Boletim Semanal Nº 39

Continuação da matéria de capa:

De acordo com uma antiga lenda chinesa do Século 3, um rei chamado Sukugen foi banido do país pelo envolvimento em um escândalo. Desgostoso ele se jogou em um lago, morrendo afogado, fato ocorrido exatamente no dia 5 de maio. Parentes e amigos, tristes com a perda do ente querido, seguiram a tradição religiosa e ofereceram comida às almas dos mortos, colocaram arroz dentro de um bambu, atirando-o dentro do lago.

As simbologias desta data ainda inclui o carvalho, que enquanto o broto de uma nova folha não nasce, a folha envelhecida não cai. A crença nipônica se baseia nas forças da natureza, assim, o carvalho é tido como uma árvore da boa sorte, que representa a continuidade na família.

RODA DENTADA OU RODA DENTEADA

O primeiro símbolo do Rotary International foi desenhado em 1905 pelo rotariano Montague Bear, um desenhista de Chicago. Era uma roda de carro que representava movimento e povo. Bear imaginava a evolução da civilização com trabalho e serviço em ação.

Com o tempo, os Rotarys adotaram a roda, proposta por Bear ou outra forma parecida.

Em 1922 se decidiu criar e desenvolver um emblema oficial do Rotary e em 1923 o esboço de uma roda com 24 dentes e seis raios foi adotada oficialmente.

Os dentes no exterior representam o trabalho coletivo.

Os seis raios, representam o movimento interno e o caminho do nosso Serviço Vocacional, através da representação do nosso número de membros, através do nosso sistema de classificação.

Assim mesmo, estes mesmos raios representam um caminho exterior da distribuição dos ideais rotários de serviço e a Prova Quádrupla, salientando a comunidade, vocações e negócios que nossos membros representam.

A Convenção Internacional de 1929 determinou que as cores azul e ouro seria as oficiais da organização.

As quatro partes entre os raios, representam as Quatro Avenidas de Serviço.

Algum tempo depois, engenheiros do Rotary, determinaram que um emblema não poderia ser eficaz, girando livremente. Por isto se agregou uma chave ao centro da roda significando que o giro era fruto de um trabalho obreiro e não aleatória.

A chave no centro é de grande importância, porque representa o membro Rotário individual que é um fator importante de cada Rotary.

Os membros de qualidade são as chaves, necessárias no centro, para fazer a roda se mover, por a energia em movimento e criar o poder para que o emblema faça seu trabalho.

Devemos compreender que a roda Rotária simboliza muito mais que um símbolo ou logotipo de um clube de serviço.

Representa o cuidar e compartilhar amizade, mais o compromisso de "você pode contar comigo". Retrata um "Dar de Si antes de pensar em Si".

A roda Rotária deve ser a "chave mágica" para abrir portas em todos os lugares e propiciar uma hospitalidade calorosa, sempre significando boas vindas e possibilidade de novas amizades.

Semanalmente publicamos um pequeno trecho do livro Meu Caminho para Rotary, de autoria de Paul Harris. Quem estiver interessado em todo o conteúdo, pode adquirir o livro na Sucursal de RI pelo código CD3-922A-EN.

Ninguém descreveu melhor do que David Grayson em seus livros "Friendly Road" e "Adventures in Contentment", a bênção que significa a vida no campo, quando a saúde física ou o cansaço mental nos aflige. É a minha opinião, porque já sofri o afastamento forçado do trabalho e o descanso obrigatório no campo. Jamais esquecerei que renasci da mãe natureza que me tomou nos braços, quando caí doente, mesmo amparado pela minha doce Jean.

Num dia, que nunca esquecerei, eu acabara de fazer uma palestra e me achava, ainda, em pé na tribuna, quando sofri um desmaio. Só me lembro de haver caído sobre o peitoril da tribuna e de haverem muitos corrido para amparar-me. Ataque cardíaco, dizem. O médico o diagnosticou e sentenciou que eu devia acertar minhas contas com a natureza.

Sonhei ansiosamente ir para o campo tão logo deixasse o hospital. Levaram-me ao Norte de Michigan, para o meio das colinas, dos lagos, dos riachos murmurantes, do canto dos pássaros e das folhas multicoloridas. É uma longa história eivada de altos e baixos, de avanços e recuos, de médicos e enfermeiras. Foram necessários 18 meses para que eu emergisse do negro e fundo buraco em que caíra. Mas, nesse período, descansei muito e recuperei-me. Seguiram-se 10 anos de atividade. Eu aprendera a descansar.

Regressei ao campo três vezes mais e voltei, sempre, recuperado. Foram aqueles períodos de repouso que me deram os dez anos de atividade. Setenta e cinco por cento dos meus colegas de turma, na Universidade de Iowa, já se passaram para o reino dos mortos. Dos vinte e cinco por cento restantes, provavelmente nenhum deles começou a vida com menos saúde e fortaleza física que eu e, provavelmente, nenhum tenha tido de suportar percalços de saúde. Na verdade só tenho que agradecer ao campo por ainda aqui estar.

CONSELHO DIRETOR 2007-08
Presidente:	José Augusto Veras da Silva	COMISSÕES:
1⁰ Vice Presidente:	Antonio Chiarotto Filho	Administração:	Fernando Dias Aguiar Jr
2⁰ Vice Presidente:	Enéas Júlio Massaglia	Proj. de Prestação de Serviços:	Antônio Maria Rodrigues Ávila
1⁰ Secretário:	Eugenio Guadagnoli	Desenvolvimento do Quadro Social:	Edson Dias Lamas
2⁰ Secretário:	João Perez Filho	Fundação Rotária:	Edgard Garcia do Souto
1⁰ Tesoureiro:	Carlos Roberto Vaz de Paula	Relações Públicas:	Ricardo Pereira Thomaz
2⁰ Tesoureiro:	Eduardo A Ávila Nadruz	Último Ex-Presidente:	Minoru Ueta
Diretor de Protocolo:	Ordival Bordin	Presidente Eleito 2009-10:	Sebastião Osvaldo Dias
Presidente Eleito 2008-09:	José Lino de Caro	Comissão do Boletim:	Roberto Massaru Watanabe
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