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Rotary International
Distrito 4430

 

HISTÓRIA DA PROVA QUÁDRUPLA

Em 1932, fui encarregado pelos credores da Club Aluminum Company, de evitar a falência e conseqüente fechamento da empresa. Atuava a mesma como distrubidora de utensílios de cozinha e de outros artigos para uso doméstico.

Achamos que era devedora de uma importância superior a US$ 400.000 acima do ativo total. Estava quebrada mas ainda vivia. Nessa ocasião, um banco de Chicago emprestou-nos US$ 6.100, parcos recursos com os quais deveríamos prosseguir operando.

Conquanto tivéssesmos um bom produto, nossos competidores também comerciavam com material de excelente qualidade e de marcas largamente anunciadas. Nossa empresa dispunha de ótimos empregados, mas a concorrência igualmente os possuía. E, além disso, se achavam, naturalmetne, em condições econômicas muito mais sólidas do que a nossa.

Com tremendos obstáculos e desvantagens a enfrentar, sentimos a necessidade de criar em nossa organização algo com que os competidores não contassem em idênticas proporções. Decidimos, então, que teria de girar em torno do caráter, da noção do dever e do espírito de servir do nosso pessoal. Determinamos principiar por selecionar cuidadosamente os nossos colaboradores e, em seguida, ajudá-los a se tornarem melhores homens e mulheres, à medida que avançassem nas suas carreiras.

Acreditávamos na "força da razão" e resolvemos tentar o máximo para que estivesse ela sempre do nosso lado. A indústria que nos consagrávamos, como acontecia com várias outras, tinha um código de ética, mas este era muito longo e quase impossível de ser memorizado e, portanto, impraticável.

Concluimos que precisávamos de um padrão simples para avaliar a correção de nossa maneira de proceder e que todos na empresa pudessem rapidamente lembrar-se. Entendíamos que o texto proposto não deveria apontar aos nossos empregados o que lhes competia fazer, porém dirigir-lhes perguntas que lhes facilitassem veririfar se os seus planos, normas e ações estavam certos ou errados.

Haviamos procurado nas plublicações disponíveis uma medida de ética curta mas não conseguimos encontrar uma satisfatória. Um dia, em julho de 1932, resolvi orar a prespeito do assunto. Naquela manhã, debrucei-me sobre a minha escrivaninha e pedi a Deus que nos ajudasse a pensar, falar e fazer oque fosse certo. Imediatamente peguei um cartão em branco e escrevi "A Prova Quádrupla" do que pensamos, dizemos ou fazemos, assim:

1 - É a Verdade:

2 - É justo para todos os interessados:

3 - Criará boa vontade e melhores amizades?

4 - Será benéfico para todos os interessaados?

Coloquei essa pequena sére de perguntas sob o vidro de miha mesa de trabaho e deliberei ensaiá-la por alguns dias, antesd ea abvordar o assunto com qualquer funcinário da empresa. O resultado foi deveras desencorajador. Por pouco não lancei-a na cesta de lixo> Logo no primeiro dia quando comparei tudo que passou pelas minhas mãos com a sua indagação inicial: "É a verdade?" Nunca me havia, até então, percebido de quanto estavba freqüentemente afastado da verdade e do número de inexatidões que figuravam nos documentos, cartas e propaganda da empresa.

Depois de cerca de dois meses de um sincero e constante empenho de minha parte, eu estava completametne convencido de seu valor e, ao mesmo tempo, imensamente humilhado, e às vezes desanimado, com o meu próprio desempenho como presidente da empresa. Tinha, entretanto, progredido bastante naquele propósito de respeitar o teste para jugar-me autorizado a mencioná-lo a meus asssociados. Discuti-o com os quatro chefes de departamento. Talvez seja útil conhecer qual a crença religiosa dos compromentes desse grupo: Um era católico, o segudno cristão cientista, o terceiro judeu ortodozo e o quarto presbiteriano.

Indaguei a cada um deles se notava lagum detalhe na Prova Quádrupla contrário à doutrina e aos ideais de sua particular devoção. Todos concordaram que o culto da veracidade, eqüidade, amistosidade e prestimosidade não só se ajustava a seus princípios mas que, se permanentemente observados nos negócios, essas virtudes lhes aseeguravam maior sucesso e aperfeiçoamento. Anuiram em averiguar se os planos normas, informes e publicidade do estabeleciemto se coadunavam com os ditames da Prova Quádrupla. Mais tarde pediu-se a todo o pessoal que decorasse e adotasse em suas relações com os demais.

A investigação da linguagem dos nossos anúncios, à luz da Prova Quádrupla, resultou na eliminação de asseverações cuja autencidade não podia ser demonstrada. Superlativos como "o melhor", "o maior", "o único", desapareceram de nossa propaganda. Como conseqüência, o público gradualmtne passou a depositar crescente fé no que declarávamos nos anúncios e a comprar mais das nossas mercadorias.

O uso ininterrupto da Provba Quádrupla levou-nos a alterar nossa orientação atinente às relações com os competidores. Abolimos de nossa literatura e reclames quaisquer cometários adversos ou prejudiciais aos produtos da concorrência. Quando se oferecia uma oportunidade de elogiar nossos colegas não hesitávamos s em fazê-lo. Assim, conquistamos sua consideração, respeito e amizade.

A obediência aos preceitos da Prova Quádrupla no trato com nossos empregados, fornecedores e clientes garantiu-nos a sua estima e boa vontade. Aprendemos que a afeição e confiança daqules com quem nos associamos são essenciais ao êxito duradouro dos negócios.

Graças ao leal esforço dos nossos servidores por mais de vinte anos, temos aproximado com firmeza dos alvos a que a Prova Quádrupla se propõe atingir. Fomos recompensados um cum contínuo aumento das nossas vendas e lucros, do qual participou a remuneração do pessoal. Falida em 1932, conseguimos atingir a atual situação com suas dívidas integralmetne saldadas, o pagamento de mais de um milhão de dólares a seus acionistas e um acervo superior a dois milhões. Todos esses resultados promanam de um investimento inicial de apenas US$ 6.100, da observância da Prova Quádrupla e do labor intenso de algumas dedicadas criaturas que acreditaram na bondade divina e atuaram sob a inspiração de elevados ideais.

Os dividendos intangíveis, derivados da adoção da Prova Quádupla, são ainda mais significativos do que os financeiros. Temos constantemnte visto crescerem, a nosso favor, a boa vontade, estima e confiança dos clientes, concorrentes e o públco em geral e, o que é mais valioso, assinalamos um grande aprimoramento dos predicados morais do nosso corpo de funcionários e empregados.

Descobrimos que não se pode aplicar incessantemente a Prova Quádrupla a todas as modalidades de contatos, no setor dos negócios, durante as oito horas por dia sem que se contraia o costume de consultá-la no curso da própria vida doméstica, social e cívica.

E, dessa forma, seremos melhor pai, melhor amigo e melhor cidadão.

Herbert J. Taylor

(extraído da publicação PA2-515-PO)

\4430\pqhistoria.htm em 19/08/2002, atualizado em 19/08/2002.