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Caso Edifício WING

 

Veja o caso de um pilar que apresentou problemas e que envolveu a Defesa Civil e o Ministério Público pois oferecia risco não só para o prédio e moradores do edifício afetado como também aos outros edifícios da vizinhança.

Copiado de http://engenharia-t1a.webnode.com.br/news/tudo-sobre-o-edificio-wing/

 

Tudo sobre o edifício Wing

29/10/2011 15:57

 

 03/11/2011 - 17h55  
Caso Wing: moradores se retiram de reunião com MPE

A tentativa do Promotor de Direito do Consumidor, Marco Aurélio Lima do Nascimento, de tentar convencer os moradores do entorno do edifício Wing de que não há risco de desabamento e que a população pode voltar às suas casas em segurança, falhou.

Durante reunião para discutir e esclarecer o laudo, na tarde desta quinta-feira (3), estavam presentes Ministério Público do Estado, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e os moradores do Wing, La Vien en Rose e do entorno das edificações. Houve tumulto devido a escolha da engenheira Maylor Lêdo, do próprio MPE, para explicar o laudo e não os engenheiros que o produziram.

 

Maylor Lêdo e Marco Aurélio do Nascimento durante reunião

 

Após as explicações da engenheira, um morador do Wing levantou-se da plateia e mostrou sua indignação. 'Por que os engenheiros responsáveis pelo laudo não estão aqui para explicá-lo? Acabei de falar com o Dênio Oliveira, o engenheiro responsável, e ele me informou que não foi convidado para participar dessa reunião e nós queremos saber o por quê? Por que outra engenheira está tendo a função que ele deveria ter?', questionou Aldemar Cardoso, funcionário público e morador do Wing. Após a fala de Aldemar, apenas três moradores permaneceram no auditório para continuar ouvindo as 'explicações' do MPE e dos demais órgãos de segurança presentes.

 02/11/2011 - 16h50
Caso Wing: moradores do entorno se recusam a voltar

 'Mesmo estável o Wing apresenta risco se condicionado a fatores climáticos', disse o advogado Dênis Verbicaro. A frase reflete a conclusão que os moradores dos edifícios Wing, La Vien en Rose e de casas vizinhas as edificações chegaram após reunião realizada, na tarde desta quarta-feira (2), para analisar o laudo divulgado na terça-feira (1º), por peritos da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal do Pará (UFPA), sobre a estrutura do edifício Wing, da Porte Engenharia.

De acordo com o advogado Dênis Verbicaro, a leitura dos moradores foi unânime e ninguém quer voltar ao local antes que os reparos indicados pelo laudo sejam feitos. 'O que queremos agora é garantir que uma empresa especializada e de confiança dos moradores faça os reparos no Wing e que o retorno dos moradores só aconteça após o término dessas obras', explicou.

Ele complementa ainda que a decisão dos Bombeiros e da Defesa Civil é inadequada. 'Obrigar os moradores vizinhos a retornar as suas casas diante dessas conclusões não é adequado. Independente de ser grande ou pequeno, ainda há riscos', conclui Dênis.

 

Liberação - Durante a manhã de hoje, um reunião entre a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros decidiu, após analisar o laudo, liberar a Rua Diogo Móia e todas as residências interditadas desde o dia 16 de outubro, menos o Wing.

Enquanto o prédio continuar interditado, os moradores do Wing devem seguir hospedados em três hotéis, no centro da capital, com diárias e alimentação bancados pela construtora.

 
02/11/2011 - 13h00
Depois de análise, somente entorno do Wing é liberado

 Em reunião realizada no final da manhã desta quarta-feira (2), em Belém, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros do Pará analisaram o laudo emitido por peritos da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal do Pará (UFPA) sobre a estrutura do edifício Wing, da Porte Engenharia. A decisão foi que somente a área do entorno e as casas ao lado do prédio já estão liberadas e não apresentam riscos a seus moradores.

Segundo o tenente-coronel José Augusto Almeida, coordenador-adjunto da Defesa Civil do Estado, 'todos os pontos foram discutidos e analisados entre os presentes. As autoridades de segurança decidiram pela continuidade da interdição do edifício até que sejam feitos todos os reparos apresentados no laudo e pela liberação do entorno. Embora apresente alguns pontos problemáticos, os fatores de segurança não apontam riscos para o entorno da obra'.

Mesmo com a liberação, os moradores continuam assustados e temem a volta para a casa. O advogado que representa o grupo, Dênis Verbicaro, participou da reunião e afirma que a a interpretação do laudo divulgado nesta terça (1º) foi equivocada. 'Não concordamos com o parecer dado liberando a localidade, pois o laudo mostra que há falhas técnicas. A decisão de liberação do entorno foi precipitada e nenhum prazo para solucionar as falhas foi apresentado. Vamos buscar alternativas judiciais para que o problema seja sanado o mais rápido possível e nenhum morador saia prejudicado.'

Na tarde de hoje (2), os moradores devem se reunir em um hotel no centro da capital para deliberar os próximos passos. Nesta quinta-feira (3) haverá nova reunião com autoridades de segurança, moradores, representantes da construtora e Ministério Público, para estabelecimento de prazos e dos responsáveis pelos reparos no prédio. 'Não há nenhum interesse dos moradores em que a empresa responsável pela construção do Wing faça os reparos, por razões óbvias', acrescenta Verbicaro.

A assessoria de comunicação da Porte Engenharia informou que a construtora sinalizou que vai acatar todas as solicitações do Ministério Público e moradores para acelerar o retorno de todos a seus apartamentos, assim como fez para a execução dos laudos apresentados.

Enquanto o prédio continuar interditado, os moradores do Wing devem continuar hospedados em três hotéis, no centro da capital, com diárias e alimentação bancados pela construtora.

