Rotary Club de São Paulo - TATUAPÉ

TEMA DO MÊS;
Todas as grandes realizações se fazem preceder um um grande sonho.

TEMA DO ROTARY INTERNATIONAL:

A Humanidade é a Nossa Missão

BOLETIM MENSAL - ANO XXXII N0 1/12 - JULHO de /2001

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A FESTA DO TANABATA 

Era uma vez, na antiga China, dois reinados vizinhos que viviam, aparentemente, muito bem, sem disputas, guerras ou discórdias. Seus reis, pessoas muito sábias, nunca discutiam e sempre se referiam um ao outro em atitude de muito respeito.

No decorrer do ano, promoviam alguns festivais em comum, reunindo uma quantidade muito grande de súditos de ambos os reinados em enormes festas que duravam alguns dias e algumas noites. Participavam, além do povo, todos os componentes das cortes.

Em uma dessas festas comuns, um jovem príncipe de um dos reinados apaixonou-se pela jovem princesa da outra corte. Não durou muito para os pais descobrirem.

A fim de manter aquela situação, as famílias imperiais eram contra qualquer motivo que pudesse significar a união dos reinos pois iriam perder todas aquelas mordomias que cada corte desfrutava.

Resolveram então, de comum acordo, proibir que os jovens se encontrassem.

O jovem príncipe e a jovem princesa, muito criativos, descobriram que havia uma carroça de leite que, toda noite, ía de um reino para outro levando leite fresco e que essa carroça era dirigida por um ancião muito amoroso.

O ancião sabendo do drama dos jovens que não podiam se comunicar, inventou um sistema muito ardiloso para permitir que eles pudessem trocar correspondências. Instalou na sua carroça de leite um galho de bambu. Quando a carroça parava em um dos castelos para descarregar o leite, o jovem príncipe tinha a oportunidade de amarrar no galho de bambu, pequenas fitas de papel colorido contendo mensagens para a sua amada.

Mais tarde, quando a carroça de leite estacionava no interior do outro castelo, a jovem princesa retirava as mensagens colocadas pelo jovem príncipe e amarrava as suas próprias mensagens com destino ao jovem príncipe.

Dessa forma, a carroça de leite com um galho de bambu passou a ser o único elo de ligação entre os jovens.

O amor dos dois era totalmente impossível. Então os dois jovens resolveram se encontrar na outra vida e combinaram, pelo sistema de comunicação inventado pelo velho ancião, data e hora em que eles passariam para a outra vida.

Após a morte dos jovens, seus pais intrigados com a coincidência da hora e da forma, foram investigar e descobriram que o velho ancião estava por detrás disso.

Numa atitude exemplar puniram o velho ancião em praça pública para que todos pudessem testemunhar o fato. E ao galho de bambu que ainda ostentava os últimos desejos dos jovens, os reis mandaram atear fogo.

Nesse instante surgiram, no ceú noturno, 2 novas estrelas: uma na constelação de Altair e outra na de Vega, separadas pela Via Láctea.

O povo criou, em lembrança ao amor dos jovens príncipe e princesa, a Festa do Tanabata, também conhecido como o Festival das Estrelas. Muitas cidades como Miyagi e Kanagawa no Japão, incluem a Festa do Tanabata no seu calendário turístico e constroem painéis muitos elaborados na entrada da cidade e os Shopping Centers fazem uma decoração especial em homenagem ao evento.

As pessoas podem escrever os seus desejos em tiras de papel colorido e cada um pendura os seus desejos no galho de bambu. Pode-se pendurar quantos desejos quanto a sua criatividade e vontade de realização. Desde desejos muito simples e íntimos até grandes desejos podem ser escritos nas tiras de papel colorido. O importante é que a própria pessoa pendure o desejo no galho de bambu.

Ao entardecer, quando começam a surgir as primeiras estrelas no céu noturno, ao galho de bambu, com todos os desejos pendurados ao longo do dia, é ateado fogo. Os desejos viram fumaça e sobem ao céu.

As estrelas do Tanabata, que são o jovem príncipe e a jovem princesa que não puderam realizar seus próprios desejos, ao se tornarem visíveis tratarão de realizar todos os seus sonhos.

