A "segurança" de um prédio vai depender do Padrão de Qualidade da Obra quando o prédio foi construído.

Não é por que a casa foi construída "no meio do mato" por pessoas sem grandes conhecimentos de engenharia que a casa será uma casa insegura. Ela pode ser perfeitamente segura se a gente levar em consideração as condições locais em que a casa foi construída.

Na mesma linha de raciocinio, um viaduto construído por uma grande construtora, famosa, não é condição suficiente para garantir a segurança do viaduto.

As normas brasileiras estabelecem "padrões" de qualidade em função das condições locais de controle de execução.

Assim, uma obra pode ter um padrão de controle de qualidade do tipo:

• RIGOROSO
• RAZOÁVEL
• REGULAR
• EMPÍRICO (fora da norma)

O Padrão de Controle de Qualidade RIGOROSO exige:

1. Ter a assistência técnica permanente de um engenheiro na obra;
2. Todos os materaiis são medidos em pêso;
3. Determinação frequente da umidade dos agregados.

O Padrão de Controle de Qualidade RAZOÁVEL exige:

1. Apenas o CIMENTO é medido em pêso;
2. Demais agregados podem ser medidos em volume;
3. Determinação frequente da umidade dos agregados.

O Padrão de Controle de Qualidade REGULAR exige:

1. Apenas o CIMENTO é medido em pêso;
2. Demais agregados podem ser medidos em volume;
3. A umidade dos agregados é ESTIMADA.

O Padrão de Controle de Qualidade EMPÍRICO exige:

1. O cimento é medido em volume (em sacos, em latas ou em caixas);
2. Os agragados são medidos em volume (em latas ou caixas);
3. O consumo mínimo de cimento deve ser de 300 kg (6 sacos de 50 kg) por metro cúbico de concreto;
4. A porcentagem de agregado miudo deve situar-se entre 30% e 50%;
5. O mínimo possível de água, desde que se garanta a trabalhabilidade;
6. Tensão de Ruptura a ser considerado de _R = 90 kgf/cm².

ET-10\www\roberto\concreto\conc8.htm em 31/12/2008, atualizado em 31/12/2008.