 

02/11/2011 - 10h45
Edifício Wing: Defesa Civil e Corpo de Bombeiros analisam laudo da UFPA


Defesa Civil, Corpo de Bombeiros do Pará analisam nesta quarta-feira (2) o laudo emitido por uma equipe de quatro peritos da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal do Pará (UFPA) sobre a estrutura do edifício Wing, localizado no bairro do Umarizal. A reunião teve início às 10h, no edifício San Marino, na Diogo Móia, próximo ao edifício que sofreu os estalos na estrutura. Todos os pontos serão analisados e discutidos entre as autoridades de segurança competentes para que seja elaborado um parecer oficial que irá liberar ou não o prédio para o retorno dos moradores.

O laudo divulgado nesta terça-feira (1º) traz a avalaição feita por três doutores e um mestre em estruturas da UFPA. No documento, são apontados vários pontos fora das normas técnicas de construção de uma edificação e a necessidade de reparos na estrutura.

 

Coluna do edifício Wing que sofreu danos em sua estrutura

 

Quem também participa da reunião é o advogado dos moradores, Dênis Verbicaro. 'Representarei os moradores para que durante a avaliação nenhuma decisão seja tomada precipitadamente. Todos já estão cientes do laudo apresentado pelos engenheiros da UFPA e o que podemos constatar é que em uma análise preliminar, o laudo confirma suspeita dos moradores: uma série de desconformidades no projeto de execução e que serão necessárias obras de reparo', afirma Verbicaro.

Segundo o advogado, na tarde desta quarta-feira haverá uma nova reunião com os moradores. 'Vou apresentar as observações tomadas na reunião com Defesa Civil e Corpo de Bombeiros aos moradores para depois deliberarmos os próximos passos, se é viável ou não o retorno aos apartamentos. Na quinta-feira (3), haverá uma nova reunião, desta vez com o ministério público, para deliberarmos quem vai ser o responsável pelos reparos no prédio, já que não há nenhum interesse dos moradores em que a empresa responsável pela construção do Wing faça os reparos, por razões óbvias', esclarece o advogado.

 

Entenda o caso - Na madrugada do dia 16 de outubro, moradores do edifício Wing, de 28 andares, localizado na Rua Diogo Móia entre 14 de Março e Generalíssimo Deodoro, no bairro do Umarizal, em Belém, ouviram estalos na estrutura do prédio. Ainda durante a madrugada, equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local e isolaram a área. Todos os moradores do Wing e do La Vie En Rose, prédio que fica ao lado, foram hospedados em hotéis da capital. Além dos edifícios, mais duas casas (entre os prédios) e uma vila também tiveram que ser isoladas.

 

01/11/2011 - 20h30
Baixa resistência de concreto abalou pilar do Wing, diz laudo


O documento tem 26 páginas e um resumo de duas páginas que traz respostas sobre os principais pontos de questionamento sobre a atual estrutura da edificação. O laudo é assinado por uma equipe de quatro peritos da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal do Pará, sendo três doutores e um mestre em estruturas. São eles os doutores Dênio Raman Carvalho de Oliveira, Maurício Pina Ferreira, Alcebíades Negrão Macêdo e o mestre em estruturas, Amaury José de Oliveira Aguiar.


 Os peritos concluíram que a estrutura da torre 'está em equilíbrio estável, podendo ser desestabilizada apenas por ventos de intensidade superior a 30 m/s (metros por segundo), associado a combinações de carregamento', segundo descrevem os peritos.

 

Leia o laudo completo!

No resumo da perícia os especialistas explicam que as sobrecargas verticais reduzidas, ou seja o peso dos moradores e até o pastilhamento do prédio, não foi levado em consideração no cálculo do projeto o que, associado aos ventos, pode provocar o desabamento.

O laudo também traz um anexo com o histórico de ventos registrados pelo Aeroporto Internacional de Belém, nos últimos 59 anos, que mostra que, em dois momentos recentes, houve ventos acima desse valor padrão. Em 2006, foram registrados ventos de 38 m/s e, no ano passado, de 33 m/s.

Com relação à fundação, os peritos afirmam que 'não há risco iminente de colapso, mas suas estabilidades são influenciadas pela ação do vento, sendo que velocidades acima de 30 m/s podem desestabilizá-las', diz o texto do documento.

Sobre o pilar P23, o que sofreu abalo nas estruturas, os peritos concluíram que a ruptura foi provocada pela baixa resistência do concreto.

Nesta quarta-feira (2), moradores e advogados reúnem para avaliar o laudo e decidir se será feito algum pedido complementar da perícia e os procedimentos legais que devem tomar daqui para frente.

 

Outro lado - A nota oficial enviada pela Porte Engenharia ao Portal ORM na noite desta terça-feira (1º) diz o seguinte: 'Sobre o laudo solicitado pelos moradores, a Porte Engenharia esclarece que o problema envolvendo edifício Wing foi pontual em um dos pilares do edifício garagem, o que já foi, inclusive, feito todos os repares. A construtora esclarece, ainda, que a torre principal esta com sua estabilidade global preservada.


A Porte Engenharia reafirma seu compromisso em solucionar todos os problemas e espera que, dentro de 24 horas, o entorno seja totalmente liberado e informa que na próxima quinta-feira, dia 3 de novembro, se reunirá com os moradores e membros do Ministério Público Estadual (MPE) para que sejam definidos os próximos passos a serem dados com relação ao empreendimento'.
 

28/10/2011 - 12h05
Moradores do entorno de prédio que sofreu estalo em pilar querem outra perícia

Na manhã desta sexta-feira (28), eles reuniram com representantes da construtora e com o promotor de justiça dos direitos do consumidor, Marco Aurélio Nascimento. O promotor ponderou sobre a nova perícia. 'Os ânimos estão muito exaltados e foi comprovado, através de várias avaliações, mas os moradores desses prédios mesmo assim querem outra perícia', disse.

No encontro foi discutida proposta dos moradores para contratação de três engenheiros de fora do Estado para realização dessa perícia, mas a construtora propôs a contratação de engenheiros paraenses para a realização do serviço.

