CARIMBO PADRÃO ou Identificadores de um Desenho |
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SUGESTÃO DE UM PADRÃO DE APRESENTAÇÃO DE DESENHOS
O engenheiro Roberto Massaru Watanabe, formado na USP –
turma de 1972 e que participou dos projetos das obras de porte da
engenharia nacional como a Rodovia dos Imigrantes, Sistema Cantareira de
Abastecimento de Água e as Hidrelétricas de Ilha Solteira Itaipú e Tucuruí, faz
uma releitura do Desenho Técnico incorporando as tecnologias desenvolvidas nos
últimos 30 anos como o CAD, a INTERNET e a ASSINATURA DIGITAL e apresenta uma
sugestão de lay-out de desenho que incorpore todos os novos identificadores.
1- DESENHO TÉCNICO:
Por definição, o Desenho Técnico é um desenho que representa a projeção de um
objeto sobre um plano. O plano pode ser uma folha de papel ou a tela do
computador.
Ao olhar para um desenho, o observador deve ter a impressão nítida de que está observando o objeto. Chamamos de Vista em Elevação.
2- DESENHO DE CORTES: Uma das evoluções do desenho é a possibilidade de representar “cortes” do objeto como se o objeto real tivesse sofrido um corte com uma faca.
Os cortes, que podem ser verticais, horizontais (planta) ou
inclinados, permitem a “visualização” do interior do objeto, facilitando a
compreensão dos espaços e a simulação da funcionalidade do objeto.
3- FINALIDADE DO DESENHO:
O desenho tem por finalidade mostrar ao observador como será, ou como ficará, o
objeto pronto, isto é, depois de construído (caso de uma casa ou edifício) ou fabricado
(caso de um motor de carro).
Para facilitar as análises e a compreensão dos espaços
interiores, devemos confeccionar diversos cortes e vistas mostrando os vários
aspectos do objeto assim como detalhes de partes, componentes e peças.
O tipo de corte, as vistas e as respectivas quantidades
vai depender da complexidade do objeto e da experiência do autor na interação
com os demais intervenientes do objeto.
Em projetos “pequenos” onde todos os intervenientes
especializados (fundações, arquitetura, ar condicionado, estrutura, dry-wall,
hidráulica, tratamento de água, etc.)
estão geograficamente localizados nas proximidades é fácil a compatibilização
pois basta, para isso, uma ou duas reuniões com a participação de todos. Entretanto, em projetos de maior
porte ou de maior complexidade onde os intervenientes, principalmente quando o
objeto requerer a participação de especialistas
Antigamente tais projetos requeriam viagens
internacionais para essas reuniões mas hoje, com a INTERNET não existe mais
a necessidade de deslocamentos físicos de uma cidade para outra.
4- OBSERVADORES:
Vários são os tipos de observadores interessados em ver, estudar e analisar
o
desenho.
Primeiro Observador:
O principal observador é o próprio projetista (pessoa
que faz a projeção do objeto) que está estudando o funcionamento ou o
comportamento e enfocando o objeto sob diversos aspectos de uso e de
funcionamento.
Fazendo diversas projeções ele analisa a interação entre
as diversas partes do objeto, como por exemplo, a interação do dormitório com a
sala ou como uma peça mecânica, como uma engrenagem, interage com as demais
peças da máquina.
Segundo Observador:
O segundo é o “dono” do objeto que numa casa, por exemplo, quer saber se os
espaços estarão suficientes para caber tudo que ele pretende colocar na casa ou
como será o funcionamento da casa no dia em que for realizada uma festa com
muitos convidados.
A
maior dificuldade do “dono” é não conhecer
interpretação de desenho técnico e certas convenções como linha cheia,
linha tracejada, área hachurada que o projetista precisa seguir conforme padrões
de normas nem sempre representa, na ótica do “dono” (geralmente leigo em
arquitetura ou engenharia), aquilo que ele deveria
compreender olhando o desenho. É comum proprietários reclamar, depois da casa
pronta, que a sala ficou muito grande ou que o quarto ficou muito pequeno. Para
facilitar esta visualização é comum confeccionar maquetes, isto é, uma miniatura
da casa.
Terceiro Observador:
O terceiro é aquele que participa da construção ou da
fabricação do objeto porém pertence a uma outra área de especialização.
Um desenho de Arquitetura,
por exemplo, interessa ao Hidráulico, ao Elétrico, ao Telecomunicações
que, obrigatoriamente, devem elaborar o
projeto de suas partes em perfeita compatibilidade com o Projeto de Arquitetura,
isto é, as instalações devem todas ficaram “bem embutidas” nas paredes definidas
pela Arquitetura.
O “mando” de um projeto vai depender da natureza do
objeto. Num projeto de uma residência, por exemplo, o "mando" é do Arquiteto e
os demais especialistam "tentam" embutir ou encaixar as suas partes eletrodutos,
tubos, etc. dentro das "estreitas" paredes enquanto que no projeto de uma Casa de Comando de uma Subestação, por exemplo, o
“mando” é do Elétrico que vai definir o tipo, dimensões, disposição e peso da
Mesa de Comando. Na sequencia vem a Arquitetura que deve abrigar tudo isso
debaixo de uma cobertura e ainda adicionar necessidades dos operadores como
copa, vestiários e instalações sanitárias e mais depois vem os projetistas das
instalações hidráulicas e elétricas.
Quarto Observador:
O quarto é o “executor”, o construtor, o pedreiro, o torneiro mecânico, enfim a
pessoa que irá transformar o desenho em objeto real.
