Pessoa_327.gif (14435 bytes)

TREINAMENTO DE CAPACITAÇÃO ROTÁRIA

Características de Aprendizado de Adultos

Compreender as características do aprendizado de adultos o ajudará a elaborar um treinamento mais apropriado e e.caz. Adultos aprendizes:

Treinamento de adultos

Tenha em mente as características de aprendizados de adultos ao desenvolver um treinamento. O RI prefere usar discussões em grupo para permitir que os participantes exponham suas experiências e aprendam com o restante dos presentes. Este método possibilita que exerçam controle sobre seu próprio aprendizado.

Ao elaborar um treinamento lembre-se:

Como Maximizar a Retenção dos Conhecimentos Adquiridos

Conhecer as características e necessidades dos participantes é somente um elemento de treinamento e.caz. É também essencial fornecer as informações de modo que o máximo possível de conceitos seja retido por todos.

No gráfico abaixo pode-se ver que a exclusiva utilização de palestras não é o meio mais e.caz de ensino. Se os participantes forem capazes de aplicar em exercícios práticos o que aprenderam, há maior probabilidade de que se lembrarão do conteúdo. Prover-lhes a oportunidade de ensinar outros também ajuda na retenção de conhecimentos.

Embora nem todo tópico possa ser aplicado em exercícios práticos, procure incluir nos eventos de treinamento atividades que forneçam aos participantes oportunidades de trabalhar com seus companheiros e empregar o que aprenderam.

Muitos dos guias para instrutores incluem atividades para ser desenvolvidas em grupo, que reforçam a memorização dos conceitos-chave.

Taxa de Retenção

ATIVIDADE TAXA DE RETENÇÃO
O que ouvimos 10%
O que lemos 20%
O que vemos 30%
O que vemos e ouvimos 50%
O que dizemos 80%
O que dizemos enquanto agimos 90%

 

Como Facilitar o Aprendizado

Os guias para instrutores geralmente sugerem o método de grupos de discussão, onde os participantes respondem questões que dependem de conhecimentos e experiências. Ao facilitar estas discussões, o instrutor deve ser .exível, permitindo debates internos no grupo ao mesmo tempo em que, por meio de perguntas, direciona o evento aos resultados desejados.

A função do facilitador

O processo de facilitação de discussões tem o propósito de favorecer a troca de idéias entre participantes. Os facilitadores não devem expor opiniões próprias, pois sua função primária é orientar e monitorar o debate entre os integrantes do grupo. Um bom facilitador:

Para ser e.caz como instrutor, comece projetando uma imagem positiva aos participantes. O interesse deles pelo assunto apresentado e a habilidade de reterem informações e aplicarem o que for aprendido é in.uenciado pela percepção que possuem da competência, credibilidade e entusiasmo do instrutor. A atitute deste pode inspirar ações e compromissos ou criar passividade e apatia.

Para que o facilitador seja considerado bem-sucedido, a discussão deve ter mostrado:

Ritmo das discussões

O ritmo das discussões tem impacto direto na e.cácia do treinamento. Quando é muito lento e tempo demasiado é gasto na análise minuciosa de alguns tópicos, o treinamento pode ser concluído sem que vários pontos tenham sido abordados. Quando for muito rápido, os comentários são feitos tão concisamente que o grupo conclui o treinamento tendo analisado cada tópico somente superficialmente. O nível de experiência em um grupo modula a velocidade das discussões. Se os participantes não conhecerem muito bem o assunto, forneça-lhes mais dados para que a atividade dure todo o tempo a ela reservado.

Perguntas bem formuladas podem ser usadas para controlar o ritmo.

 

Direcionamento de Discussões

As seguintes técnicas podem ser usadas para esclarecer e manter as discussões enfocadas, aumentar a participação e administrar o progresso da sessão.

Para incentivar o envolvimento de um participante mais calado:

Para incentivar a troca de experiências pessoais:

Para chamar atenção a assuntos ainda não considerados:

Uso construtivo de con.itos:

Para testar a força de um ponto de vista:

Para evitar que alguns participantes dominem a discussão:

Para manter o debate dentro da programação:

Para sugerir a necessidade de encerrar a discussão:

 

Técnicas de Questionamento

Discussões abertas entre os participantes geralmente é um processo natural, mas algumas vezes o instrutor precisa fazer perguntas para incentivar participação ou ilustrar conceitos.

