091-2159

Anotem nas suas agendas e Plano de Atividades.

NOTÍCIAS DOS DISTRITOS:

Seminário Internacional de Promoção da Imagem Pública de Rotary:

Nos dias 8 e 9 de fevereiro estará sendo realizado na cidade de Foz do Iguaçu – Hotel Borbon.

PROGRAMA:

Dia 8 – Sexta-feira:

13:15 – Hinos Nacionais do Brasil, Argentina, Canadá, Paraguai e Uruguai.

13:25 – Oração Ecumênica.

13:30 – Protocolo.

13:35 – Saudação do Governador Anfitrião.

13:40 – Palavras do Diretor Themistocles A Caldas Pinho.

13:55 – Palavras do Presidente Wilfrid Wilkinson.

14:25 – Palestra: As ferramentas disponíveis em Rotary para a comunicação eficaz. – EGD Carlos Hugo D´Amico.

15:10 – Grupos de Debates:

G-1 As ruas como local de comunicação social.

G-2 Como envolver os empresário rotarianos no esforço de divulgar Rotary?

G-3 Sou capaz de contribuir com o trabalho da Imagem Pública?

G-4 Pequenas idéias, grandes resultados.

G-5 Rotary, esse desconhecido.

15:55 – Intervalo para Café.

16:15 – Apresentação dos Relatores.

16:55 – Apresentação em forma de entrevista – Media training – O Rotary na telinha – Fernando Antonio Quintella Ribeiro – Distrito 4720.

17:40 – Palestra: A comunicação social na América Latina – unindo esforços na busca do discurso global – Benito Fleitas Guirland – Distrito 4840 – Paraguai.

18:25 – Encerramento do Primeiro Dia.

Programação Paralela – às 18:30, Plantio de uma árvore pelo Presidente Wilfrid Wilkinson na Praça do Rotary.

Dia 9 – Sábado:

8:05 – Abertura.

8:10 – Protocolo.

8:15 – Apresentação em forma de entrevista – Media training – Nas ondas do rádio – Denise Alves – Distrito 4410.

9:00 – Palestra: Impressos, a mensagem que fica, Luiz Carlos Ramos – Distrito 4430.

9:45 – Grupos de Debate:

G-6 Os trabalhos rotários na mídia – saindo do anonimato.

G-7 Comunicação on-line – vantagens e limites necessários.

G-8 Relações Públicas, instrumento de força na comunicação.

G-9 – Parcerias em comunicação.

G-10 Bolsistas e intercambistas, excelentes canais de comunicação.

10:30 – Intervalo para Café.

10:45 – Apresentação dos Relatores.

11:15 – Apresentação na forma de entrevista – Talk Show:

Bloco 1 – Governadora 2006-06 Célia Giay – Distrito 4820.

Bloco 2 – Governador 1996-97 Valdir L Pagnoncelli – Distrito 4640.

Bloco 3 – Governador 1996-97 Valdir L Pagnoncelli – distrito 4640.

Entrevistados: Governador 1994-95 Névio Úrio – Distrito 4640, companheiro Cláudio M Rossi – Distrito 2080 – It´palia e Willian Mickekbery – Distrito 511- EUA.

12:30 – Palavras do Governador Anfitrião.

12:40 – Palavras do Diretor Themistocles A Caldas Pinho.

12:55 -  Palavras do Presidente Wilfrid Wilkinson.

13:15 – Encerramento.

Visita do Presidente de RI a São Paulo:

Receberemos o presidente Wilfrid Wilkinson, do Rotary International, com um jantar no próximo dia 11/02 – segunda-feira, no salão nobre do Colégio Rio Branco.

Os convites estão sendo encaminhados aos clubes.

O governador Ronald D´Elia conta com a presença dos Presidentes Emoção, Governadores Assistentes, Instrutores Distritais Assistentes, demais membros da Equipe Distrital e companheiros em geral.

VAMOS PRESTIGIAR!

Dia do Rotary:

Reservem em sua agenda o dia 20 de fevereiro de 2008, às 19:00 horas, no Salão Nobre da Câmara

Municipal de São Paulo. Na oportunidade será realizada a Sessão Solene em homenagem ao Dia do Rotary".

VAMOS PRESTIGIAR!

A lei que cria o Dia do Rotary (Lei Municipal 9.976 de 04/10/1985) é de autoria do nosso sócio Honorário Alfredo Martins.

Conferência Distrital:

Nos dias 5 a 8 de junho estaremos em Águas de Lindoya.

Nesse ano, não há intermediação da governadoria na negociação com os hotéis de modo que os clubes devem entrar em contato direto com o hotel de preferência.