Em teoria, estas pessoas deveriam ter formação em desenho técnico e ter conhecimento das convenções estabelecidas em normas, principalmente de símbolos gráficos, por exemplo, de tomadas elétricas, torneiras, armadura do concreto e demais componentes que fazem parte do objeto e que mostram as facilidades ou dificuldades de se viver naquela casa. Desenhos "simples" como os mostrados a seguir deveriam ser de fácil compreensão por qualquer trabalhador da construção mas isso nem sempre acontece.
Entretanto, nem sempre isso
acontece, principalmente no ramo da construção onde pessoas semi-analfabetas são
recrutadas como “oficial” encanador, eletricista, telhadista
e, na evolução, em pouco tempo passam a
ostentar honrosos e respeitáveis títulos como Mestre de Obras. O ideal é que
todos os profissionais tivessem um diploma do SENAI, por exemplo, que oferece
curso de Pedreiro, Carpinteiro, Encanador, Eletricista e até de Mestre de Obras.
Veja mais detalhes em
.
Então, a entrega do desenho ao executor deve ser feita,
sempre, pelo próprio autor do projeto que, na hora que faz a entrega ou após um prazo de leitura,
tome do executor a interpretação daquilo que ele tenha entendido e compreendido
a partir dessa leitura. Esta atitude evita a costumeira desculpa do tipo “EU
PENSEI QUE ...” sempre utilizada quando acontece uma falha construtiva, como se
uma compreensão diferente o isentasse da responsabilidade pela falha cometida.
5- FINALIZAÇÃO DO DESENHO:
A elaboração de um desenho é sempre um processo bastante interativo onde
diversas peças vão sendo encaixadas, por tentativa e erro, e se procura atender
a todas as necessidades e vontades dos intervenientes.
É claro que se der ouvidos a todos que participam da
elaboração do objeto o desenho nunca será finalizado pois sempre haverá algum
detalhe que alguém poderá pensar em melhorar.
Então deve haver um instante a partir do qual se cessa
as alterações, modificações, adaptações e compatibilizações para que o desenho
seja “LIBERADO” para a materialização, isto é, que o objeto seja fabricado ou
construído.
É o momento em que o Responsável pela Parte tratada no
desenho determina a sua finalização. Em algum canto do desenho deve ser colocada
esta informação e cópias do desenho “finalizado” devem ser distribuídas a todos
os intervenientes.
As Partes envolvidas no desenvolvimento do Projeto devem
ser comunicadas desta “finalização” e, dependendo da Área, a comunicação deve
ser respondida com um “de acordo”. Por exemplo, no projeto de uma subestação
elétrica, o desenho de Arquitetura que define as dimensões da sala e outros
detalhes deve receber o “de acordo” da Elétrica demonstrando que a sala tem as
dimensões mínimas para caber a Mesa de Comando.
Para as demais Partes que participam do projeto esta
“finalização” é o “start” para dar início aos seus respectivos desenhos
(Hidráulica, Telefonia, etc.)
Os identificadores necessários são os seguintes, já
apresentados na forma de Legenda, popularmente conhecido como Carimbo:
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA: Importante é informar com clareza quem é o "dono" que contratou o projeto. Nem sempre é o proprietário que contrata um projeto, podendo ser contratado pelo empreiteiro, pelo incorporador, etc.
ENDEREÇO: Importante é colocar o endereço completo de forma inequívoca. Pode acontecer de uma construtora querer utilizar o projeto do prédio em outro local (para economizar o custo do projeto). Pior é quando além de fazer este uso ilegal ainda por cima não comunica o autor.
NATUREZA: Informa a natureza do desenho, se de arquitetura, se de estrutura, se elétrico, hidráulico, telefonia, etc.
PARTE DA OBRA: O setor ou o pavimento, ou a parte da obra.
CONTEÚDO DO DESENHO: Qual o conteúdo do desenho. No desenho elétrico há plantas com a localização das peças, há diagramas e pode haver isométricos.
SELO: O "dono" do desenho, geralmente o autor do projeto deve colocar seu selo, também conhecido como Logotipo ou Logomarca. Eu, por exemplo, tenho o seguinte selo onde é apresentado, além do nome completo, a qualificação profissional e o número de registro no CREA:
DESENHO: Quem fez o desenho. Eu posso ser o autor do projeto mas o desenho pode ter sido feito por um cadista, sob minha supervisão.
DATA: Dia, mês e ano em que o desenho foi finalizado.
NÚMERO: Número do desenho no meu sistema de numeração de desenhos. Posso ter um sistema geral de numeração única como também posso ter um sistema de numeração por obra ou por ano.
FOLHA: Um certo desenho pode ser desdobrado em várias folhas. A forma de um andar, por exemplo, pode não caber por completo numa única folha - então vamos separar em várias formas, todas sob um mesmo número de desenho.
REVISÃO: O número da revisão do desenho.
O quadro com a identificação principal deve ser colocado no desenho em posição estratégica de tal forma que seja visível mesmo quando o desenho esteja dobrado no tamanho A4.
6- REVISÃO DE UM DESENHO:
MAS a vida é dinâmica e muitas alterações podem ser
necessárias depois que o desenho foi finalizado pois ao se desenvolver as outras
Partes aspectos novos podem surgir ou passar a ser considerado no projeto
obrigando ao desenho já “finalizado” a entrar no processo de revisão.
REVISÃO é a atividade por que passa um desenho para sofrer adaptações, alterações e
modificações perante fatos novos que venham a surgir não só no desenvolvimento
das demais partes (elétrica, hidráulica, etc.) como também devido ao lançamento
de um modelo novo de produto, ou surpresas provenientes da obra em execução,
mudança de prioridade, etc.