Guias para instrutores utilizam questões direcionadas a todos os presentes e elaboradas para gerar respostas diversas.

A importância de fazer perguntas

Fazer perguntas é uma das melhores maneiras de se controlar o andamento e o conteúdo de uma discussão. Formular questões aos participantes ajuda a:

As questões formuladas podem permitir que os participantes façam relatos ou exigir deles uma resposta objetiva. Perguntas objetivas pedem respostas particulares e diretas, e perguntas narrativas, que podem ter mais de uma solução, buscam opiniões, idéias e alternativas diversas. Esta última pode aumentar o envolvimento do grupo e fomentar debates internos.

Técnicas de questionamento

Os seguintes métodos podem ajudá-lo a utilizar questões pessoais e/ou inclusas nos guias de instrutores para direcionar a discussão.

Escreva a pergunta em .ipchart ou em transparência, de modo que seja visível para todos. Esta técnica ajuda a manter o enfoque pois permite que os participantes releiam a pergunta durante o debate.

Devolva ao grupo uma pergunta colocada por um participante. Por exemplo: “Esta é uma boa questão. Como o restante do grupo resolveria este problema?”

Faça uma pergunta diretamente a certa pessoa como maneira de dar início à discussão, redirecionar a conversa ou chamar a atenção do participante. Seja cuidadoso para não usar esta técnica muito freqüentemente, ou a sessão se tornará uma série de perguntas e respostas. Em primeiro lugar formule a pergunta e depois diga o nome da pessoa, para assegurar que todos re.itam sobre o tópico.

Sugira que a pessoa que fez a pergunta dê sua opinião sobre o assunto. Coloque a questão ao grupo para comentários adicionais.

Redirecione para outro participante a pergunta que foi formulada. Esta técnica incentiva discussões e, ao mesmo tempo, faz a correlação com questões anteriores. A pergunta pode ser repassada a um participante que sabidamente possui conhecimento sobre o assunto.

Ocasionalmente, é aconselhável que o próprio instrutor responda algumas perguntas. Por exemplo, se souber a resposta a alguma questão, poderá intervir para economizar tempo ou prevenir possíveis informações erradas. Lembre-se que também poderá dar uma opinião pessoal, depois que os participantes expressarem suas próprias.

Ao responder perguntas, especialmente as que possibilitam narrativas, os participantes podem se distanciar do tópico. Para chamar a atenção de volta ao assunto, pergunte ao grupo se a questão original foi respondida adequadamente, ou faça outra pergunta para levar o grupo de volta ao tópico. Outra maneira é comentar: “Nós nos afastamos do tópico inicial. É importante regressar ao assunto original.”

 

Métodos de Treinamento

Utilizar diferentes métodos educativos ajuda a manter o interesse dos participantes, sendo alguns deles mais apropriados para certos tópicos ou atividades.

A eficácia de cada uma dessa técnicas depende da platéia e do conteúdo da sessão.

Coleta aleatória de idéias (Brainstorming)

Os participantes contribuem com idéias diversas em resposta a determinada questão ou situação. Todas as idéias e soluções são registradas, não importando quão impraticáveis ou estranhas pareçam. Esta técnica incentiva e estimula o pensamento criativo. Os instrutores não devem julgar ou opinar sobre as idéias geradas.

Discussões relâmpagos

Grupos grandes são divididos em grupos menores, compostos de duas a seis pessoas, para discutir ou realizar uma tarefa em curto período de tempo. O representante de cada um deles relata as decisões ao grupo principal quando todos voltam a se reunir. A estratégia incentiva participação e concentração.

Estudos de caso

O instrutor descreve uma situação real ou .ctícia que faz com que os participantes conheçam outras facetas do assunto em questão. É reservado tempo para que o grupo encontre soluções. Estudos de caso podem ser apresentados por intermédio de material impresso, dramatização, TV ou vídeo. Este método permite que os participantes pratiquem as habilidades que aprenderam no treinamento.

Demonstrações visuais

Vídeos podem mostrar aos participantes o método mais apropriado para atuar ou proceder. Após seu término, o instrutor deve permitir que o grupo faça uma representação do que aprendeu. Este método é mais adequado para as pessoas que são aprendizes visuais.