 

Caso - Moradores do edifício Wing, localizado na Rua Diogo Móia, bairro do Umarizal, ouviram estalos em sua estrutura, na madrugada do domingo (16). Equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local e isolaram a área. Moradores do edifício Wing e do edifício vizinho, La Vie En Rose, além de uma vila próxima ao local, foram remanejados para hotéis. Segundo a Defesa Civil, um dos pilares do prédio sofreu rachaduras.

 

27/10/2011 - 19h51
Comerciantes da Diogo Móia tem prejuízo com interdição

A interdição da Rua Diogo Móia, entre a travessa 14 de Março e avenida Generalíssimo Deodoro, em Belém, não tirou apenas os moradores de suas casas, também fechou as portas de diversos estabelecimentos no perímetro. É o caso de uma agência de empregos que há dez dias está com as portas fechadas e já calcula um prejuízo de mais de R$ 50 mil. O local foi interditado no último dia 17 de outubro, devido a possibilidade de desabamento do edifício Wing que sofreu um estalo em um de seus pilares.

De acordo com uma das proprietárias da empresa, Adriana Spindola, desde que o local foi interditado nenhum contrato mais foi fechado e os que estavam em andamento tiveram de ser interrompidos. 'Estamos sem mão de obra para encaminhar para os nossos clientes, não temos como abrir novos contratos e nem como cumprir com os contratos antigos que já estão saindo do prazo', relata Spindola.

Duas propostas foram encaminhadas para a Porte Engenharia, empresa construtora do prédio que apresentou problemas e que resultou na interdição da via. 'Pedimos que nos indenize pelos dez dias parados e nos transfira para outro local para que possamos voltar ao trabalho ou se eles não tiverem um local para nos abrigar que nos indenize todos os dias de portas fechadas aqui', disse a empresária.

Caso o acordo não seja fechado, a agência de empregos deve entrar na justiça para reivindicar seus direitos. 'Mas eu creio que não será preciso, já que eles têm demonstrado que estão dispostos a negociar amigavelmente conosco. Eles nos garantiram que em até 48 horas vão nos dar uma resposta', acredita.
Para prevenir qualquer situação que ponha em risco a vida dos moradores, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil mantêm uma base em um prédio próximo em regime de escala. De acordo com oficial do bombeiro, tenente Silva, até o momento 34 casas foram interditadas, além do edifício La Vie en Rose, que tem 48 apartamentos. 'Até sair o laudo da UFPA, previsto para o dia 10 de novembro, e seja liberada a volta dos moradores, nós continuaremos aqui 24h para garantir a segurança do local', afirmou.

 

26/10/2011 - 10h51
Laudo sobre prédio que estalou só sai na semana que vem

O jurista informou que esteve com os peritos da Universidade Federal do Pará, na tarde de ontem. 'Eles pediram mais um tempo para concluir as análises e devem divulgar o resultado somente na próxima semana', disse Verbicaro, estimando que o laudo fique pronto após a segunda-feira (31).

O advogado reforçou que nem os moradores nem a imprensa estão tendo acesso à perícia. 'Nós só participamos de reuniões onde eles (peritos) divulgam a metodologia de trabalho', revelou.

A equipe de peritos da Universidade Federal do Pará tem 15 dias para concluir os trabalhos, contados a partir do dia em que foi assinado o Termo de Ajustamento de Conduta entre os moradores e construtora, no Ministério Público Estadual.

Um dos moradores, do 10º andar, contou como soube da notícia. 'Eu estava dormindo e não escutei o interfone. O porteiro ligou para o meu celular e informou. Não escutei nada. Só peguei a minha carteira e a chave do carro', disse o médico Murilo Almeida.

O veículo de Almeida, inclusive, foi atingido por alguns destroços da coluna que sofreu o estalo. 'Minha vaga na garagem fica bem ao lado dessa coluna', disse ele que registrou, pelo celular, imagens do fato.

 

25/10/2011 - 07h25
Perito observa semelhanças entre Real Class e Wing

Desde sexta-feira, seis técnicos recolhem materiais da estrutura do edifício Wing, na Rua Diogo Móia, entre a Avenida Generalíssimo Deodoro e a Travessa 14 de Março, bairro Umarizal. Na madrugada do dia 16 (domingo), um dos pilares do prédio anexo do Wing sofreu uma avaria.

A análise foi solicitada como contra-prova pelos moradores, ante a perícia do engenheiro Paulo Brígido - contratado pela Porte Engenharia -, que restringiu os problemas no pilar à equívocos na aplicação do concreto. 'O cálculo do Raimundo Lobato retirou a carga do vento, sobrecargas de pessoas, móveis etc. Essas variáveis estão nas normas da Engenharia Civil. Na hora em que você modifica isso, você assume riscos', disse o engenheiro. Raimundo Lobato atuou em pelo menos 20 prédios de grande porte em Belém.

O professor Manoel Peres informou que na próxima quinta-feira, 27, será feito um balanço final dos trabalhos, mas a versão impressa da perícia só será disponibilizada na segunda-feira, 31. Ontem, os engenheiros colheram amostras de diversas partes do primeiro andar, acompanhados por um morador. Da rua, escutava-se as marteladas no interior do edifício. Já foram colhidas amostras dos pilares de sustentação do prédio e feitos testes de pastilhas e concreto das paredes.

Peres adverte que quanto mais alto e largo o edifício, maior a área submetida à força do vento. 'No Wing, por exemplo, que tem 94 metros de altura por 20 de profundidade, temos 1.800 metros quadrados. Esta ‘bandeira’ recebe a força do vento. Esse foi o caso do Real Class'.