Adaptação do companheiro Roberto Massaru Watanabe

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Objetivo de Rotary
 O objetivo de Rotary é estimular e fomentar o ideal de servir, como base de todo empreendimento digno, promovendo e apoiando:
Primeiro:
O desenvolvimento do companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidades de servir;

Segundo: O reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a difusão das normas da ética profissional;
Terceiro:
A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na vida pública e privada;
Quarto:
A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações.

Rotary International - Distrito 4430
Rotary Club de São Paulo - TATUAPÉ - Rua Diamante Preto, 290 - Sede Própria - CEP 03405-000
Telefone: (011) 6191-2159 - email: rotarytatuape@mailbr.com.br

BOLETIM MENSAL - PÁGINA N0 2


O ALICERCE DA CASA

Quando observamos, ou mesmo usamos nossa casa, nossos sentidos percebem basicamente aquilo que está a nossa vista, o que está acima do solo, aquilo que nos atinge diretamente, ou seja, o resultado final,  a casa que atende nossas necessidades. Os alicerces nunca são notados, pois não têm ligação direta com nossos sentidos. 

Assim é que você, sob uma deliciosa ducha quente, não se apercebe da represa que fornece a água e a energia. Pensando então na nossa casa e no nosso banho quente, questionemos...Será possível  existir algum objetivo, produto ou resultado  principal e final, que não demande previamente toda uma  estrutura anterior,  por vezes até maior do que aparece como resultado final? Parece-nos que não. Mas não é sobre represas  ou baldrames de concreto que iremos discorrer aqui. 

Os exemplos e o titulo acima servem para ilustrarmos  considerações  sobre o que está por trás do lado visível de uma organização social, seja ela uma empresa, um órgão do governo, um sindicato, um clube social ou recreativo, uma entidade filantrópica, uma associação de classe, um clube de serviço, ou seja lá o que for.Na verdade, nosso objetivo final é o de comentar, de uma maneira simples e linguagem não técnica, para a comunidade em geral, como é a  estrutura (alicerces) que permite um ROTARY CLUB cumprir seu objetivo, que é o de servir à comunidade local, nacional e mundial. 

Para facilitar nosso trabalho, vamos mais uma vez recorrer a um exemplo. Tomemos como base uma empresa, pois pensamos que  todas as pessoas conhecem, com maior ou menor profundidade, o que é uma empresa. Uma empresa existe e é conhecida, basicamente pelo seu produto ou ramo de negócio. Seu objetivo final é o lucro através da produção e/ou comercialização de seu(s) produto(s), da exploração de seu ramo de negócio.

O lado visível do MacDonalds são seus variados sanduíches, guloseimas e refrigerantes, associados a suas casas com as cores, mobília e serviço peculiares. Mas quando você come um sanduíche no MacDonalds, dá para imaginar toda a estrutura, os serviços associados, os departamentos, o tamanho da organização e do trabalho que existe por trás do lado visível, de forma a permitir que o MacDonalds funcione e ofereça produtos praticamente iguais em todo o mundo?São um sem numero de departamentos, que cuidam desde os projetos dos restaurantes, desenvolvimento de fornecedores, desenvolvimento de novos produtos, seleção, contratação e treinamento de colaboradores, controles administrativos e contábeis, marketing, etc, etc, etc.. Assim é nosso ROTARY CLUB.

Nosso objetivo é Servir a Comunidade. Nossos produtos visíveis (Ou que  poderiam ser bem  mais visíveis não fosse a despreocupação que temos quanto a nossa própria divulgação) são:-Servir através da nossa profissão e promover o desenvolvimento de toda

ocupação útil ; Serviços a Comunidade e Serviços a Comunidade Mundial, com destaque para a Juventude e Idosos. Para tanto, estabelecemos ações, planos , metas e grupos, nos quais  os rotarianos atuam individual e coletivamente. 

Mas para que possamos atuar , é necessário toda uma estrutura  anterior, própria das organizações sociais, que demanda grande trabalho, e que é o alicerce da nossa casa, a represa do nosso banho. Nossa organização social é do tipo Associação de Pessoas Com Objetivo Comum.

