Por que será que existem tantos grupos radicais protestando conta a expansão da geração limpa de energia elétrica de fonte totalmente renovável? Quem será que paga o transporte, a hospedagem e a comida de todo esse pessoal? |
Uma das causas das crises vivida pelos países desenvolvidos é a falta de energia elétrica. Sem eletricidade não há desenvolvimento. As indústrias modernas, bastante robotizadas precisam de eletricidade, muita eletricidade e algumas matérias primas como o alumínio só é possível de se obter se tiver eletricidade. O mundo todo investiu muito na construção de usinas nucleares pois acreditava ser uma fonte muito boa mas o caso Chernobyl fez o mundo repensar. A França também tinha uma grande esperança na energia nuclear e fazia muitas experiências no Pacífico Sul para dominar a técnica dessa forma de energia mas teve que parar tudo por causa da pressão mundial. O mundo todo se voltou contra a França exigindo que ela parasse com as pesquisas para dominar o ciclo da energia nuclear. Outros casos como o de Fukushima enterraram de vez a ideia de se construir novas usinas nucleares e muitos países como a Alemanha lançaram planos para desativar todas elas. Pois é, muitas vezes, uma ideia que parecia (na década de 50) resolver todos os nossos problemas de energia dada a abundância de energia que um simples átomo radioativo consegue produzir o tempo se encarregou de mostrar que se trata de um processo perigoso, altamente radioativo, dificílimo de controlar e que produz toneladas e mais toneladas de rejeitos radioativos que permanecem radioativos por milhares e milhares de anos. Enquanto isso, dois países subdesenvolvidos afortunados em recursos hídricos se lançaram na construção de hidrlétricas. A China com a sua Três Gargantas vai ter 26 milhões de kW e o Brasil com Belo Monte, Jirau e Santo Antonio poderia ter 30 milhões de kW. Alguns países mais espertos como a França, trataram de transferir seu parque industrial para outro local. A Peugeot, a Citroen e a Renault, citando apenas as automobilísticas, fecharam suas fábricas na França e todas elas já estão produzindo seus carros e caminhões aqui no Brasil. A Inglaterra, orgulhosa de seu parque industrial movido pela eletricidade de carvão mineral, tratou de fazer uma campanha contra as hidrelétricas brasileiras, tentando evitar o fechamento de suas fábricas lá na Inglaterra. Mandou Sting e mais um monte de protestadores que espalhados pelas capitais de estado fizeram muito barulho. Mandaram até o James Cameron, um diretor de cinema para fazer campanha contra. Não satisfeitos, levaram 200 caciques indígenas do Xingu e região para viverem no bem-bom durante 2 meses na Inglaterra. Só pararam de patrocinar a campanha quando a Rolls Royce (a maior fabricante de turbinas de avião do mundo) decidiu montar uma fábrica no Brasil. Daí, a construção das nossas hidrelétricas tiveram uma trégua e o Brasil conseguiu um pouco de paz para prosseguir na construção destas usinas, não sem um grande prejuízo. Belo Monte tinha um potencial para 20.000.000 de kW, depois, mediante pressão externa, foi obrigado a reduzir a capacidade para 11.000.000 kW e com a continuidade da pressão internacional reduziu a capacidade de Belo Monte para míseros 4.571.000 kW. É uma pena "matar" o formidável potencial hidráulico do rio Xingu. Eu falo "míseros" por que ajudei a construir Itaipú que tem 14.000.000 kW e Tucurui que tem 8.400.000 kW mas esses "míseros" 4.571.000 kW é bem maior que os 4.200.000 kW da usina mais querida dos Americanos dos EUA, a idolatrada Usina de Hoover, americanos que continuam a produzir eletricidade queimando carvão e queimando óleo de petróleo poluindo o meio ambiente com aquela fuligem preta. A Usina de Três Gargantas na China promete energia elétrica em abundância e barata, tanto é que muitas multinacionais, inclusive brasileiras, estão se mudando para lá, mas eu tenho grande esperança de que as grandes indústrias mundiais prefiram vir para o Brasil do que ir para a China, criando aqui os milhões de empregos que estamos precisando para sair da atual crise econômica e política. A nossa democracia não é lá grande coisa mas é bem melhor do que aquele socialismo chinês, onde o partido central, único, fica com 50% de tudo o que é produzido por lá, devolve na forma de bens e serviços, alimentação, transporte, educação, medicina (eles têm a medicina ocidental e a medicina chinesa) e até tem tempo e dinheiro para o lazer e o turismo. Quem costuma visitar os ícones do turismo mundial como a Torre Eiffel e o Edifício Empire States diz que é grande, muito grande, a quantidade de turistas que vem da China. |
\energia\EEnoBrasil.htm em 07/05/2016, atualizado em 19/06/2016.