 

23/10/2011 - 18h37
Moradores do edifício Wing conseguem liminar

Um grupo de moradores do edifício Wing , localizado na Rua Diogo Móia, no bairro do Umarizal, em Belém, conseguiu uma liminar exigindo que a interdição do local permaneça. Além disso, os moradores também conseguiram que construtora Porte Engenharia continue pagando o custeio das hospedagens dos moradores até a emissão de um laudo definitivo sobre a situação do prédio, o que deve acontecer até a próxima quinta-feira (27). Na na manhã deste domingo (23), os moradores do prédio e de residências vizinhas criticaram a decisão judicial que pretendia liberar o trânsito e o acesso à parte dos imóveis interditados. Somente o edifício Wing, que sofreu estalos em um dos pilares, e as casas mais próximas continuam isolados, assim como o trecho da Diogo Móia, entre as travessas 14 de Março e Generalíssimo Deodoro.

Segundo Aldemar Júnior, morador do Wing, os proprietários não foram avisados de uma reunião entre engenheiros da empresa, Ministério Público e Defesa Civil, realizada neste sábado (22), em que decidiram, com a finalização de um laudo preliminar, liberar a Rua Diogo Móia e o edifício La Vie en Rose, interditados desde o último domingo (16). Os moradores ficaram revoltados com a situação e fecharam a Diogo Móia como forma de reivindicação neste domingo. 'Entramos com uma ação a respeito da situação, pois ainda não nos sentimos seguros para voltar ao prédio. A reunião foi complicada, pois não fomos avisados. Mas já acionamos um advogado para reaver tudo isso', explica Aldemar Júnior.

 

23/10/2011 - 13h24
Moradores fazem manifestação em frente ao edifício Wing

Moradores dos edifícios 'Wing' e 'La Vie en Rose', fizeram uma manifestação na manhã deste domingo (23) em frente aos edifícios, localizado na rua Diogo Móia, entre a Travesse 14 de Março e a Avenida Generalíssimo Deodoro.

Após uma reunião entre o grupo de engenheiros que produz um laudo paralelo sobre as condições do edifício Wing, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, no sábado (22) foi decidido, com a finalização do laudo preliminar, que a Rua Diogo Móia e o edifício La Vie en Rose, interditados desde o último domingo (16), estariam liberados. Porém os moradores dizem voltar a contra gosto, pois ainda não se sentem seguros.

O laudo definitivo deve sair até a próxima quinta-feira (27). Ainda neste domingo (23), os moradores farão uma reunião para avaliar a situação. A maioria deles não tem intenção de voltar até que o resultado final do laudo seja apresentado e descarte todas as possibilidades de risco no local.

Segundo eles, a decisão de liberação da via e do La Vie en Rose, foi dada sem aprovação de nenhum morador, que inclusive não foram convidados a participar da reunião que aconteceu hoje (23). Participaram somente a Defesa Civil Estadual, Ministério Público e advogados da empresa Porte Engenharia.

 

22/10/2011 - 17h15
Após reunião, Diogo Móia e La Vie en Rose são liberados

Após uma reunião entre o grupo de engenheiros que produz um laudo paralelo sobre as condições do edifício Wing, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, foi decidido, com a finalização do laudo preliminar, que a Rua Diogo Móia e o edifício La Vie en Rose, interditados desde o último domingo (16), estão liberados.

Em entrevista ao Portal ORM, um dos engenheiros responsáveis pelo novo laudo, Manoel Peres, informou que enquanto Belém estiver com tempo bom, a edificação e a rua permanecerão liberadas. 'Não descartamos totalmente que o Wing não corra riscos, mas chegamos a conclusão que, em tempo bom, não há problemas em liberar o La Vien Rose e a Diogo Móia. Se por algum motivo o tempo mudar, começar a chover e ventar muito, os Bombeiros e a Defesa Civil voltarão a interditar a área, explicou.

Enquanto isso, as duas casas localizadas entre os dois prédios, o edifício Wing e a Vila ao lado dele, permanecem interditados. Ainda de acordo com Manoel Peres, a perícia completa deve ser finalizada até a próxima quinta-feira (27). 'O texto completo do laudo ainda irá demorar um pouco mais para ser concluído, mas os resultados finais teremos até a próxima quinta', disse o engenheiro.

Vila ao lado do Wing permanece interditada
 

Manoel Peres comentou ainda que a Porte Engenharia tem colaborado com o trabalho da vistoria liberando todas as áreas para acesso do engenheiros. 'O que posso adiantar é que vamos levar como proposta que a construtora recupere o Wing', finalizou.

Após uma reunião entre Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, o grupo de engenheiros da UFPA concluiu, durante a vistoria preliminar, que o prédio está estável e não corre o risco de desabar.

 
20/10/2011 - 13h36
Construtora vai pagar hotel e laudo do edifício Wing


A construtora Porte Engenharia se comprometeu, via Termo de Ajustamento de Conduta, assinado no Ministério Público, na manhã desta quinta-feira (20), a arcar com os custos do laudo independente para avaliar as condições de segurança do edifício Wing, que sofreu um estalo em um dos pilares no final de semana. A Porte também vai custear a alimentação e hospedagem dos moradores do edifício e de dois vizinhos do edifício, o La Vie En Rose e de uma vila, até que eles possam retornar para suas casas em segurança.

O Termo de Ajustamento de Conduta foi firmado na Promotoria dos Direitos do Consumidor na primeira reunião para fechamento de acordo. Na manhã de hoje, o promotor Marco Aurélio Nascimento disse que haverá outros TACs para abranger todos os âmbitos do caso. 'É uma estratégia, porque se fizéssemos tudo de uma vez, alguns pontos poderiam acabar não sendo aceitos', comentou o promotor.

O advogado dos moradores, Dênis Verbicaro, disse que eles ainda podem pedir indenização total pelos apartamentos e seus pertences que estão dentro dos imóveis. 'Achamos justo entrar com uma ação por danos morais porque, apesar da maioria dos moradores estar em hotéis de luxo, muitos estão tristes porque não é o mesmo que estar em suas casas', afirmou.

A perícia no prédio está avaliada em R$ 130 mil e deve ser realizada por especialistas da Universidade Federal do Pará. O promotor de justiça adiantou que o início da perícia não será divulgado e que a imprensa só terá acesso quando o laudo estiver pronto.