Nós nos organizamos e atuamos com base em um Conselho Diretor liderado por um Presidente, tendo a secretaria e tesouraria como principais funções executivas, e Comissões de Serviços, com funções nas quais os rotarianos se revezam anualmente. Para o suporte dos nossos serviços a comunidade,  torna-se necessário diversos SERVIÇOS  que denominamos INTERNOS, alem das funções de secretaria e tesouraria, destacando-se os seguintes:

-Para atender a formalidade de nossas reuniões semanais, nas quais recebemos visitantes e palestrantes, nós temos as atividades de Protocolo;  Elaboramos internamente um boletim informativo, mantendo atualizados os nossos sócios, bem como buscando levar informações do nosso clube à comunidade;  

Um dos alimentos de nossa disposição de atuar em prol da comunidade é o companheirismo e fraternidade de  nossos sócios e, para tanto, temos uma ativa Comissão de Companheirismo que promove confraternização, lazer e amizade do clube; Precisamos cuidar das relações públicas em geral, e das relações com outros clubes e órgãos públicos, alem, e principalmente, da necessidade de mantermos constante o Desenvolvimento do nosso Quadro Social; Precisamos cuidar do nosso patrimônio físico, social e cultural, programar e convidar palestrantes para nossas reuniões, divulgar nosso clube em revistas do Rotary e imprensa em geral, etc., etc..Tudo isso se faz necessário como alicerce de nossos  Serviços à Comunidade, e demanda trabalho que é dividido anualmente entre os rotarianos em Comissões especificas de atividades de suporte. 

Assim, buscando a maior simplicidade possível, buscamos dar uma idéia geral do que existe não visível e que dá suporte as atividades do nosso clube. Como já dissemos, isso é valido para todas as organizações sociais, e, na verdade, é valido para tudo que percebemos como resultado final. 

Difícil imaginarmos o que tem por trás de tudo que chega aos nossos sentimentos. Parece que  tudo isto que  descrevemos é bastante óbvio. Mas o que é óbvio é muito importante e não nos damos nunca conta. É como a represa que garante o nosso banho quente.

Colaboração do companheiro:
 José Cláudio de Almeida Barros 


BOLETIM MENSAL - PÁGINA N0 3

A Revolução Francesa

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 governo estabelecido na França, antes da revolução, o chamado “Antigo Regime”, tinha a sua organização baseada nas seguintes características:

- uma estrutura sócio-econômica predominantemente agrária e feudal;

- uma monarquia absolutista.

Pode-se afirmar que era uma economia agrária porque 80% da população – aproximadamente 25 milhões, eram camponeses,  e feudal porque a forma pela qual o trabalho era realizado, técnicas, práticas, relações de produção, implicavam na manutenção de usos e costumes cujas origens remontam à Idade Média, ou seja, o dono da terra ou feudo, detinha a posse e usufruto dos direitos feudais.

A nobreza e o clero, mais ou menos 3% da população, viviam às custas do trabalho dos camponeses, estavam isentos de todo o trabalho produtivo e de toda a tributação, dispunham de bens e tribunais especiais e tinham o monopólio de todas as funções políticas importantes.

Ao clero cabiam as funções religiosas e educacionais.

À nobreza cabiam as funções militares e políticas.

Os camponeses , artesãos e a pequena burguesia não gozavam de nenhum privilégio e eram juridicamente desiguais dos primeiros.

Entre 1720 e 1770 a França obteve um grande progresso em todos os setores da economia. A agricultura , base do regime, experimentou um grande avanço; a produção manufatureira aumentou em 60% e surgiram as grandes fábricas; o comércio quadruplicou o seu volume. Formou-se a burguesia mercantil, que pagava os impostos para sustentar a Nobreza e o Clero, os quais, ao mesmo tempo, foram monopolizando todas as funções e cargos do governo de 1714 à 1789, para atender aos seus próprios interesses.

 Porém, o sistema agrário feudal, em que viviam os camponeses e os pobres não se modificou.

Uma monarquia absolutista é um regime de governo onde o rei governa sem partilhar o poder com ninguém, ou ser controlado por outros.

Nessa época reinava Luiz XIV – o Rei Sol, época marcada pelo florescimento artístico, pela construção do Palácio de Versailles  e pelas festas suntuosas. A monarquia visava sempre a satisfação dos interesses bélicos da nobreza e do engrandecimento territorial do estado , sempre acima do interesse do povo ou do significado da pátria.