A revisão de um desenho pode até implicar na elaboração
de um Novo Desenho tamanha sejam as alterações necessárias.
Mesmo quando as alterações sejam pequenas todo o processo de compatibilização com os desenhos de todas as área envolvidas deve ser realizado.
, considerando eventuais dificuldades que uma
determinada área possa vir a ter para adaptar seus desenhos às alterações
determinadas pela Revisão.
ASSINATURA DO DESENHO:
Todo e qualquer desenho, legalmente conhecido como "peça gráfica" deve, obrigatoriamente, ser assinado e não basta colocar um rabisco qualquer em qualquer parte do desenho.
De acordo com o artigo 14 da Lei Federal 5.194 de 24 de dezembro de 1.966:
Art. 14. Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos, pareceres, laudos e atos judiciais ou administrativos, é obrigatória além da assinatura, precedida do nome da emprêsa, sociedade, instituição ou firma a que interessarem, a menção explícita do título do profissional que os subscrever e do número da carteira referida no Ed. extra 56.
Art. 56. Aos profissionais registrados de acôrdo com esta lei será fornecida carteira profissional, conforme modelo, adotado pelo Conselho Federal, contendo o número do registro, a natureza do título, especializações e todos os elementos necessários à sua identificação.
§ 2º A carteira profissional, para os efeitos desta lei, substituirá o diploma, valerá como documento de identidade e terá fé pública.
§ 3º Para emissão da carteira profissional os Conselhos Regionais deverão exigir do interessado a prova de habilitação profissional e de identidade, bem como outros elementos julgados convenientes, de acôrdo com instruções baixadas pelo Conselho Federal.
Além da Lei 5.194 existe uma outra lei, também federal, que obriga os profissionais da engenharia e arquitetura a fazer uma comunicação, denominada "anotação", ao Conselho informando ter assumido a responsabilidade de um trabalho de arquitetura ou de engenharia.
Veja artigos da Lei Federal 6.496 de 7 de dezembro de 1.977:
Art 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART).
Art 2º - A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia.
Desse modo, para que o desenho tenha validade legal, deve ser assinado e nessa assinatura devem figurar obrigatoriamente:
1- O nome completo do profissional que assina. Não é permitido uma outra pessoa assinar. Coisas do tipo "por/" é terminantemente proibida.
2- O título profissional escrito na forma completa, por exemplo "Engenheiro Civl", não sendo aceito abreviaturas do tipo "eng.civil" ou simplesmente "engenheiro". Além disso, sendo um Título Profissional as palavras devem ser iniciadas por letras maiúsculas.
3- O número do registro no Conselho;
4- O número da anotação da responsabilidade junto ao Conselho. No CREA é conhecido como ART - Anotação de Responsabilidade Técnica e no CAU é conhecido como RRT - Registro de Responsabilidade Técnic.
Veja um exemplo:
Firma TAL Ltda (se a
contratada for pessoa jurídica)
Roberto Massaru Watanabe
(nome completo do profissional)
Engenheiro Civil
(título do profissional)
CREA
060036232-1 (número de registro no coselho)
ART 000000000-0
(número da anotação)
Engenheiro Civil
CREA 060036232-1
T 000000000
Outros dados, embora não façam parte de obrigações previstas em lei é adequado fazer constar junto à assinatura do desenho que são:
A NATUREZA do trabalho e a ATIVIDADE desenvolvida:
Veja, como curiosidade, o quadro da Natureza:
A1001
- Edificio De Madeira P/ Fins Residenciais A1002
- Edificio De Madeira P/ Fins Comerciais A1003
- Edificio De Madeira P/ Fins Industriais A1004
- Edificio De Madeira P/ Fins Especiais A1005
- Edificio De Madeira Para Fins Diversos A1006
- Edificio Alvenaria P/ Fins Residenciais A1007
- Edificio De Alvenaria P/ Fins Comerciais A1008
- Edificio De Alvenaria P/Fins Industriais A1009
- Edificio De Alvenaria P/ Fins Especiais A1010
- Edificio De Alvenaria P/ Fins Diversos A1011
- Ed.De Materiais Mistos E Esp.P/Fins Res. A1012
- Ed.De Materiais Mistos E Esp.P/Fins Com. A1013
- Ed.De Materiais Mistos E Esp.P/Fins Ind. A1014
- Ed.De Materiais Mistos E Esp.P/Fins Esp. A1015
- Ed.De Materiais Mistos E Esp.P/Fins Div. A1016
- Sist.De Pre-Fabric.Em Moradia Economica A1017
- Edificios Residenciais A1018
- Conjuntos Arquitetonicos A1019
- Arquitetura De Interiores A1020
- Monumentos A1021
- Paisagismo Para Edificios A1022
- Galpao A1023
- Ginasio De Esportes A1024