Depois que o laudo for divulgado, uma nova reunião deve acontecer na Promotoria dos Direitos do Consumidor para discutir um provável TAC sobre as indenizações de danos morais aos moradores do edifício Wing.

O advogado da Porte disse que a empresa considera justa a decisão de pagar a hospedagem e alimentação dos moradores, mas discorda da indenização total. 'É inviável a devolução total dos apartamentos. Caso não concordem com isso, os moradores tem direito de reivindicar o direito perante a Justiça', disse Abraão Assamagi.
 

20/10/2011 - 11h38
TAC será dividido no caso do prédio que teve estalo

Ainda segundo ele, o primeiro TAC vai abordar a questão da perícia independente, que está avaliada em R$ 130 mil. Marco Aurélio Nascimento disse ainda que alguns moradores estiveram com ele ontem. 'Foram moradores de outros prédios da Porte', comentou.

A imprensa não tem acesso à primeira reunião para discutir o TAC sobre o caso. Mas o promotor deve receber os jornalistas no final do encontro para explicar o que ficou definido.


19/10/2011 - 20h40
Caso Wing: TAC será assinado nesta quinta-feira

Foi confirmado, na noite desta quarta-feira (19), que nesta quinta-feira (20) será apresentado e assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre os moradores do edifício Wing - da Porte Engenharia -, moradores do entorno do prédio e os responsáveis pela construtora. O próximo passo é iniciar o laudo independente da edificação.

O ponto principal a ser tratado neste TAC é a garantia, pelos donos da construtora, que continuará sendo paga alimentação e hospedagem aos moradores remanejados de suas moradias e, principalmente, que seja garantido o pagamento dos custos do laudo independente que será realizado por especialistas da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Na reunião, que está prevista para acontecer na manhã desta quinta-feira (20), estarão presentes os condôminos do edifício Wing, os moradores do entorno do prédio, os responsáveis pela Porte Engenharia e o promotor de justiça dos direitos do consumidor, Marco Aurélio Lima do Nascimento.

Laudo - Má execução na obra foi motivo de estalo no Wing. Este foi o resultado da perícia feita pelo engenheiro Paulo Brigido, contratado pela construtora Porte Engenharia, divulgado ontem (18) durante uma entrevista coletiva.

Além do local onde ocorreu o estalo, mais 75 itens do edifício foram analisados, tudo para certificar se ainda havia algum risco, mas nada foi encontrado.

No entanto, o Corpo de Bombeiros decidiu manter a interdição do prédio e do trecho da Rua Diogo Móia entre Generalíssimo e 14 de Março por pelo menos mais 20 dias, até que seja realizada uma nova perícia. Enquanto isso, os moradores só devem voltar depois que todas as hipóteses de desabamentos sejam descartadas.

O Portal ORM também conversou com o diretor da Faculdade de Engenharia da UFPA, Manoel Peres, que explicou que os engenheiros que participarem da perícia no Wing serão imparciais, já que os moradores temiam a contratação de uma empresa local que pudesse "acobertar" os erros da Porte Engenharia, para que a mesma não perdesse prestigio no mercado paraense.

"Queremos mostrar para todos que aquele ditado de que "santo de casa não faz milagre", aqui faz sim! Provamos isso no laudo do edifício Real Class, onde mostramos que o motivo do desabamento do prédio foi erro de cálculo. O que nos preocupa é que os cálculos do Wing também foram feitos pelo mesmo engenheiro do Real Class. Iremos encontrar os pontos que estão irregulares e determinar se há ou não alguma forma de normalizar a situação do prédio. Um edifício bem projetado não cai nem sob nevasca", frisa Peres.

Investigações - O Ministério Público Estadual (MPE) apura a situação do estalo no edifício Wing, no bairro do Umarizal, ocorrido na madrugada do último domingo (16). Uma reunião, na manhã da segunda-feira (17), discutiu o passo a passo sobre o caso.

O encontro foi solicitado pelo promotor de justiça dos direitos do consumidor, Marco Aurélio Nascimento, que irá participar do TAC assinado nesta quinta-feira (20).


Investimentos - Os moradores do edifício Wing foram buscar seus pertences, saindo do local com malas e mochilas, sem falar com os jornalistas. A preocupação era saber se a estrutura do prédio foi abalada. Cada apartamento, um por andar, está avaliado em pelo menos R$ 1 milhão.
 

Marco Aurélio do Nascimento, também esteve no local e coletou algumas informações. Ele informou que, desde o desabamento do Real Class, o Ministério Público do Estado, assim como os outros órgãos que atuaram no caso, acompanham a situação em alguns prédios que tiveram o engenheiro Raimundo Lobato como responsável pelos cálculos estruturais dessas edificações. Por causa dessa situação, houve uma revisão no cálculo do Wing.
 

 19/10/2011 - 10h29
'Prédio bem projetado não cai nem sob nevasca', diz engenheiro

Após a apresentação do laudo sobre o estalo no Edifício Wing, que mostra que a fissura que originou a queda parcial de um dos pilares do prédio foi mal executada no momento da construção, um morador do prédio, Aldemar Cardoso, afirmou nesta quarta-feira (19) ao Portal ORM que os condôminos estão em processo de contratação de uma equipe de advogados. O próximo passo é iniciar o laudo independente.

'Estamos fechando contrato com uma equipe de advogados que deve tomar conta dos trâmites legais na Justiça. O Ministério Público do Estado já está fazendo um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), que logo será apresentado para os moradores e para a Porte Engenharia. Nós decidimos que será uma equipe de engenheiros da UFPA que irão realizar o laudo. Depois disso, vamos esperar o posicionamento do MP', explica o morador.


O Portal ORM também conversou com o diretor da Faculdade de Engenharia da UFPA, Manoel Peres, que explicou que os engenheiros que participarem da perícia no Edifício Wing serão imparciais, já que os moradores temiam contratar uma empresa local que pudesse acobertar os erros da Porte Engenharia, para não perder prestigio no mercado.