Nessa França de contrastes, entre riqueza e pobreza, surgem os pensadores e filósofos como Rosseau, Voltaire, Montesquieu.. É o chamado “Século das Luzes”  , e na filosofia o  “Iluminismo”, de onde nasceu a cultura socialista e democrática. As obras desses filósofos passam , no início, a questionar o “status”, “Deus”, ö Estado”, “A sociedade”e o”Homem”. Porém, ao longo dos anos, esta crítica transforma-se em pensamento reformador e os filósofos passam a desempenhar um papel político, na

medida em que contestam o antigo regime e a desigualdade entre os homens.

Em 1750, Jean Jacques Rosseau escreve “O Contrato Social”, onde lança as idéias de igualdade e democracia contra a ordem feudal.

Montesquieu escreve “O Espírito das Leis”, onde defende um autêntico liberalismo e a reforma das condições de trabalho humano. A monarquia já começa a dar sinais de perda de vigor e dinamismo.

No reinado de Luiz XV, até 1774, os gastos da corte e das guerras, para manter a soberania da França na Europa, esvaziam o tesouro. Os nobres e o clero se recusam a pagar impostos. O descontentamento de todos começa a crescer.

Morre Luiz XV, e o jovem Luiz XVI sucumbe à oposição da aristocracia, permitindo que se abrisse um caminho para a revolução.  Assim, uma conjuntura econômica de crise com sequelas de fome e desemprego , gerou o desespero e revolta, uma grave crise política pela disputa pelo poder, uma péssima colheita e um inverno rigoroso (1788-1789), acrescido das idéias difundidas pelos filósofos e pensadores ( liberdade, igualdade e fraternidade entre os homens), foram os fatores que fizeram com que se concretizasse a Revolução Francesa, cujo início se dá com a “Tomada da Bastilha”, que era símbolo do absolutismo real, em 14 de Julho de 1789, o que significou a liberdade dos homens que haviam sido presos sob o domínio das leis do Antigo Regime, e tem continuidade culminando com a prisão e morte de toda a família real e sua corte, em Janeiro de 1793.

A revolução derrubou a monarquia e a aristocracia reinante e liquidou a servidão, destruindo o estado absolutista.

Instalou-se uma assembléia nacional constituinte, onde se definiram os primeiros fundamentos da nova sociedade fundada nos princípios da “Declaração dos Direitos do Homem”, em 20 de Agosto de 1789 que diz: “Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direito; a liberdade consiste em poder fazer tudo o que não prejudica o outro, ninguém deverá ser castigado por suas opiniões.”

A partir de então, os ideais de liberdade , igualdade e fraternidade, nascidos no contexto social e do pensamento filosófico dos “Iluministas”franceses inspiraram e influenciaram as constituições e a legislação de muitos países do mundo ocidental.

Assim, juntamente com os Estados Unidos, independente da Inglaterra desde 1776, a França foi um dos centros irradiadores das idéias da democracia contemporânea.

Os pontos essenciais de liberdade de que hoje usufruímos, foram estabelecidos pelos regimes que seguiram os rastros de 1789.  Publicações recentes comemorativas dos 200 anos da Revolução Francesa, porém, discutem e analisam até que ponto a liberdade, igualdade e fraternidade são ideais concretizados,  ou não,  em muitos países do mundo em nossa era.

Colaboração do companheiro: Mario Louzada – RCSP-Penha


BOLETIM MENSAL - PÁGINA N0 4


SONHOS DE UM LEGALISTA DE PLANTÃO


No mês de Julho corrente, é comemorada as datas nacionais dos Estados Unidos da América, dia 04 e da França, no dia 14.

Esses povos, levados por um ideal de liberdade, fraternidade e igualdade, buscaram libertar seus Estados dos grilhões da subserviência da colonização e do absolutismo da ditadura monárquica, respectivamente, criando um novo horizonte para seus filhos.

Entre os dias 4 e 14, exatamente no meio, no dia 09 de Julho, nós, Paulistas, temos um motivo de grande júbilo para nos orgulharmos de nossos antepassados, cujos ideais imorredouros, não eram diferentes daqueles que nortearam as ações de nossos irmãos norte-americanos ou franceses.