(continuação da matéria da capa)

Mais uma vez, cercado de grandes discussões e provocações é feita a escolha do Samba Enredo. Feita a escolha do Samba Enredo, a escola começa a trabalhar na confecção das fantasias, dos adereços e dos carros alegóricos.

Ao mesmo tempo, a Bateria, o Mestre-Sala e Porta-Bandeira, a Comissão de Frente e demais grupos começam a ensaiar os passos e as coreografias.

Há itens que contam pontos no desfile. Nesses, é preciso caprichar concentrando um grande esforço para inovar e causar um grande furor da torcida durante o desfile.

Depois de meses e meses de ensaio, já no mês de janeiro, agenda-se ensaios no local do desfile. Feitos os ensaios no próprio local do desfile, a Escola de Samba está pronta para o grande evento.

Mediante sorteios são determinadas a seqüência do desfile, isto é, a seqüência das escolas de sambas que irão desfilar. Em horário determinado, os componentes da Escola de Samba precisam estar reunidos em um local denominado CONCENTRAÇÃO, geralmente na cabeceira da pista de desfile. Qualquer atraso no início do desfile desconta pontos da escola.

Iniciado o desfile, membros coordenadores da escola determinam o ritmo do avanço, fazendo sinais para que as alas apressem ou diminuam a velocidade da marcha.

Ao longo do pista, JURADOS escolhidos pelos organizadores pontuam diversos quesitos da escola de samba.

A Escola de Samba tem uma certa duração para fazer o desfile. Havendo atrasos, haverá desconto de pontos.

O desfile termina em um local conhecido como DISPERSÃO.

OS QUESITOS QUE VALEM PONTOS NO DESFILE DA ESCOLA DE SAMBA

1 - FANTASIAS

Com base no enredo, são feitos os figurinos, os quais vão dar origem à criação artística que constitui a fantasia dos personagens do tema proposto. Os “destaques” são os personagens centrais do Enredo.

As fantasias de DESTAQUE, FIGURAS DE COMPOSIÇÃO e de outros componentes que venham sobre alegorias, pois estas estarão sendo julgadas como parte integrante das unidades alegóricas e, conseqüentemente, pelos jurados daqueles quesitos (Alegorias e Adereços). As fantasias das Comissões de Frente, dos Mestres Sala e Portas Bandeiras, pois estas estarão sendo avaliadas pelos jurados dos respectivos quesitos (Comissão de Frente e Mestre Sala e Porta Bandeira)

2 - EVOLUÇÃO

O jurado deverá observar A movimentação dos desfilantes e o andamento da dança e coreografia, os movimentos progressivos e contínuos, o ritmo do samba e de acordo com a cadência e marcação impostos pela Bateria.
Constitui deslize grave a abertura de claros (buracos) entre ou dentro de Alas, exceto por necessidades técnicas naturais, como, por exemplo, os espaços exigidos para: a exibição de Mestre Sala e Porta Bandeira, bem como passistas; coreografias especiais que exijam a existência de espaços físicos para tal (Ala de Passos Marcados, Grupos de Capoeiras, Comissão de Frente, etc).

3 - MELODIA

É a interpretação musical do Enredo, devendo ser observada a criatividade, a originalidade e a riqueza. A melodia é a segunda parte da Letra do samba e deve ser julgada pela audição, e não com os olhos no papel (Letra do Samba).

A melodia deve ser fundamentalmente valente e simples, para obrigar a escola a evoluir, simples para que os menos dotados musicalmente sejam capazes de cantar; possuir notas em passagens marcantes, justamente para facilitar o canto da escola.

4 - HARMONIA

É o perfeito entrosamento entre o ritmo (bateria), o canto (melodia) e a dança (evolução). 

Harmonia é a perfeição e, como tal, não admite hiatos, altos e baixos. Durante todo o desfile a Escola deve manter a mesma cadência, cantar com igual vigor e evoluir com a mesma garra; a quebra desse conjunto de fatores implicará na perda da Harmonia.
É fundamental observar se a Escola canta a melodia durante todo o tempo do desfile.

5 - ALEGORIA

É a representação plástica e ilustrativa do Enredo. 

As Alegorias de mão e os carros alegóricos são herança dos ranchos e das grandes sociedades (corsos). No início, as Alegorias eram obras realizadas por artistas populares, porém, com o crescente interesse pelos desfiles das escolas de samba, objetivando ainda a disputa dos títulos, elas procuram profissionalizar-se. Esses profissionais são atualmente os responsáveis pelo gigantismo dos desfiles.

As alegorias são criadas de acordo com a necessidade do Evento, com o objetivo de ilustra-lo e dar-lhe a beleza (necessários ao desfile). Existem quatro tipos de Alegorias, à saber:

Adereços de mão: São aquelas que os componentes carregam presas aos braços, que ajudam a "Evolução" da Escola (Ráfia). É facultado seu uso para a Escola.