'Queremos mostrar para todos, que aquele ditado de que 'santo de casa não faz milagre', aqui, faz sim. Provamos isso no laudo do edifício Real Class, onde mostramos que o motivo do desabamento do prédio foi erro de cálculo. O que nos preocupa é que o Wing também foi feito pelo mesmo engenheiro, Raimundo Lobato. Mas iremos encontrar os pontos que estão irregulares e determinar se há ou não alguma forma de normalizar a situação do prédio. Um edifício bem projetado não cai nem sob nevasca', frisa Peres.

Sobre Raimundo Lobato, o Coronel dos Bombeiros, Donato Teixeira, disse ontem (17), durante entrevista coletiva à imprensa, que a maior preocupação da corporação é com relação ao histórico de erros do engenheiro, o que de certo modo motivou o órgão a manter a interdição na Rua Diogo Móia.

'Como informamos para a empresa, vamos aguardar pelo laudo que será feito pelos engenheiros contratados pela UFPA e depois vamos analisar os dois laudos e comparar com a perícia feita pela empresa contratada pela Porte Engenharia. Só depois isso, decidiremos o que será feito com o prédio. Isso deve levar em média uns 20 a 30 dias. Com vida não se brinca', afirma o coronel.

Este tempo sem solução preocupa os moradores da vila vizinha ao Edifício Wing. Segundo Elsio Fonseca, que tem uma casa alugada na vila, essa situação é preocupante. 'As casas na vila não são apenas de moradia. Muitas delas também servem de escritório. Então, ficar mais de um mês com as casas interditadas pode complicar e muito a situação de todos. Sem falar que podem haver muitas quebras de contratos nas casas alugadas', disse.

 
18/10/2011 -14h10
Má execução na obra foi motivo de estalo no Wing, diz laudo

O pilar danificado do edifício Wing, localizado no bairro do Umarizal, que sofreu um estalo no último domingo (16), foi mal executado no momento da construção do edifício. Este foi o resultado da perícia feita pelo engenheiro Paulo Brigido, contratado pela construtora Porte Engenharia e divulgada nesta terça-feira (18) durante uma entrevista coletiva. Além do local onde ocorreu o estalo, mais 75 itens do prédio foram analisados para verificar se apresentavam algum risco, mas nada foi encontrado.

O Corpo de Bombeiros, no entanto, decidiu manter a interdição do prédio e o trecho da Rua Diogo Móia entre Generalíssimo e 14 de Março por pelo menos mais 20 dias, até que seja realizada uma nova perícia, desta vez de uma empresa contratada pelos moradores da edificação.

Além disso, a corporação quer que seja feita uma reavaliação do cálculo estrutural do edifício, devido ao hitórico do engenheiro Raimundo Lobato, responsável pelo cálculo estrutural do Wing e também do 'Real Class', que desabou em Belém no dia 29 de janeiro deste ano, deixando três mortos.

Outro lado - Os advogados da Porte Engenharia, que acompanharam a coletiva, não quiseram falar com a imprensa.

 

18/10/2011 - 10h11
Laudo de prédio que sofreu estalo é divulgado hoje


Será divulgado, nesta terça-feira (18), o laudo da perícia técnica que deve apontar as causas do estalo em uma coluna do edifício Wing, no bairro do Umarizal, incidente ocorrido no final de semana. O documento foi elaborado por técnicos de uma empresa contratada pela construtora Porte Engenharia, responsável pelo edifício. O resultado da perícia deve ser analisado pela Defesa Civil, que vai decidir se o edifício será liberado ou não para o retorno dos moradores.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Mário Chermont, o laudo será apresentado durante uma reunião entre órgãos de segurança, no Comando Geral do Corpo de Bombeiros. A estimativa era que o local fosse liberado hoje. 'Mas só vamos decidir isso depois de analisar o laudo', afirmou. Enquanto isso permanecem interditados os prédios Wing, onde houve o abalo e os vizinhos La vien Rose e uma vila que fica às proximidades da área.
Mesmo que o prédio seja liberado hoje, os moradores afirmam que não vão voltar ao local, por não se sentirem seguros. 'Vamos contratar uma empresa de fora para fazer uma perícia, até porque o perito da construtora é o mesmo que fez a avaliação há quatro meses e disse que estava tudo normal e olha o que aconteceu..', disse um dos moradores, Aldemar Cardoso.

Os moradores decidiram formar duas comissões, sendo uma para contratar um advogado e a outra para buscar uma empresa para fazer a perícia independente.'O que ninguém conseguiu explicar até agora é, como uma coluna que teria capacidade para aguentar duzentas toneladas, estourou com vinte e ainda sobrecarregou outras quatro, que racharam', exclamou o morador.
Os moradores dizem ainda que consultaram vários profissionais da área e que a resposta sobre a causa do incidente foi a mesma. 'Eles foram unânimes em dizer que foi erro de cálculo', afirmou Cardoso.
 

17/10/2011 - 13h23
Construtora quer pagar apenas danos morais por estalo no edifício Wing 

Em reunião no Ministério Público do Estado, na manhã desta segunda-feira (17), o advogado da construtora Porte, responsável pelo prédio Wing, que sofreu um estalo no final de semana, informou aos moradores e ao promotor Marco Aurélio Nascimento que a empresa se propõe a indenizar os moradores somente quanto aos danos morais pelos dias que eles passarem fora de suas residências por conta do incidente. Os moradores pedem indenização total tanto dos imóveis, como dos bens que possuem dentro dos apartamentos.

No encontro, do qual participaram moradores do prédio, moradores da vila vizinha do local do incidente e o promotor do consumidor, os moradores reclamaram que os problemas estruturais são antigos. 'Essas rachaduras não são de hoje. Tem uma no 13º andar, que passa de um apartamento para o outro', denunciou o morador Willian Castro.

