3 - As Mudanças Climáticas |
As sucessivas e contínuas ocupações feitas pelo ser humano, a urbanização, o loteamento e o progresso, afetam o clima da região de forma irreversível.Veja como era antigamente e como é atualmente a ocupação da região metropolitana da Grande São Paulo:
FLORESTA TROPICAL
ANTIGAMENTE a região metropolitana da Grande São Paulo era coberta por uma densa vegetação tropical, a Mata Atlântica.
O sol manda muita energia para a Terra.Esse tipo de clima favorece a absorvição da energia solar pelas plantas para o seu processo de fotossíntese. Isso significa que bem pouco ou quase nenhum calor é jogado para a atmosfera. Nessas condições, as chuvas são distribuídas ao longo do ano com razoável uniformidade e são caracterizadas por chuvas de pequena intensidade pluviométrica e de longa duração. Cai bastante água (pois estamos na região do Trópico de Capricórnio) mas é bem distribuída ao longo do ano.
DESERTO DE AREIA
ATUALMENTE a região metropolitana da Grande São Paulo é coberta por uma densa camada de areia.
Para não causar transtornos às pessoas, as areias são convenientemente agregadas com cimento. Não existe nenhuma diferença entre o clima do Deserto do Saara e São Paulo. Tudo é areia.
O sol continua mandando muita energia para a Terra.Como os prédios, telhados, asfalto da rua, quadras de esporte, cobertura de prédios, Shopping Centers, Supermercados, etc. não consomem energia, toda a energia do sol é transformada em calor e este calor é jogado na atmosfera.
Veja como a areia é consolidada e agregada.As chuvas são concentradas no período quente (verão) e são caracterizadas por chuvas de grande intensidade pluviométrica e curta duração. Continua chovendo a mesma quantidade de água no ano, só que concentrada em determinados dias.
Cada vez que aumentamos a "área de areia" (prédios, ruas, supermercados, hipermercados, etc.) concentra ainda mais as chuvas.Veja na foto do jornal Folha de S Paulo de 17/12/2000, com que velocidade avança o processo de "desertificação" da cidade de São Paulo:
ERRO MUITO COMUM: Os técnicos encarregados de estudar o assunto, geralmente apadrinhados de políticos, não são especialisatas no assunto e levam em consideração os famosos "dados históricos" que, obviamente não refletem as situações como as acima pois as mesmas estão ocorrendo em passados muito recente (tão recente que a Prefeitura sempre alega não ter conhecimento).
ET6\fluvial\fluvial3.htm em 06/01/2000, atualizado em 27/05/2005.