Alegorias de mão: São as fixadas em pedaços de madeiras, carregadas pelos componentes, ilustrando o Enredo, sendo facultativo seu uso pela Escola.

Tripés ou Quadripés: São montados sobre três ou quatro rodas, respectivamente. Guardando as normas previstas no regulamento de Carnaval.

Carros Alegóricos: São considerados sobre chassis de automóveis, caminhões ou carretas, e também fazem parte do cenário ilustrativo do enredo, normalmente carregando destaques.

6 - COMISSÃO DE FRENTE

A apresentação da Comissão de Frente tem a função de saudar o público e pedir passagem para o desfile, considerando-se que a Comissão de Frente é o primeiro contingente humano e à pé a entrar na Avenida.

7 - BATERIA

O jurado deverá observar o "Andamento rítmico'", isto é, a manutenção regular e a sustentação da cadência dada pelo ritmo; a marcação firme e precisa, podendo ser variada e diversificada através de breques e/ou paradas, sendo que a volta à cadencia, corretamente , evidenciaria a versatilidade da bateria; constância e inalterabilidade do ritmo e a perfeita conjugação dos conjuntos dos sons emitidos pelo vários Instrumentos.

8 - LETRA DO SAMBA

É a composição musical; geralmente extraída de uma sinopse (síntese) do enredo, que vai representar a Escola, em forma de canto e ritmo na passarela. O carnavalesco e a comissão de carnaval preparam a sinopse do enredo e passem para ala de compositores. A eles caberá a difícil tarefa de criar a letra e a melodia do Samba Enredo.
Normalmente, são feitas nas quadras várias eliminatórias de Sambas Enredo, julgados pelos próprios componentes, determinando qual será o samba que representará a Escola nos desfiles.

9 - ENREDO (HISTÓRIA)

É a peça literária (tema Central) que, por meio de pesquisa, dá origem à montagem do Carnaval por uma Escola de Samba. O Enredo é a base de tudo. Dele são extraída a letra do samba, os figurinos, as alegorias, etc.

10 - MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA

O jurado deverá observar a apresentação dos fatores que balizam a análise da apresentação do mestre sala e da porta bandeira. A sua dança, considerando que não sambam,ou seja, executam um ritmo do samba, com passos e características próprias, com maneios e mesuras e giros, meias voltas e torneado observando-se a criatividade do casal com respeito á manutenção das tradições, o que equivale dizer não ser considerado malabarismo, e acrobacias, que nada tem a ver com essa dança. 

A harmonia do par que, com graça, leveza e majestade deve apresentar uma seqüência de movimentos coordenador, onde fique evidencia a apresentação intergrada do casal, nesse sentido.O Mestre Sala deve desenvolver gestos e posturas elegantes e corteses que demonstrem reverência à sua dama (a Porta Bandeira );constitui deslize a ocorrência de formas bruscas, vulgares e grosseiras de comunicação verbal e/ou gestual do casal, que, em nenhum momento, pode-se chocar corporalmente.
A postura com dignidade compatível com a função do casal esclarecendo-se que:
a)- A função do MESTRE SALA é cortejar e apresentar a Porta Bandeira, bem como proteger o pavilhão da agremiação; 
b)-A função da PORTA BANDEIRA é conduzir a apresentar o pavilhão da escola,sempre desfraldado e sem enrola-lo em seu próprio corpo ou deixá-lo sob a responsabilidade do Mestre Sala


MEU CAMINHO PARA ROTARY:

Semanalmente publicamos um pequeno trecho do livro de autoria de Paul Harris. Quem estiver interessado em todo o conteúdo, pode adquiri-lo na Sucursal de RI pelo código CD3-922A-EN.

CAPÍTULO XXVIII

Uma Comunidade Laboriosa

            O meu vale era auto-suficiente nos tempos da minha infância. As terras ao longo do rio eram férteis e as fraldas das montanhas circunjacentes ofereciam excelentes condições de pastagem. As pequenas indústrias baseavam-se na extração da madeira nativa, como matéria prima. Também a loja de ferragens achava, ali, o material apropriado para os cabos das ferramentas.

            A indústria de trenós encontrava os paus-d'óleo brancos, que também eram usados no fabrica de algumas peças de carros. Afinal as madeiras para todos os fins existiam ali. Até para a fabricação de gamelas, muito usadas pelas donas de casa.

            O velho Pratt, de uma só perna, fabricante de esquifes; o carpinteiro, o tanoeiro encontravam, abundantes, as madeiras mais próprias para os seus misteres. Havia, ainda, os melhores mármores e granitos do mundo, no alto das montanhas.