Outro morador também revelou outras irregularidades no prédio. 'Tem pelo menos 60 itens irregulares na obra, entre eles rachaduras', denunciou Aldemar Cardoso. Por conta disso, eles decidiram contratar uma empresa independente para fazer uma vistoria no prédio para garantir a segurança dos moradores.

Os moradores ficaram assustados com o estalo e temem que isso volte a acontecer. 'Mesmo que os órgãos de segurança digam que o prédio não tem risco nenhum, na minha cabeça, esse prédio está condenado', desabafou o vice-síndico, Darwin Bornea.

Outra denúncia dos moradores é quanto ao engenheiro calculista do prédio, que é o mesmo do Real Class. 'Pedimos para o Ministério Público que embargue todas as obras que estão sendo feitas pela Porte, tendo como responsável o engenheiro Raimundo Lobato. Primeiro houve o caso do Real Class, que caiu e agora isso que aconteceu no Wing. Temos que fazer isso antes que aconteça uma coisa maior', disse o morador Aldemar Cardoso.

O promotor de justiça recebeu a denúncia, mas informou aos moradores que, para que fosse embargada qualquer obra, teria que haver provas concretas de irregularidade. Diante da negativa da construtora em pagar as indenizações, o promotor orientou os moradores. 'Recomendo que vocês aguardem o resultado do laudo da perícia independente para tomar alguma providência. É preciso ter paciência', disse.

Além das reclamações dos moradores do Edefício Wing, três representantes da vila que fica ao lado do prédio também acompanharam a reunião e denunciaram as condições da construção do edifício. 'Esse inferno já dura seis anos. Quando estava sendo construído, não foram colocadas as telas de proteção. Minha mãe quase morreu uma vez quando um pedaço de pau caiu no nosso telhado', conta a moradora Lindzey Câmara.
A proposta dos moradores do prédio é que seja contrata uma empresa especializada em perícia de edifício, porém, que não tenha origem no Pará. Enquanto o laudo não fica pronto, eles querem que a empresa pague as diárias em hotel até que todos os procedimentos de segurança estejam concluídos, o que pode durar várias semanas.

'Vamos contratar uma empresa de fora, porque temos medo das empresas daqui não relatarem erros dos seus colegas. Não queremos voltar para os apartamentos, não sentimos segurança. A Porte pagou a nossas estadias até o terça-feira (18). Mas queremos ficar no hotel até que o nosso laudo independente esteja pronto', disse Aldemar.
Em nota, a Porte Engenharia informou que vai manter os moradores dos edifício Wing, La Vie En Rose e das casas vizinhas nos hotéis Hilton, Soft inn e Sagres e deixa disponíves telefones para suporte e apoio às famílias nos seguintes números: (91) 9963-4758 / Operadora OI – (91) 9282-7632 / Operadora Vivo - (91) 8362-6225 / Operadora TIM, até que seja emitido o laudo técnico por parte das autoridades competentes.

Caso - Moradores do edifício Wing, localizado na Rua Diogo Móia, bairro do Umarizal, ouviram estalos em sua estrutura, na madrugada do domingo (16). Equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local e isolaram a área. Moradores do edifício Wing e do edifício vizinho, La Vie En Rose, além de uma vila próxima ao local, foram remanejados para hotéis. Segundo a Defesa Civil, um dos pilares do prédio sofreu rachaduras.

Um dos moradores, do 10º andar, contou como soube da notícia. 'Eu estava dormindo e não escutei o interfone. O porteiro ligou para o meu celular e informou. Não escutei nada. Só peguei a minha carteira e a chave do carro', disse o médico Murilo Almeida.

O veículo de Almeida, inclusive, foi atingido por alguns destroços da coluna que sofreu o estalo. 'Minha vaga na garagem fica bem ao lado dessa coluna', disse ele que registrou, pelo celular, imagens do fato.

Avaliação -

A Defesa Civil Estadual informou que a previsão é que os moradores retornem ao prédio nesta terça-feira (18). 'O pilar que rachou já foi concretado e não há risco de desabamento', informou a engenheira Maria do Rosário.

17/10/2011 - 09h53
Ministério Público vai apurar estalo no edifício Wing

O encontro foi solicitado pelo promotor de justiça dos direitos do consumidor, Marco Aurélio Nascimento. Participam integrantes de uma comissão de moradores do prédio e engenheiros responsáveis pela obra.

Caso- Moradores do edifício 'Wing', localizado na Rua Diogo Móia, bairro do Umarizal, ouviram estalos em sua estrutura, na madrugada do domingo (16). Equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local e isolaram a área. Moradores do edifício 'Wing' e do edifício vizinho, La Vien Rose, além de uma vila próximo ao local, foram remanejados para hotéis. Segundo a Defesa Civil, um dos pilares do prédio sofreu rachaduras.

Avaliação- A Defesa Civil Estadual informou que a previsão é que os moradores retornem ao prédio nesta terça-feira (18). 'O pilar que rachou já foi concretado e não há risco de desabamento', informou a engenheira Maria do Rosário.

17/10/2011 - 07h21
Prédio tem um apartamento por andar, avaliados em R$ 1 milhão cada

Os moradores do edifício Wing foram buscar seus pertences, saindo do local com malas e mochilas, sem falar com os jornalistas. A preocupação era saber se a estrutura do prédio foi abalada. Cada apartamento, um por andar, está avaliado em pelo menos R$ 1 milhão.

O promotor de Justiça e Defesa do Consumidor, Marco Aurélio Lima do Nascimento, do Ministério Público do Estado, esteve no local e coletou algumas informações. Ele disse que, desde o desabamento do Real Class, o Ministério Público do Estado, assim como os outros órgãos que atuaram no caso, acompanham a situação em alguns prédios que tiveram Raimundo Lobato como engenheiro responsável pelo cálculo estrutural. Por causa dessa situação, houve uma revisão no cálculo estrutural do edifício Wing. O promotor deixou o prédio dizendo ter havido um 'abalo na coluna na área da piscina'.