Treinamento à distância

São usados materiais (impressos, áudio, vídeo, computador, etc.) para transmitir informações a pessoas, que devido a circunstâncias geográ.cas ou de tempo, estão impossibilitadas de comparecer ao local do treinamento. As avaliações podem ser feitas por meio de teste auto-aplicável ou enviando exercícios resolvidos ao instrutor.

Exercícios

Os participantes resolvem exercícios aplicativos, elaborados para facilitar a compreensão de assuntos especí.cos. Este método é mais adequado para as pessoas que são aprendizes ativos.

Palestras

As informações são repassadas através de apresentação oral bem planejada. Palestras permitem que o instrutor tenha total controle da situação, com participação limitada da audiência, por isso, são mais e.cazes quando usadas em conjunção com outro método.

Painéis

Painéis aproveitam a experiência e conhecimentos de seus integrantes, os quais podem fazer observações pessoais curtas ou discutir um tópico especí.co como grupo. Após suas colocações e um intervalo para preparação, há um período reservado para perguntas e respostas.

Perguntas e respostas

Os participantes têm a oportunidade de fazer perguntas sobre o assunto apresentado. Este método é mais proveitoso se usado no .nal de uma sessão.

Dramatização

Participantes podem improvisar e atuar como atores de peça de teatro para demonstrar uma idéia ou situação especí.ca. Esta técnica funciona melhor em grupos pequenos, onde os participantes não se sentem tão inibidos.

Fonte: Conners, T.D. (1995) The Volunteer Management Handbook. John Wiley & Sons, Inc.

 

Dicas de Apresentação

Geralmente o mensageiro é tão importante quanto a mensagem. Sua competência, credibilidade e entusiasmo in.uenciam o interesse dos presentes pelo treinamento e a capacidade que terão de reter e aplicar o que aprenderam.

Estabelecimento de vínculo com os participantes

Para abrir uma via de comunicação com os presentes, procure:

Ciladas em apresentações

Comunicação não-verbal pode variar dependendo das pessoas e culturas, mas as seguintes ciladas podem fazer com que o instrutor seja menos e.caz, tanto ao passar informações quanto ao facilitar discussões:

• Cacoetes verbais

O uso excessivo de expressões como “um”, “ahn”, “né” pode distrair os participantes e reduzir o poder de autoridade do orador, além de fazê-lo parecer despreparado para a tarefa.

• Cacoetes gestuais

Gestos podem ser úteis para enfatizar alguns pontos, mas abusar deles pode distrair os ouvintes. Evite repetir constantemente os seguintes movimentos:

• Problemas de edição

Palavras com erros de ortogra.a em transparências, materiais informativos ou folhetos de programação maculam a credibilidade do apresentador. Recheque todos os materiais e transparências antes de usá-los.

• Falar muito depressa

O palestrante que fala rápido demais pode frustrar os participantes, e tende a ser visto como pessoa nervosa. Procure falar pausadamente para que os ouvintes acompanhem seus pensamentos e tenham tempo para fazer anotações.

Varie a cadência da voz, fale mais devagar quando quiser dar ênfase a pontos mais importantes. Seja energético e dinâmico, falando claramente e em voz alta o su.ciente para que todos os presentes o escutem.

• Dar as costas à platéia

Se estiver usando retroprojetor, lousa ou .ipchart, não dê as costas aos participantes. Ao fazer referência a alguma imagem, .que a um ângulo de 45 graus da platéia.

• Consulta constantemente o guia do instrutor ou suas anotações

Ler diretamente do guia entediará os participantes e fará com que sintam que o treinamento é irrelevante. Conheça com antecedência os tópicos que serão discutidos e, no início da sessão, ajuste-os aos conhecimentos e experiências dos presentes.

 

Comunicação Não-Verbal

Pesquisadores especializados em comunicação não-verbal descobriram que 7% da atitude de uma pessoa é percebida através do que diz verbalmente, e 93% pelo que demonstra não-verbalmente. Desses 93%, cerca de 38% são atribuídos a entonações vocais e 55% a expressões faciais. Esses números mostram a importância do uso de comunicação não-verbal em treinamentos.

Características e qualidades de voz

Entonação, in.exão, cadência e volume têm impacto nas palavras que usamos. Se está alegre, sua voz pode mostrar essa alegria. Se está entediado, amedrontado ou inseguro, esses sintomas podem ser percebidos pelos ouvintes.