            Existira, há tempos atrás, uma olaria como também uma chapelaria e um forno de cal.

 

            Eu era menino, quando foi instalada uma fábrica de ferramentas, pelo Senhor Batcheller, que era dirigida pelos seus três filhos e um genro. O mais velho dos filhos vendeu a sua participação aos irmãos e associou-se  com uma empresa concorrente. Quebrou-se. Os irmãos permaneceram prosperando, confirmando a fábula da resistência dos gravetos quando num feixe. A empresa Batcheller empregava cem ou mais pessoas e as relações patrão-empregados eram notavelmente avançadas e sábias.

O abastecimento de lenha cortada nas dimensões próprias para o nosso fogo e suficiente para o ano todo, recebia, do meu avô, a mesma preocupação do de carne de porco e de gado, do de trigo em grão, do de farinha, do de melado. etc. Tudo o que o meu avô fazia era bem calculado e cuidadosamente planejado. Ele não aborrecia o varejista pois, de certa forma, o fora. Sempre que possível, preferia comprar o que necessitava a grosso e do próprio produtor. Não que ele tivesse qualquer prevenção com os intermediários mas confiava em que comprando diretamente do produtor seria mais vantajoso.

            A carteira de vovô era de camurça enleada por um longo tento do mesmo material em muitas voltas. O desenleá-la exigia tempo, que vovô aproveitava para considerar, com prudência, a verdadeira e real conveniência da compra, e, muitas vezes ganhava o dia nessa lucubração. Para ele, o processo de desenrolar o tento que envolvia a bolsa, o punha fora de conversa e a salvo de compromisso: eram momentos de graça.

Ele comprava lenha fraca e forte, de fazendeiros franco-canadenses que as extraiam das encostas das montanhas. Pagava aproximadamente 1,75 dólares por metro cúbico; no comprimento de 1,20 m, colocado em nosso depósito. Essa lenha, cortada em toretes para o fogão, triplicava o número de achas.

            A compra era feita no início do inverno e as entregas sem tempo definido. No entanto, antes do rigor do inverno, toda a lenha, de várias espécies vegetais, era transportada para o nosso depósito. A quantidade era, sempre, ao redor de 20 metros cúbicos, empilhada, medida, conferida. Tudo em ordem, vovô e o franco canadense iam para a cozinha para as cerimônias finais do negócio.

            Nenhuns deles sentava. Permaneciam em pé ao lado do fogão. Vovô apoiava o cotovelo sobre o reservatório de água quente: trocavam algumas palavras gentis, cabendo ao fazendeiro apenas 10 % da conversa, no seu inglês estropiado. No momento psicológico propício, vovô tirava a carteira, com deliberada lentidão, do canto noroeste do seu bolso traseiro e começava o processo do desenrolar o longo tento.

            Parecia-me que o franco-canadense se sentia inspirado e edificado por tomar parte naquela cerimônia que vovô armava para o pagamento. Se a importância fosse de milhões de dólares, o ato não seria mais solene e expressivo. Não me lembro de outro vermontense que tivesse um avô preocupado de guardar-se contra gastos supérfluos mas, na verdade quando se tratava de soltar dólares e centavos, qualquer deles se movimentava com notável preguiça.  

CONSELHO DIRETOR 2007-08

Presidente:

José Augusto Veras da Silva

COMISSÕES:

10 Vice Presidente:

Antonio Chiarotto Filho

Administração:

Fernando Dias Aguiar Jr

20 Vice Presidente:

Enéas Júlio Massaglia

Proj. de Prestação de Serviços:

Antônio Maria Rodrigues Ávila

10 Secretário:

Eugenio Guadagnoli

Desenvolvimento do Quadro Social:

Edson Dias Lamas

20 Secretário:

João Perez Filho

Fundação Rotária:

Edgard Garcia do Souto

10 Tesoureiro:

Carlos Roberto Vaz de Paula

Relações Públicas:

Ricardo Pereira Thomaz

20 Tesoureiro:

Eduardo A Ávila Nadruz

Último Ex-Presidente:

Minoru Ueta

Diretor de Protocolo:

Ordival Bordin

Presidente Eleito 2009-10:

Sebastião Osvaldo Dias

Presidente Eleito 2008-09:

José Lino de Caro

Comissão do Boletim:

Roberto Massaru Watanabe

Rotary Club de São Paulo – Tatuapé – Fundado em 10/03/1970

Rua Diamante Preto, 290 – CEP 03405-006
Telefone: (11) 6191-2159 – email: rotary.club@terra.com.br

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RMW\arquivos\boletins\b20080129.htm em 10/02/2008, atualizado em 10/02/2008.