- Igreja A1025
- Auditorio, Teatro Ou Cinema A1026
- Hotel Ou Motel A1027
- Hospital A1028
- Decoracao A1029
- Acessibilidade A1099
- Serv. Afins E Correlatos Em Edificacoes A1101
- Desmembramento A1102
- Remembramento A1103
- Loteamento A1104
- Assentamento Urbano A1105
- Cidade Nova A1106
- Desenvolvimento Fis.-Territorial Urbano A1107
- Desenvolv. Fisico-Territorial Regional A1108
- Desenvolv. Fisico-Territorial Setorial A1109
- Infra-Estrutura Urbana A1110
- Equipamento Urbano A1111
- Parques E Jardins A1112
- Paisagismo A1113
- Acessibilidade A1199
- Servicos Afins E Correlatos Em Urbanismo A1201
- Estrutura De Concreto Armado A1202
- Estrutura Metalica A1203
- Estrutura Argamassa Armada A1204
- Estrutura De Madeira A1205
- Estrutura De Concreto Pre-Moldado
A1206 - Lajes Pre-Fabricadas A1207
- Concreto Usinado A1208
- Pre-Moldados De Concreto A1209
- Estrutura De Material Sintetico A1210
- Casca A1211
- Painel A1212
- Silo A1213
- Estrutura Em Arco A1299
- Serv.Afins Correl.Em Estrut. E Concretos A1301
- Aquaduto Ou Adutora A1302
- Saneamento A1303
- Rede De Agua A1304
- Rede De Esgoto A1305
- Emissario Submarino A1306
- Estacao Tratamento De Agua A1307
- Estacao Tratamento De Esgoto A1308
- Estacao Tratamento Efluentes Industriais A1309
- Lagoa De Estabilizacao A1310
- Estacao Elevatoria A1311
- Estacao De Tratamento De Lixo A1312
- Limpeza Urbana A1313
- Tratamento De Residuos A1314
- Barragem De Concreto A1315
- Barragem De Terra A1316
- Diques A1317
- Rede De Aguas Pluviais A1318
- Galeria Pluvial A1319
- Tanques Ou Reservatorios Em Aco A1320
- Tanques Ou Reservat. Em Concreto Armado A1321
- Tanques Ou Reservat.Em Fibras Sinteticas A1322
- Piscinas A1323
- Impermeabilizacao A1324
- Canais A1325
- Rede Hidro-Sanitaria A1399
- Serv. Afins E Correlatos Em Saneamento A1401
- Rodovia A1402
- Ferrovia A1403
- Hidrovia A1404
- Metro A1405
- Aeroporto A1406
- Pavimentacao Asfaltica A1407
- Pavimentacao De Concreto A1408
- Pavimentacao De Lajotas A1409
- Pavimentacao De Paralelepipedos A1410
- Calcamento Com Pedras A1411
- Tuneis (Transportes) A1412
- Pontes, Viadutos Ou Elevadores De Concr. A1413
- Pontes, Viadutos Ou Elevadores Metalicos A1414
- Pontes De Madeira A1415
- Porto A1416
- Dragagem A1417
- Atracadouro A1418
- Oleoduto A1419
- Gasoduto A1420
- Retificacao De Rios E Canais A1421
- Obras Submarinas A1422
- Transporte Rodoviario De Carga A1423
- Transporte Rodoviario De Passageiros A1424
- Transporte Ferroviario A1425
- Transporte Hidroviario A1426
- Transporte Maritimo A1427
- Transporte Aereo A1428
- Sinalizacao A1429
- Bueiros A1430
- Trafego A1431
- Transito A1432
- Acessibilidade A1499
- Serv. Afins E Correlatos Em Transportes
|
A1501
- Fundacoes Profundas A1502
- Fundacoes Superficiais A1503
- Estaqueamento A1504
- Terraplenagem A1505
- Drenagem A1506
- Irrigacao A1507
- Obras De Protecao De Encostas A1508
- Muros De Contencao A1509
- Terra-Armada A1510
- Tuneis (Obras Em Terra E Terraplenagem) A1511
- Galerias A1599
- S.Afins E Correl.Obr.Em Terra E Terrapl. A1601
- Usinas De Concreto A1602
- Central De Britagem A1603
- Exploracao De Pedreiras A1604
- Usinas De Asfalto A1605
- Usinas De Solos A1699
- Serv. Afins E Correl. Em Unidades Ind. A1701
- Astronomia A1702
- Geodesia A1703
- Aerofotogrametria A1704
- Topografia A1705
- Batimetria A1706
- Geologia A1707
- Geotecnia A1708
- Sondagem A1709
- Prospeccao A1710
- Perfuracao De Pocos A1711
- Cartografia A1712
- Cubacao De Jazidas A1713
- Meio Ambiente A1714
- Meteorologia A1715
- Hidro-Geologia A1716
- Hidrologia A1717
- Avaliacao Economica De Projetos A1718
- Ensaios De Solo A1719
- Ensaios De Materias A1720
- Obra De Cunho Artistico A1721
- Desenho Industrial A1722
- Comunicacao Visual A1799
- Servico Nao-Relacionado A1801
- Epi- Equip. De Protecao Individual (Nr6) A1802
- Riscos Quimicos (Nr9) A1803
- Riscos Fisicos (Nr9) A1804
- Atividades Insalubres (Nr15) A1805
- Atividades Perigosas (Nr16) A1806
- Prot.Contra Incendio E Catastrofes(Nr23) A1807
- Equipamentos De Seguranca Do Trabalho A1808
- Instalacoes De Seguranca Do Trabalho A1899
- Serv.Afins E Correl. De Seg. Do Trabalho A2001
- Antena A2002
- Antena Parabolica A2003
- Antena Coletiva A2004
- Cableagem Telefonica Predial A2005
- Central De Comunicacoes Telex A2006
- Central De Telecomunicacoes A2007
- Central Telefonica Privativa A2008
- Circuito Fechado De Tv A2009