Dê de volta meu pai. Dai-me de volta meu irmão. Onde está meu filho, que ainda jovem deu sua vida em troca de um "Sonho de Liberdade", dê-me-lo de volta.

Com certeza as súplicas acima refletiram o sentimento de milhares de famílias daquele Julho de 1.932.

Que sentimento motivaram nossos irmãos a lutarem até a morte em busca de seus ideais e do Sonho de Liberdade".

Lutavam eles contra a tentativa da instalação de eventual ditadura civil?

O desrespeito a Lei era um marco daquele governo absolutista?

Estavam os governantes da época respeitando a ordem legalista da ordem das Leis, ou os atos administrativos visavam atender aos interesses, exclusivamente do Poder Central?

O Poder maior, obedecia a ordem democrática e a legalidade?

Contra que estado de coisas insurgiram-se nossos irmãos para exigir uma Constituição?

Pois, bem, os Paulistas daqueles tempos, viram nas armas, a única alternativa capaz de sensibilizar todo o pais, para o quadro caótico que se instalava no Poder Central, cujas intenções inconfessáveis, sem dúvida alguma, era a criação de um Estado Novo, contudo, a partir de um regime ditatorial.

O momento era difícil para todo o povo. O Governo Central não respeitava os interesses individuais, nem sequer a hierarquia das Leis era observada, fazendo com que o Executivo legislasse atendendo aos interesses de suas necessidades. Não haviam políticas sociais e ações claras dos governantes.

Esse estado de coisas e outras bem mais contundentes vivenciadas à época, levaram os Paulistas de 1.932 a se revoltarem e lutarem para que fosse elaborada uma nova Constituição.

As fendas deste solo pátrio que absorveu o sangue de nossos irmãos, são testemunhas dos ideais que nortearam aqueles homens e mulheres a lutarem em busca da legalidade no Poder e observância da ordem para legitimar o Estado de Direito.

A democracia participativa com responsabilidade era defendida por nossos irmãos e, nessa esteira, buscavam o respeito ao próximo, como obrigação e dever antes de questionarem eventuais direitos, porque, havia consciência de que um povo que busca apenas os "direitos" da bandeira democrática, não sabe para que quer a liberdade e via de regra a confunde com libertinagem, portanto, não a merece.

 Os "Sonhos" desses nossos irmãos devem ser reiteradamente lembrados, porque se temos orgulho em rememorar a história desta terra e o sacrifício por eles suportados na busca de um ideal, não menos certo é que talvez, se pudessem, não estariam muito orgulhosos de seus irmãos do futuro.

 Sem qualquer intenção que pudesse incitar alguém a prática de violência, até porque o diálogo ainda é o melhor caminho, mas há algumas indagações que não podem deixar de serem feitas:

Estamos vivendo tempos onde os governante agem de acordo com a Lei?

A hierarquia e o respeito as Leis está sendo observado pelo Poder Central?

A Justiça está sendo aplicada e distribuída corretamente?

Existe respeito à vida?

O criminosos de qualquer natureza são punidos exemplarmente?

Onde estamos vivendo?

O que estamos fazendo?

Se a resposta as perguntas retro elencadas forem positivas, com certeza estamos no caminho certo, caso contrário, devemos nos preocupar pelos nossos filhos, com a mesma responsabilidade e intensidade que nossos irmãos de 1.932, pois caso contrário, o futuro não será incerto, ao contrário, o caos será instalado.

Assim, meus irmãos, este é apenas um alerta que faço, aproveitando o sentimento cívico que se apoderou nós, ao reverenciar com profundo respeito o "O SOLDADO REVOLUCIONISTA DE 1.932", cujo "SONHO" há de ser sempre buscado, não podendo jamais ser sepultado pelo interesses oportunista de alguns, em detrimento do bem maior.

SALVE 9 DE JULHO!

