O Folguedo ajuda na formação do adulto.

Toda criança gosta de brincar. Não consegue viver sem brincar. Não consegue ficar sem brincar. Quer a todo instante brincar. Mesmo quando desenvolvemos com as crianças atividades sérias elas levam na brincadeira.

O que sinifica a brincadeira na vida de um criança?

Os adultos vêem nas brincadeiras uma atitude fútil, inútil, irritante, enervante. Quanto mais adulto somos mais somos CONTRA as brincadeiras. Quando um adulto faz um brincadeira dizemos: "Parece criança!".

Os psicólogos conhecem bem a matéria. Existem brincadeiras adequadas para cada faixa etária da pessoa.

Os brinquedos até os 6 meses de idade se resumem no tato, no contato, no sentir da coisa. Contato físico com as mãos, contato visual, contato palatar, contato auditivo.

Depois, as cores adquirem importância maior. Damos preferência a objetos de cores vivas. De sons refinados. De formas interessantes.

Depois de 1 ano de idade, ganha importância os movimentos, carrinhos, bonecas que mexem, sequência de sons (música).

Depois, aqueles que exercitam a imaginação, a criatividade, a inventividade.

Em cada faixa etária, vamos nos interessar por determinados tipos de brincadeiras. Depois de superada uma fase, aquela brincadeira que tanto nos motivou, tanto nos envolveu deixa de ter graça.

Como vêem, em cada etapa da nossa existência, os brinquedos e as brincadeiras se revestem de certas características de tal forma que podemos aprender, praticar e aperfeiçoar, nas brincadeiras, determinados aspectos da nossa personalidade.

Nossa "curiosidade" é boa? Somos bons curiosos? Conseguimos desenvolver bem o nosso instinto desbravador? Temos um instinto investigativo? Somos persistentes na pesquisa?

Nossa "experimentação" é boa? Somos experientes? Conseguimos desenvolver bem as nossas experimentações? Cozinhamos com habilidade? Conversamos com habilidade? Trabalhamos com habilidade?

Nosso "fantasiar" é bom? Somos criativos, inventivos? Sabemos sonhar? Devemos trabalhar para realizar nossos sonhos ou será que devemos aprender a sonhar aquilo que poderá ser realizado?

Nossa "objetividade" é boa? Somos objetivos? Conseguimos desenvolver bem as nossas atividades? Envolvemos bem as outras pessoas? As nossas ações são benéficas também para as outras pessoas?

Brincar não é só brincar. Brincar é uma lição de vida, uma experiência de vida, muito rica, muito proveitosa e muito necessária .