- Comunicacao A2010
- Porteiro Eletronico/Interfone A2011
- Radiofusao Sonora A2012
- Radiofusao De Sons E Imagens A2013
- Sistemas De Comunicacoes A2014
- Sist.De Radio Para Comunicacoes Privadas A2015
- Sistemas De Telecomunicacoes A2016
- Sonorizacao A2017
- Telecomunicacao A2018
- Telefonia A2019
- Telegrafia A2020
- Televisao A2021
- Tubul.P/Ant.Col.,Parabol.Ou Ant.P/Aplic. A2022
- Rede Telefonica Interna A2023
- Rede Telefonica Externa A2024
- Rede Externa Para Dutos Para Telefonia A2025
- Tubul.Telefon. Residenc., Predial E Com. A2026
- Tubul.P/Porteiro Eletronico Ou Interfone A2099
- Serv.Afins E Correl.Em Comun.Ou Telecom. A2101
- Controle Eletrico A2102
- Controle Eletronico A2103
- Sistema De Comando A2104
- Sistema De Controle Eletrico A2105
- Sistema De Controle Eletronico A2106
- Sistema De Protecao A2107
- Sistema No-Break A2199
- Serv. Afins E Correl. Em Controle A2201
- Distribuicao De Energia Eletrica A2202
- Rede De Distribuicao De Energia Eletrica A2203
- Sistema De Distrib. De Energia Eletrica A2204
- Subestacao De Energia Eletrica A2299
- Serv.Afins E Correl.Dist.Energ.Eletrica A2301
- Alarme A2302
- Apar.Eletr.Ou Eletron.P/Fins Ind. Ou Com A2303
- Apar.Eletr. Ou Eletron.P/Fins Ind.Ou Com A2304
- Ap.Eletri/Eletro-Terrap/Eletroq-Uso Tecn A2305
- Equipamento De Comunicacao Ou Telecomun. A2306
- Equipamento Eletrico A2307
- Equipamento Eletrico De Baixa Tensao A2308
- Equipamento Eletrico De Alta Tensao A2309
- Equipamento Eletrico Para Veiculo A2310
- Equipamento Eletronico A2311
- Quadro Comando A2312
- Relogio Sincronizado A2313
- Sinalizacao A2314
- Para-Raios A2399
- S.Afins E Correl.Em Equip. El.Ou Eletron A2401
- Geracao De Energia Eletrica A2402
- Sistema De Geracao De Energia Eletrica A2499
- S.Afins E Correl.Em Gerac.De Energ.Eletr A2501
- Motores Eletricos A2502
- Transformadores A2503
- Reguladores A2504
- Retificadores A2599
- Serv. Afins E Correl. Em Maquinas Eletr. A2601
- Componentes Eletricos A2602
- Componentes Eletronicos A2603
- Materiais Eletricos A2604
- Materiais Eletronicos A2699
- S.Afins E Correl.Em Mat.Eletr.Ou Eletron A2701
- Medicao Eletrica A2702
- Medicao Eletronica A2703
- Sistema De Medicao Eletrica A2704
- Sistema De Medicao Eletronica A2799
- S.Afins E Correl.Em Med.Eletr.Ou Eletron A2801
- Equipamento (Processamento De Dados) |
A2802
- Sistema (Processamento De Dados) A2803
- Programa (Software) A2804
- Circuito (Hardware) A2805
- Rede Eletrica Para Informatica A2806
- Climatizacao A2899
- S.Afins E Correl. Em Processam. Da Dados A2901
- Linha De Transmissao De Energia Eletrica A2902
- Sistema De Transmissao De Energia Eletr. A2903
- Fator De Potencia A2904
- Iluminacao A2905
- Inst. Eletr. Em Alta Tensao P/Fins Ind. A2906
- Inst.Eletr.Em Alta Tensao Para Res./Com. A2907
- Inst. Eletr. Em Baixa Tensao P/Fins Inds A2908
- Instal.Eletr.Em Baixa Tensao P/Res./Com. A2909
- Fator De Demanda
A2910 - Carga Instalada A2999 - Serv.Afins E Corr.C/Transm.E Ut.En.Elet. A3001
- Aeronaves E Seus Componentes A3002
- Maquinas, Motores E Equipamentos A3003
- Inst. Inds. E Mecanicas Para Aeronaves A3004
- Infra-Estrutura Aeronautica A3005
- Oper. Trafego E Serv.Com.De Transp.Aereo A3099
- Servs. Afins E Correlatos Em Aeronautica A3101
- Instalacoes Industriais E Mecanicas A3102
- Plantas De Fabricas; Lay Out A3103
- Processos Mec.De Conformacao,De Usinagem A3104
- Estruturas Mecanicas A3105
- Inst.Fluido Canal. (Agua,Ar,Vapor,Gases) A3106
- Instalacoes De Glp,(Gas Canalizado) A3107
- Instalacoes De Vapor De Agua A3108
- Maquinas Em Geral A3109
- Maquinas Para Ind. De Alimentos A3110
- Maquinas Para Ind. De Madeira A3111
- Maquinas Para Ind. De Plasticos A3112
- Maquinas Para Ind. Mobiliaria A3113
- Maquinas Para Ind. De Celulose E Papel A3114
- Maquinas Para Ind. Textil A3115
- Equipamentos Mecanicos E Eletromecanicos A3116
- Elevadores A3117
- Escadas Rolantes A3118
- Veiculos Automotores A3119
- Retifica De Motores A3120
- Regulagem De Bomba Injetora A3121
- Sist.De Prod.Transmissao E Util.De Calor A3122
- Gerador De Vapor (Caldeiras) A3123
- Vasos (Recipientes) Sob Pressao A3124
- Extintores-Ensaio Hidrostatico A3125
- Aquecedor Solar A3126
- Gaseificador A3127
- Sist. De Refrigeracao E Ar Condicionado A3128
- Ar Condicionado A3129
- Camaras Frigorificas A3199
- Servicos Afins E Correlatos Em Mecanica A3201
- Embarcacoes E Seus Componentes A3202
- Maquinas E Motores Maritimos A3203