Expressões faciais

A expressão facial dos participantes indica se não estão de acordo com uma declaração, não entendem certa colocação ou têm algo a dizer. A expressão facial do instrutor pode mostrar interesse ou preocupação, mesmo que este não o expresse oralmente.

Silêncio

Permanecer quieto em frente do grupo de discussão no começo da sessão pode ser uma maneira e.caz de mostrar que está na hora de começar. O silêncio após a formulação de uma pergunta permite que os participantes se preparem mentalmente para responder. Em algumas culturas, se os participantes conhecem o assunto em pauta, é considerado apropriado permanecer em silêncio.

Olhar

Contato visual — olhar ou não olhar para a pessoa — pode ajudar o instrutor a controlar alguém que esteja falando demais ou afetar a maneira como é visto pelos participantes. Um estudo feito nos Estados Unidos apontou que os palestrantes considerados sinceros pela audiência .zeram contato visual 63% do tempo, e os considerados hipócritas, 20%.

Posição na sala

Sua posição na sala pode afetar o andamento do treinamento. O instrutor que cumprimenta as pessoas à porta do recinto ou que .ca em pé na frente da sala antes do início da sessão passa uma mensagem de segurança e controle da situação. Aproximar-se do participante pode indicar interesse, e afastar-se, que talvez deseje ouvir a opinião de outra pessoa.

 

Métodos para Compartilhar Informações

O método que selecionará para transmitir informações dependerá em grande parte dos objetivos da sessão ou do treinamento e do conhecimento dos participantes, este determinado por processo de identi.cação de necessidades. Por exemplo, se for veri.cado que o público-alvo pouco sabe sobre determinado conceito, terá que dedicar mais tempo para apresentá-lo. Por outro lado, se os participantes conhecem bem um tópico, menos tempo deve ser reservado para prover informações e mais para que estes troquem idéias sobre suas experiências e conhecimentos relacionados ao assunto.

Troca de informações (discussão)

Em exercícios de troca de informações, os participantes são solicitados a contar suas experiências pessoais relacionadas a problemas diversos. Por ter base em casos reais, os pontos-chave são ilustrados de modo realístico e signi.cativo.Esta oportunidade de comparar diferentes abordagens acaba motivando meios criativos para resolver outros assuntos. Por exemplo, durante o PETS, os presidentes de clube têm a chance de falar sobre suas experiências bem-sucedidas em recrutamento de novos sócios. Ao discutir enfoques diferentes, poderão encontrar soluções inusitadas para problemas antigos.

Este método é o mais usado nos guias para instrutores do Rotary International. As sessões desses materiais são escritas em forma de discussões orientadas por instrutores. Para obter mais informações, consulte “Como Facilitar o Aprendizado” na página 38 e “Técnicas de Questionamento” nas páginas 40 e 41.

Criação própria de informações

A criação própria de informações é o método mais ativo de aprendizado e, portanto, o que provavelmente faz com que os participantes lembrem-se mais do que lhes foi ensinado. A maioria dos treinamentos do Rotary possui uma sessão de de.nição de metas relativas às atribuições do cargo, na qual os participantes trabalham juntos aplicando seus conhecimentos e habilidades, e criando suas próprias informações.

Fornecimento de informações (palestra, demonstração, apresentação audiovisual)

Neste método, o instrutor fornece informações aos participantes. Este tipo de .uxo é mais e.caz quando informações novas devem ser repassadas em detalhes. Por exemplo, se a Fundação Rotária lança um novo programa, a maioria das informações são novas e, portanto, devem ser apresentadas aos participantes de maneira clara. Como o aprendizado neste caso é passivo, tente incluir um período para perguntas e respostas ou estimular discussão em grupo, para mantê-los interessados e assegurar que reterão os conceitos.

 

Layout das Salas

A maneira como uma sala é arrumada pode incentivar cooperação ou reforçar hierarquias. Selecione entre os seguintes layouts aquele que melhor corresponde às metas da sessão, número de participantes, conteúdo da programação e equipamentos a ser utilizados.

Sala de aula

Este layout clássico permite que os participantes tomem notas e participem de exercícios em grupo. É usado principalmente para palestras, apresentações ou demonstrações.

Formato em U

Este arranjo informal é mais adequado para grupos menores, permitindo que os participantes façam anotações e participem de discussões em grupo. O formato em U incentiva a participação e facilita o movimento do instrutor entre os presentes. É recomendado principalmente quando o intuito é facilitar discussões.

