PÂNICO PÂNICO EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

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ESTADO DE PÂNICO

O QUE É O PÂNICO

SITUAÇÃO DE ESTRESSE SITUAÇÃO DE PÂNICO
SOB CONTROLE DO RACIONAL SOB CONTROLE DO INSTINTO
A PESSOA PENSA A PESSOA NÃO PENSA
O PENSAMENTO É RACIONAL O PENSAMENTO É INSTINTIVO

Pânico é um estado psico-comportamental incontrolável pelos meios racionais. Uma pessoa em estado de pânico ou em situação de pânico não consegue pensar racionalmente e suas reações são imprevisíveis pois a pessoa está sob controle do instinto.

Eventos ruidosos e catastróficos como um grande estrondo, a queda de um barranco, o irromper de um grande incêndio criam situações de pânico onde as pessoas passam a ter reações instintivas:

Algumas correm feito "barata tonta" sem um destino específico, ora para um lado, ora para outro sem nenhuma racionalidade.

Outras correm para o lado que "todo mundo" vai como num cardume de anchovas perseguidas pelos predadores.

Outras ainda correm para o lado oposto ao do foco da catastrofe como a galinha que foge da luz do carro à noite, correndo sempre para o lado oposto.

Tem também aquelas que procuram uma "toca" para se proteger da concorrência, como se os demais quisessem tomar o naco de comida.

E tem ainda aquelas que desligam qualquer tentativa de reação, simplesmente desmaiando.

Mas não há a necessidade de ocorrer um evento catastrófico. Pequenas irritações que ocorrem de forma contínua como uma pessoa reclamando contínuamente com voz estridente ou um trânsito congestionado onde o motorista fica sob o "anda e para" contínuo ou notícias impactantes como falta de saldo na conta bancária e até mesmo coisas do cotidiano como cortar o dedo enquanto cozinha, encostar sem querer o braço na panela quente, etc. podem desencadear a perda da racionalidade e a pessoa passa a agir sob o controle do instinto.

QUE SACO! QUE MERDA!
   

Ações típicas da situação de pânico:

Uma pessoa que entra, repentinamente, na situação de pânico produz uma ação, um movimento físico para "queimar" a adrenalina ou outra enzima que o organismo produziu como reação natural. São ações típicas as seguintes:

- dar um murro no espelho, estilhaçando-o;

- soltar um grande e alto "urro" como se fosse um animal selvagem;

- gritar um sonoro palavrão como o PQP ou PM;

- arrastar com o braço tudo que está sobre a mesa, espalhando tudo pelo chão;

- jogar um vaso contra a parede, espatifando-o;

- bater repetidas vezes a cabeça contra a parede;

- se tiver alguém por perto, qualquer alguém, dar um tapa repentino e ruidoso na cara da pessoa ou, em vez de tapa, soltar um "tapa" sonoro com frases do tipo "que é? nunca viu?";

Muitas vezes, essa reação "violenta" que produz sons de coisas caindo e quebrando é suficiente para "segurar" a situação e evitar que a situação de pânico vire estado de pânico. Ouvindo o ruído, o inconsciente da pessoa faz cessar a produção de adrenalina.

Voltando à situação de estresse, a pessoa procura esfriar a "cabeça quente" com um banho frio, ou tomando um copo de água, talvez com açucar, passar as mãos sobre a pele, enfim qualquer outra ação que ajude a diminuir o nível de adrenalina ou testosterona ou outra enzima que produza agitação física e mental.

CONDICIONANTES EXTERNOS:

Alguns fatores externos como a presença de pessoas ou, ao contrário, a ausência de "testemunhas" ou a tentiva de valorizar o ato faz com que a situação de pânico seja transformada, inconscientemente ou mesmo intencionalmente em estado de pânico.

O sequestrador, talvez tenha partido para o sequestro movido pela situação de pânico, mas depois, retomando a consciência e percebendo a "besteira" que fez, procura uma saída "honrosa" e exige a presença da imprensa. Isso valoriza o ato banal agregando uma "justificativa" para a prática do ato.

 

\RMW\panico\mascara.htm em 02/02/2013, atualizado em 16/04/2015 .