- Equipamentos Para Embarcacoes A3204
- Instalacoes Industriais E Mecanicas A3205
- Diques E Porta-Bateis A3206
- Trafego E Serv. De Com. Transp.Hiviarios A3299
- Serv. Afins E Correlatos Na Area Naval A3301
- Industria Textil A3302
- Produtos Texteis A3399
- Serv. Afins E Correlatos Em Area Textil A3401
- Processos Metalurgicos A3402
- Instalacoes Destinadas A Ind.Metalurgica A3403
- Equipamentos Destinados Ind.Metalurgica A3404
- Beneficiamento De Minerios (Metalurgia) A3405
- Produtos Metalurgicos A3499
- Serv. Afins E Correlatos Em Metalurgia A4001
- Plano De Pesquisa Mineral A4002
- Relatorio De Pesquisa Mineral A4003
- Licenciamento Mineral A4004
- Lavra De Minas A4005
- Plano De Aproveitamento Econ. De Jazida A4006
- Relatorio Anual De Lavra A4007
- Beneficiamento De Minerios(Miner.E Geol) A4008
- Abertura De Vias Subterraneas A4009
- Captacao De Aguas Subterraneas A4099
- Servicos Afins E Correlatos Em Mineracao A4101
- Jazidas Petroliferas A4102
- Transportes De Petroleo A4103
- Industrializacao De Petroleo A4199
- Servicos Afins E Correlatos Em Petroleo A5001
- Ind.De Produtos De Minerais N/Metalicos A5002
- Industria De Papel, Papelao E Celulose A5003
- Industria De Borracha A5004
- Industria De Couro, Peles E Assemelhados A5005
- Industria Quimica A5006
- Industria De Perfumaria, Saboes E Velas A5007
- Ind. De Produtos De Materias Plasticas A5008
- Industria Textil A5009
- Industria De Produtos Alimentares A5010
- Industria De Bebidas A5011
- Industria Do Fumo A5012
- Refino Petroleo E Destilacao De Alcool A5013
- Industria De Calcados A5099
- Servicos Afins E Correlatos A6001
- Elaboracao De Eia/Rima A6002
- Plano De Recuperacao De Area Degradada A6003
- Auditoria Ambiental A6004
- Assessoria Ambiental A6005
- Comissao Tec.De Garantia Ambiental-Ctga A6006
- Garantia Ambiental - Ctga A7001
- Reg.De Imoveis Qto As Normas D Seguranca A7002
- Reg. De Imoveis Qto As Normas De Acessibilidade A7003
- Avaliacao Destinado A Instituicoes Financeiras |
C1001
- Agroindustria C1002
- Agrometeorologia C1003
- Agropecuaria C1004
- Agrostologia C1005
- Alimentos C1006
- Ambientes Estuarinos C1007
- Apicultura C1008
- Aquicultura C1009
- Avicultura C1010
- Benefic. Classific.Dos Produtos Vegetais C1011
- Beneficiamento Do Pescado C1012
- Beneficiamento Dos Produtos Animais C1013
- Biometria C1014
- Bovinocultura Do Corte C1015
- Bovinocultura Do Leite C1016
- Bromatologia C1017
- Bubalinocultura C1018
- Capineiras C1019
- Caprinocultura C1020
- Climatologia C1021
- Conservacao Dos Produtos Animais C1022
- Conservacao Dos Produtos Vegetais C1023
- Conservacao Dos Rec.Naturais Renovaveis C1024
- Conservacao E Tecnologia De Sementes C1025
- Constr.P/Fins Florestais E Inst.Complem. C1026
- Constr.P/Fins Rurais E Suas Inst.Complem C1027
- Controle E Erosao C1028
- Controle A Poluicao Dos Rec. Naturais C1029
- Corretivos C1030
- Credito Rural C1031
- Credito Rural Para Fins Florestais C1032
- Criacao De Camaroes C1033
- Cultura Da Soja C1034
- Cultura De Batata C1035
- Cultura De Cana De Acucar C1036
- Cultura De Mandioca C1037
- Cultura De Riqueza Biologica Dos Mares C1038
- Cultura Do Alho C1039
- Cultura Do Arroz De Sequeiro C1040
- Cultura Do Arroz Irrigado C1041
- Cultura Do Feijao C1042
- Cultura Do Fumo C1043
- Cultura Do Milho C1044
- Cultura Do Tomate C1045
- Cultura Do Trigo C1046
- Cunicultura C1047
- Cursos De Agua C1048
- Defensivos Agricolas C1049
- Defesa Sanitaria Florestal C1050
- Defesa Sanitaria Vegetal/Fitossanidade C1051
- Drenagem De Solos C1052
- Ecologia C1053
- Economia Rural C1054
- Economia Rural Para Fins Florestais C1055
- Edafologia C1056
- Enleivamento C1057
- Ensilagem C1058
- Expurgo C1059
- Extracao Vegetal C1060
- Fenacao C1061
- Fertilizantes C1062
- Floricultura C1063
- Forragicultura C1064
- Fruticultura Temperada C1065
- Fruticultura Tropical C1066
- Hidraulica Agricola C1067
- Implementos Agricolas C1068
- Implementos Florestais C1069
- Informatica Agricola C1070
- Invetario Florestal C1071
- Irrigacao C1072
- Jardins C1073
- Lagos C1074
- Levantamento Florestal C1075
- Loteamentos Para Fins Rurais C1076
- Manejo Florestal C1077
- Mecanizacao Na Floresta C1078
- Mecanizacao Rural C1079
- Melhoramento Animal C1080
- Melhoramento Florestal C1081
- Melhoramento Vegetal C1082
- Microbiologia Agricola C1083
- Nutricao Animal C1084
- Olericultura C1085
- Ordenamento Florestal C1086