Mesa redonda

Este arranjo funciona melhor quando exercícios em grupo constituem a maior parte do treinamento.

Conferência / Quadrado

Este layout incentiva as discussões em grupo e permite que os participantes assumam posição central nas atividades.

Anfiteatro

Este arranjo é apropriado para palestras a grupos maiores ou sessões plenárias.

Espinha de Peixe

Este layout permite que os participantes sentados no fundo da sala tenham uma boa visão de todos e sintam-se mais envolvidos no treinamento.

 

Antes do evento, con.rme que o local pode acomodar as exigências de layout do treinamento.

Verifique pessoalmente se as instalações e os equipamentos são adequados.

Na mesa, reserve o espaço de cerca de 1 metro para cada participante (por exemplo, coloque duas cadeiras em uma mesa que tem 2 metros).

 

Técnicas de Gerenciamento de Tempo

Gerenciamento de tempo é importante nos eventos rotários, pois os sócios participam desses treinamentos durante seu tempo livre. O controle eficaz de tempo evita que os participantes se sintam sobrecarregados, entediados ou frustrados.

Com um pouco de planejamento e preparação, o ritmo do evento pode ser administrado adequadamente, mantendo os participantes atentos e entusiasmados. Esteja sincronizado com os presentes. Faça perguntas freqüentemente para medir seu nível de conforto e compreensão. Altere o andamento do treinamento se for necessário. Segue abaixo uma lista de situações causadoras de perda de tempo, e como resolvê-las.

Causas de Perda de Tempo Solução

Começar atrasado Comece o treinamento no horário indicado na programação. Se nem todos os participantes retornaram, inicie uma discussão ou atividade que não exija que todos estejam presentes.

Começar uma atividade quanto os participantes estão confusos sobre o que devem fazer Forneça instruções claras aos participantes. Se forem de difícil compreensão, imprima-as e as distribua com antecedência. Para certi.car-se de que compreenderam, peça a um dos presentes que repita as instruções orientativas.

Registrar pontos da palestra no flipchart enquanto os participantes esperam Prepare os .ipcharts com antecedência. Se necessário, peça que um voluntário o ajude durante as discussões.

Distribuir materiais informativos para cada participante Prepare pacotes de materiais informativos com antecedência. Se possível, inclua-os no material de inscrição, distribua-os antes do início da sessão, ou peça a alguns participantes que o ajudem a distribuí-los durante o treinamento.

Demonstrar passo a passo uma tarefa ou processo discutido durante a sessão Mostre somente partes que sejam novas ou essenciais para a compreensão geral do participante.

Permitir que os subgrupos relatem uma a uma suas repostas ao restante dos participantes Forneça papel de .ipchart e canetas para os que os grupos registrem suas respostas. Peça que cada grupo apresente apenas um ponto de seu parecer.

As demais respostas podem ser dispostas e discutidas concomitantemente.

Permitir discussões extensas que se afastam dos assuntos principais Volte à matéria inicial, mas encoraje aqueles que foram interrompidos a expressar suas opiniões em discussões subseqüentes ou durante o intervalo.

Esperar que participantes se apresentem como voluntários Durante os intervalos, recrute voluntários. Convoque pessoas quando não houver voluntários.

Requisitar idéias ou perguntas de um grupo cansado Forneça uma lista de possíveis comentários e sugestões, pois pode servir de base para os participantes.

 

Além das técnicas listadas acima, dispor a programação em uma das paredes e deixar um relógio em local visível pode ajudar a controlar o tempo.

Programação na parede

Antes do início do evento, escreva numa folha de .ipchart a programação da sessão de maneira simples e legível. Pode ser interessante lê-la para os participantes antes de iniciar o treinamento. Embora isto seja um pouco demorado, faz com que todos se conscientizem do que deve ser cumprido naquele período e acabará por economizar tempo. Tente ao máximo cumprir a agenda, redirecionando os participantes ao tópico original sempre que necessário.

Relógio

Para manter o andamento da sessão dentro do esperado, esteja sempre ciente do horário. Mantenha um relógio visível, mas não necessariamente aos participantes. Um cronômetro pode ser particularmente útil durante sessões de treinamento. No entanto, olhar constantemente para o relógio pode demonstrar impaciência ou tédio, portanto, seja discreto ao fazê-lo. Se estiver usando um relógio de pulso, tire-o e coloque-o sobre o pódio ou mesa, de maneira que possa vê-lo facilmente.

