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CASO MOEMA
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Avanço imobiliário
ameaça água no subsolo de São Paulo
São.Paulo, segunda-feira, 29 de dezembro de 2008 -
Sindicato diz que empresa
irregular tira água em excesso
De acordo com entidade, construtoras regulares adaptam
obras quando lençol freático é superficial, sem bombeá-lo
Obras públicas, como metrô e esgoto, também afetam
nível das águas subterrâneas de SP, afirma associação de empresas de engenharia
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção
Civil do Estado de São Paulo) afirma que as construtoras, quando constroem em
solo ruim, com lençol freático muito superficial, não fazem o bombeamento do
lençol freático e, sim, utilizam paredes estanques -sistema que aprofunda as
laterais do subsolo evitando que a água entre nas garagens.
Segundo Maurício Bianchi, vice-presidente do sindicato, o bombeamento nesses
casos pode estar sendo feito por empresas do mercado informal de construção,
responsável por 50% das obras no país.
"Se as pessoas fazem isso, está errado", afirma ele. "Não se
deve conceber uma obra em que você fica escravo da bomba todo o
dia."
O diretor da Abeg (Associação Brasileira de Empresas de Projetos e Consultoria
em Engenharia Geotécnica), Milton Golombek, afirma, no entanto, que paredes
estanques geralmente são construídas quando o subsolo fica mais de um metro
dentro d'água.
Segundo ele, o bombeamento do lençol é comum e as bombas costumam funcionar a
cada duas horas, dependendo do local, para não inundar o subsolo. "Barcos,
navios foram construídos para andar dentro d'água. Mas não há nenhuma lancha
que não tenha bomba de porão. De vez em quando, há um vazamentinho em algum
lugar e você tem de tirar a água que entra. Um prédio debaixo d'água não deixa
de ser um navio", compara.
Ele diz que as construtoras não são as únicas responsáveis pelo rebaixamento do
nível desse lençol. A impermeabilidade da cidade também contribui para isso.
Segundo ele, obras públicas, como a construção de túneis, metrô e tubulações de
água e esgoto, também ajudam a diminuir a água.
Segundo o diretor da Abeg, apenas casas que não têm fundação adequada e ficam
em terrenos cujo solo tem baixa qualidade sofrem o impacto da movimentação do lençol
freático. No entanto, quando é comprovado que o problema é causado pela
construção de um novo prédio, as construtoras pagam o conserto dessas casas.
Promotor prepara ação contra prefeitura por falta de controle -
As dicas acima são meramente ilustrativas e só
tem valor didático. Pelo aspecto pedagógico
envolvido, as matérias e figuras podem ser livremente
copiadas, impressas e distribuídas - Só
não pode ser pirateada, isto é, copiar e
distribuir como se fossem de sua autoria.
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RMW\pericias\CasoMoema01.htm
em 25/08/2012, atualizado em 24/08/2012.