- Outras Atividades Da Picuaria C1087
- Outras Culturas Perenes C1088
- Outras Culturas Temporarias C1089
- Ovinocultura C1090
- Parques C1091
- Pastagens C1092
- Pesca C1093
- Piscicultura C1094
- Plasticultura C1095
- Producao De Fertilizantes Organicos C1096
- Producao De Mudas C1097
- Producao De Plantas Medicinais C1098
- Producao De Sementes C1099
- Produtos Florestais-Sua Industrializacao C1100
- Produtos Florestais-Sua Tecnologia C1101
- Pulverizacao Aerea C1102
- Quimica Agricola C1103
- Racoes E Nutricao Animal C1104
- Ranicultura C1105
- Receituario Agronomico C1106
- Recursos Naturais Agricolas C1107
- Recursos Naturais Renovaveis C1108
- Reflorestamento C1109
- Saneamento Agricola C1110
- Sericicultura C1111
- Servico De Dedetizacao E Expurgos C1112
- Silvimetria C1113
- Suino Cultura C1114
- Tecnol. Da Transferencia De Laticinios C1115
- Tecnologia Da Transformacao De Acucar C1116
- Tecnologia Da Transformacao De Amido C1117
- Tecnol. Da Transformacao De Destilados C1118
- Tecnologia Da Transformacao De Oleos C1119
- Tecnologia Da Transformacao De Vinhos C1120
- Topografia Para Fins Rurais C1121
- Topografia C1122
- Utiliz. Da Riqueza Biologica Dos Mares C1123
- Utilizacao De Florestas C1124
- Utilizacao Do Solo C1125
- Zimotecnia C1126
- Zootecnica C1127 - Agricultura Familiar |
Veja, como curiosidade, o quadro da Atividade:
1
- Análise 2
- Avaliacao 3
- Arbitramento 4
- Assessoria 5
- Assistencia 6
- Analise/Classificacao 7
- Coordenacao 8
- Consultoria 9
- Cargo e funcao 10
- Controle de Qualidade 11
- Conducao de Trabalho Tecnico 12
- Conducao de Equipe de Instalacao 13
- Desenho Tecnico 14
- Direcao de Obra 15
- Divulgacao Tecnica 16
- Estudo |
17
- Especificacao 18
- Estudo de Viabilidade Tecnica-Economica 19
- Ensino 20
- Ensaio 21
- Extensao 22
- Elaboracao de Orcamentos 23
- Execucao 24
- Execucao de Instalacao 25
- Execucao de Obra 26
- Experimentacao 27
- Fiscalizacao de Obra 28
- Instalacao de Equipamento 29
- Laudo 30
- Levantamento 31
- Mensuracao/Locacao
|
32
- Montagem 33
- Manutencao ou Reparo 34
- Operacao 35
- Orientacao Tecnica 36
- Planejamento 37
- Projeto 38
- Pericia 39
- Parecer Tecnico 40
- Pesquisa 41
- Padronizacao 42
- Producao Tecnica e Especializada 43
- Servico Tecnico 44
- Supervisao, Regularizacao, Legalizacao 45
- Vistoria 46 - Inspecao 99
- Outras |
NOTA IMPORTANTE: Os quadros acima estão apresentados somente como um exemplo. A definição dos códigos é de atribuição exclusiva do CREA, no caso de trabalhos de engenharia e do CAU, no caso de trabalhos de arquitetura e são dinâmicos ao longo do tempo de modo que caso o internauta deseje o código da Natureza ou da Atividade deve consultar o site dos respectivos Conselhos.
Bem, então o Quadro de Assinaturas vai presisar ter mais algumas informações. Veja como exemplo como ficaria a identificação de minha participação num determinado projeto:
Roberto Massaru Watanabe
Engenheiro Civil
CREA
060036232-1
ART 000000000-0
Natureza A1201 (estrutura de concreto armado)
Atividade: 37 (projeto)
Atividade: 27
(fiscalização de obra)
NÃO ACEITE QUALQUER TRABALHO DE ENGENHARIA OU DE
ARQUITETURA EM QUE NÃO CONSTE TODOS OS DADOS JUNTO COM A ASSINATURA DO AUTOR,
pois tratam de questões postas como sendo "obrigatórias" numa lei federal de
modo que um desenho apresentado ou anexado em um processo judicial será
simplesmente anulado e excluído da lide pois o desenho não obedece uma lei
federal e é como uma nota falsa, um dinheiro falso, e em vez de prender quem
praticou a falsificação (assinou mas não especificou qual é a atividade), podem prender você
(que recebeu o desenho) sob a acusação de receptação de
mercadoria ilegal.
O desenho assim revisado vai precisar:
Apresentar no Quadro de Revisões os motivos que levaram
à necessidade da Revisão.
Receber o DE ACORDO ou o APROVADO das áreas que dão a
palavra final sobre determinados detalhes do desenho.
Receber o CIENTE das áreas cujos desenhos,
necessariamente, terão que entrar para um processo de revisão para adequar-se às
alterações.
Estas decisões devem ser incorporadas no próprio desenho
numa área ao lado do Carimbo. Veja um exemplo de localização dessas áreas:
O campo PARTE identifica a parte ou setor ou especialidade envolvida na obra ou edifício que foi analisada, por quem e a postura dele. Assim, pode identificar se a parte é a Elétrica, de Telefonia, a Estrutura, as Fundações, etc.