A construtora responsável pelo edifício é a Porte Engenharia, cujo advogado, Alex Centeno, participou, pela manhã, de uma reunião com autoridades de segurança pública. Ele disse que a construtora está tomando todas as providências necessárias e que os moradores estão hospedados em hotéis. Pela manhã, os engenheiros Paulo Brígido e Nagib Charone faziam uma análise no prédio.

Os pais e um irmão do engenheiro Arnaldo Dopázio moram em uma casa ao lado do prédio onde houve o abalo. Segundo ele, seus pais saíram rápido e aflitos da casa, na qual moram há 30 anos. Ele disse que foi possível apanhar apenas alguns pertences, suficientes para ontem e hoje. Arnaldo chegou ao local por volta das 2h30. Em torno das 11h20, a coordenadora do ProPaz, Izabela Jatene, chegou ao prédio em que mora. Também pela manhã, a enfermeira Lene Móia foi ajudar a pegar roupas e remédios de uma moradora que teve que deixar o local. 'Viemos rapidamente pegar umas roupas. Ela foi para a casa do filho', explicou. A moradora saiu de seu imóvel às 4 horas da manhã.

16/10/2011 - 16h52
Caso Wing: Moradores aguardam liberação de edifício

Em nota oficial, a assessoria da Porte Engenharia esclarece que o condomínio é dividido em duas edificações independentes, sendo um o edifício torre, onde estão localizadas as unidades residenciais e o edifício garagem, onde foi registrado o problema no pilar, e a priori não há risco de comprometimento do prédio residencial. O edifício continua interditado até o resultado do laudo oficial.

Ainda de acordo com a construtora, os trabalhos de reparo iniciaram imediatamente e a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros constataram inicialmente que nenhum outro pilar foi atingido ou prejudicado. Durante a madrugada, equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local e isolaram a área. Todos os moradores do Wing foram retirados do local, assim como o do La Vien Rose, prédio que fica ao lado, e hospedados em hotéis da capital.

A Porte Engenharia também afirma que está dando todo apoio necessário aos moradores do edifício. Mas a situação não seria bem esta. Moradores reclamam do alojamento destinado a eles. 'Somente por volta de 11h da manhã a construtora enviou um advogado, e este simplesmente deslocou todos os moradores para o Hotel Faraó, responsabilizando-se somente com o pagamento das diárias, até a próxima terça-feira. Famílias inteiras estão amontoadas em um quarto que cabem no máximo três pessoas. Até a alimentação eles estavam se negando a pagar, mas fomos atrás de nossos direitos e eles resolveram bancar. Agora é só aguardar', conta o funcionário público, Aldemar Cardoso Junior.

Mas os transtornos não são só em relação ao prédio ou a acomodação de seus moradores. O prejuízo também é financeiro. Seu Aldemar há 30 dias vem negociando a venda de seu apartamento no residencial Wing, e há 10, já tinha praticamente fechado negócio, que só estava aguardando a normalização dos serviços bancários.'Hoje pela manhã o comprador me ligou desfazendo o negócio, o que era normal de se esperar. Afinal de contas, quem iria comprar um apartamento em um prédio que poderia desabar? E mesmo se for constatado que não há danos e riscos para se morar, quem iria se arriscar?', desabafa Cardoso.

16/10/2011 - 09h00
Após estalos, edifício é esvaziado no bairro do Umarizal

Perto de completar dois anos que foi entregue aos seus moradores, um prédio ameaçou desabar na capital paraense. Na madrugada deste domingo (16), moradores do edifício 'Wing', de 28 andares, localizado na Rua Diogo Moia entre 14 de Março e Generalíssimo, no bairro do Umarizal em Belém, ouviram estalos na estrutura do edifício.

Ainda durante a madrugada, equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local e isolaram a área. Todos os moradores do Wing estão hospedados no Hotel Faraó, na Avenida Júlio César, e do La Vien Rose, prédio que fica ao lado, também foram retirados do local e hospedados um outro hotel da capital. Além dos edifícios, mais duas casas (entre os prédios) e uma vila também tiveram que ser isoladas.

Bombeiro conversa com morador da área em frente aos prédios

Em entrevista por telefone ao Portal ORM, Sandra Andrade, responsável pela administração do prédio, informou que todo o trabalho está sendo feito para evitar qualquer problema. 'Realmente um dos pilares do edifício trincou, abrindo uma rachadura, mas os nossos engenheiros calculistas estão todos no local e segundo eles os cálculos foram todos refeitos. Não há risco'.

Coluna danificada

Durante toda a manhã, moradores do Wing retornaram aos apartamentos para buscar pertences. Bombeiros também ajudaram nesse momento, subindo com os condominos até o local para garantir toda a segurança.

Moradores do Edifício Wing deixando o local

Representantes da Defesa Civil estão reunidos com os moradores do edifício 'Wing' para dar maiores explicações sobre o caso. Mas de acordo com os Bombeiros, engenheiros da obra garantiram que não há risco de desabamento, e que a rachadura foi em um pilar da garagem do prédio.



Leia mais: http://engenharia-t1a.webnode.com.br/news/tudo-sobre-o-edificio-wing/

 


NOTA IMPORTANTE: A execução de toda e qualquer obra de concreto, por envolver questões de segurança e de responsabilidade civil, deve ser acompanhada por um técnico resposável com registro no Crea - Conselho Regional de Engenharia. As dicas acima são meramente ilustrativas e só tem valor didático. Pelo aspecto pedagógico envolvido, as matérias e figuras podem ser livremente copiadas e distribuídas. O caso acima é mencionado para mostrar que nem sempre o problema do colapso de um pilar fica restrito ao âmbito do condomínio mas pode alastrar-se pela vizinhança e requerar o envolvimento da Defesa Civil e outros órgãos públicos responsáveis pela segurança pública.

ET-10\www\roberto\concreto\CasoEdificioWing.htm em 21/08/2016, atualizado em 21/08/2016