 

Distribuição de Materiais aos Participantes

Os materiais informativos podem ser distribuídos antes do evento, no ato de registro, na primeira sessão, ou após o término do treinamento.

Distribuição de materiais antes do evento

A vantagem desta opção é que os participantes têm a oportunidade de ler o material com antecedência e estar mais preparados para o treinamento. A distribuição antecipada, que pode ser feita por correio ou e-mail, é mais adequada quando há muitas informações a ser transmitidas. A desvantagem são os custos referentes à remessa e a possibilidade de os participantes esquecerem de levar seus exemplares ao treinamento. Para contornar este problema, leve consigo exemplares extras.

Distribuição de materiais durante o evento

Está opção funciona melhor para atividades especí.cas, como estudos de caso ou exercícios em grupo, quando é melhor não preparar os participantes com antecedência. A desvantagem é que estes não tem a oportunidade de ler o material antes do treinamento. Contudo, o instrutor tem mais tempo de preparar os materiais e pode fazer grande economia em despesas de correio. Além disso, a distribuição no próprio local assegura que todos tenham seus exemplares em mãos no treinamento.

Distribuição de materiais após o evento

Esta opção é melhor para dados originados durante o treinamento. A desvantagem é que materiais recebidos após o evento têm menos chance de ser lidos. Quer escolha fazer a distribuição com antecedência, no local ou após o evento, é extremamente importante que os materiais sejam organizados de maneira a ser facilmente consultados. Pastas são uma boa opção, pois os materiais informativos podem ser divididos por assunto, além de permitir que páginas sejam adicionadas e removidas pelo usuário, conforme necessário.

Ao preparar os materiais, certi.que-se de:

 

Avaliação dos Treinamentos

A condução de avaliações é essencial para aprimorar os treinamentos, pois permite que instrutores e outros líderes do distrito veri.quem a qualidade de seu trabalho. Os dados obtidos nas avaliações permitem que as pessoas envolvidas na organização e condução do treinamento veri.quem a e.cácia e o impacto causado pelos métodos utilizados, e apliquem os resultados em eventos futuros.

Qualquer pessoa que tenha planejado, facilitado ou tomado parte de um treinamento rotário pode oferecer considerações valiosas. Entre elas:

Todos os guias para instrutores incluem modelos de formulários de avaliação, elaborados para obter informações concisas sobre os eventos. Dois tipos de formulários são fornecidos (um para ser preenchido pelos participantes e outro pelos instrutores), os quais devem ser adaptados à sua região.

Formulário para participantes

A opinião dos participantes é crítica para aumentar a e.cácia do treinamento como um todo. Este formulário permite veri.car os resultados do evento com relação a:

Formulário para instrutores

As opiniões dos instrutores também são essenciais para aprimorar os treinamentos. Eles oferecem considerações valiosas sobre:

Estes dois tipos de perspectivas sobre o mesmo evento dão uma visão geral de como planejar e aprimorar treinamentos futuros.

Reunião para avaliação

Conduzir uma reunião para avaliar o treinamento permite explorar em detalhes os comentários dos participantes. Escolha aleatoriamente alguns dos presentes no treinamento e realize um encontro após algumas semanas ou meses, para veri.car se tiveram a oportunidade de aplicar o que aprenderam. Dependendo do tempo disponível, a pesquisa pode se concentrar não somente nas percepções dos participantes, mas também em mudanças reais que ocorreram no clube desde o evento.

Perguntas típicas podem incluir:

Deve ser também realizada uma reunião de avaliação com todos os instrutores e membros das comissões relacionadas ao evento para obter seus pontos de vista.

Testes

Se os testes pré-treinamento são parte da identi.cação de necessidades, o teste pós-treinamento, com as mesmas perguntas, provê dados concretos para avaliação da eficácia do evento. Este método enfoca no que os participantes realmente aprenderam e não somente em sua percepção.

Acompanhamento

Após a compilação dos dados e das opiniões, analise cuidadosamente as informações obtidas e envie os pontos importantes às partes envolvidas, inclusive ao governador eleito, governador indicado, governadores assistentes e instrutores, entre outros. Lembre-se de manter as avaliações arquivadas, para que possam ser usadas em futuros treinamentos.