O campo PROV identifica a providência tomada pelo responsável, isto é, que tomou ciência, isto é, está ciente. Não significa que ele concorde ou aprove, apenas está ciente. Outra providência é estar DE ACORDO, isto é, concorda. No caso de um desenho de ESTRUTURA o arquiteto pode estar DE ACORDO ou pode APROVAR as medidas indicadas no desenho de forma, conforme a importância das medidas. Num projeto em que as medidas e dimensões forem críticas, isto é, se houver alguma diferença o equipamento não vai caber no espaço, é necessário o arquiteto APROVAR o desenho de estrutura. Uma situação muito comum é o caso da instalação de um cofre pesado que será sustentado por uma viga que passa EXATAMENTE por baixo onde é imprescindível a aprovação da locação do cofre pelo arquiteto no desenho de estruturas onde, eventual conflito de interesses, pode ocorrer em projetos "dinâmicos" com muitos vai-e-vens em que ora o cofre estava numa posição, ora em outra e não fica claro em que versão ou revisão foi baseado o projeto estrutural. Nestes casos, além da amarração nos quadros de revisão é importante referenciar, isto é, anotar na REFERÊNCIA do desenho de estruturas o número do desenho e respectiva revisão do desenho de arquitetura em que se baseou o desenho de estruturas.
Na correria em que costumam ser feitos os desenhos, toda essa amarração parece muita "frescura" mas depois que o prédio cai a separação das responsabilidades fica muito facilitada.
A criação da ICP-Brasil no ano de 2001 trouxe grandes
facilidades na obtenção de assinaturas, seja de APROVAÇÃO ou mesmo de CIÊNCIA
pois um exemplar produzido a partir do desenho DWG num desenho PDF, que é o
formato universal (Portable Document Format), tem trânsito livre pela INTERNET
em todo o mundo,
permite a aposição da Assinatura Digital Certificada de diversas pessoas num
mesmo documento.
O arquivo eletrônico, em formato PDF, deve ser enviado, sucessivamente, a cada um dos que devem assinar o desenho para ser aposto (colocado) no quadro próprio a ele destinado a sua Assinatura Digital Certificada conforme normas da ICP-Brasil, definida pela Medida Provisória 2200-2 de 24/08/2001. Deste modo, em alguns minutos é possível obter as assinaturas de todos os envolvidos na elaboração de um desenho, não importando em que lugar o mundo eles estejam. Até durante uma viagem aérea internacional é possível assinar um documento, bastando que a aeronave permita baixar o desenho PDF no seu tablet.
Situação parecida encontramos na tramitação de documentos legais como o Termo de Recebimento de Obras ou Serviços, documento de emissão obrigatória nos contratos sob a Lei 8666/93 mas de difícil obtenção pois a empreiteira pode ter sua sede num estado, a contratante em outro estado e a obra em outro estado ainda e as idas e vindas do SEDEX (Serviço de Encomenda Expressa Nacional[) pode demorar semanas importantes em que a empreiteira precisa pagar os funcionários mas ainda não recebeu da contratante e o capital de giro seja de obtenção dificultosa nos bancos.
O Quadro de Assinaturas poderá ter envolvidos diferentes
em cada Revisão, quando consideramos o tipo de alterações que foram
introduzidas. Assim, numa determinada revisão, a Arquitetura entra com um
APROVADO, na outra não participa e numa outra entra com um CIENTE.
Para facilitar a montagem de um padrão seu de desenho
técnico, anexamos um exemplar PDF e também um exemplar DWG para que possa ser
copiado e adaptado com a sua logomarca e outras características pessoais.
No arquivo DWG, tanto a parte descritiva como também a de assinaturas estão TRIMcadas para facilitar a COpiagem. Caso seu software tenha a facilidade de "BLOCO" vai facilitar a ampliação dos quadros de Revisão e de Assinaturas.
Parte relativa à descrição:
Parte relativa às assinaturas:
Por falar em Assinatura Digital Certificada, mesmo
depois de passados mais de 15 anos da implantação da ICP-Brasil, ainda
encontro, em minhas Palestras e Cursos,
Arquitetos e Engenheiros que não possuem ainda o seu Token, cuja validade é de 3 anos.
Verifique se a assinatura certificada ainda está dentro do prazo de validade.
Se
você ainda não sabe o que vem a ser uma Assinatura Digital Certificada, veja
detalhes no site:
http://www.ebanataw.com.br/roberto/pericias/certificacaodigital.html
Para fazer um download do arquivo PDF do modelo sugerido, clique aqui .
Para fazer um download do arquivo DWG do modelo sugerido, clique aqui .
NORMAS APLICÁVEIS A DESENHOS:
NBR-6492 Representação de Projetos de Arquitetura.
NBR-8196 Emprego de
escalas em desenho técnico.
NBR-8402 Execução de caracter para escrita em
desenho técnico.
NBR-8403 Aplicação de Linhas (tipos e larguras) em Desenhos.
NBR-10068 Folha de desenho - Leiaute e dimensões.
NBR-10126 Cotagem em
desenho técnico.
NBR-10582 Apresntação de folha para desenho técnico.
NBR-10647 Desenho Técnico.
NBR-13142 Dobramento de cópias de desenho técnico.
|
NOTA: Este site é mantido pela equipe do engenheiro Roberto Massaru Watanabe e se destina principalmente para estudantes. Pelo caráter pedagógico do site, seu conteúdo pode ser livremente copiado, impresso e distribuido. Só não pode piratear, isto é, copiar e depois divulgar como se fosse de sua autoria.
Revisão com a colaboração do engenheiro eletricista Alexandre Oliveira em 28/12/2018.
ET-10\RMW\CarimboPadrao.htm em 23/01/2016, atualizado em 28/12/2018 .