Comp. Eugênio Guadagnoli


BOLETIM MENSAL - PÁGINA N0 5


CAMPANHA DE SELOS USADOS

Estamos reativando uma prática, adotada pelo nosso clube na década de 70, quando arrecadávamos selos usados, que eram entregues ao nosso Sócio Honorário, Fausto Santos Filho, jornalista da “Folha de São Paulo”, que por sua vez os enviava para uma entidade sediada na Alemanha, denominada “BODELSCHWINGSHE ANSTALTEN BETHEL”, onde os selos eram selecionados, lavados e vendidos para colecionadores europeus, sendo a renda destinada pela entidade à manutenção de crianças, jovens e adultos que sofrem de epilepsia e ainda muitos também com outros problemas como doenças psíquicas, alcoolismo, uso de drogas, além de deficientes físicos, motores e cerebrais e ainda recuperação de jovens delinqüentes.

Em suas clinicas, escolas, moradias coletivas, asilos e oficinas para deficientes, essas pessoas recebem carinho, apoio e o tratamento do qual necessitam.

Posteriormente, assumiu a responsabilidade pela campanha o rotariano Hans Werner Schmuziger, do RC-SP Mooca, até o seu falecimento ocorrido, prematuramente, em 09 de junho de 1988, quando o companheiro Iscandar Tayar, do mesmo clube, que se tornaria Governador do Distrito 4430 no ano rotário1993-94 , assumiu a campanha.

Solicitamos aos nossos companheiros que tragam selos usados para o clube, tendo o devido cuidado de retirá-los com cuidado   nem alterar os picotes. Lembramos que esse trabalho, que nada custa para nós, é um importante trabalho de Serviços a Comunidade Mundial. Colaborem, não vai lhes custar nada. Recorte e guarde os selos usados e, depois, entregue-os na secretaria do Rotary Club de São Paulo – Tatuapé, à Rua Diamante Preto,290 , contados. Peça aos seus amigos e familiares que  procedam da mesma forma.

Para os que moram longe, coloquem os selos em um envelope e envie-os  para a nossa secretaria.

Vamos ver quem será o Campeão de Envio de Selos nesta gestão? O desafio está lançado.

Companheiro Paulo Rossi Pinto – RCSP-Tatuapé

O Programa IGE.

O programa Intercâmbio de Grupos de Estudo, mais conhecido pela sigla IGE, é um programa da Fundação Rotária que tem como objetivo oferecer oportunidades culturais e profissionais únicas que  contribuem para promover a compreensão internacional através de viagem ao exterior, contatos pessoais e hospedagem em lares de rotarianos.

Quatro profissionais, nível universitários, selecionados receberão treinamentos semanais entre os meses de outubro de 2001 e maio de 2002. No dia 23 de maio de 2002, eles embarcarão sob a liderança de um rotariano para a Califórnia, nos Estados Unidos.

Eles irão permanecer quase 40 dias visitando locais, empresas, instituições relacionadas com as suas atividades profissionais, além de órgãos e entidades culturais e históricas. Participarão de encontros, reuniões e debates onde terão a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos profissionais e culturais. Ao mesmo tempo em que conhecem a realidade daquele país, poderão apresentar a nossa cultura, as nossas tradições, economia, tecnologia e o nosso modus vivendi. Serão como verdadeiros embaixadores da boa vontade.

Para poder desempenhar em alto nível essa missão, os participantes receberão um treinamento constituído de pesquisas, debates e palestras que visam dotar os viajantes das informações básicas sobre a nossa cultura, economia, história e tecnologia. Ao mesmo tempo, rápidas pinceladas sobre a história, cultura, economia e tecnologia da Califórnia serão levantadas. Só esta fase dos trabalhos poderá valer o esforço.

Durante a fase de seleção, serão escolhidos 6 candidatos. Os 4 titulares que farão a viagem mais 2 suplentes que poderão viajar na eventualidade de desistência ou impedimento de um dos 4 titulares. Essas 6 pessoas não poderão ser sócios de Rotary, nem parente direto de um.

A passagem aérea de ida e de volta será paga pela Fundação Rotária, um banco de fomento ligado ao Rotary International. A estadia e a alimentação serão oferecidas pelos Rotarys Clubs da Califórnia.

Os viajantes não assumem nenhum compromisso com o Rotary.

Poderão se increver profissionais com idade entre 25 e 40 anos, falar fluentemente o inglês. Os interessados deverão efetuar a sua inscrição no programa IGE junto ao Rotary Club do bairro em que reside ou trabalha. Prazo máximo para inscrição: 31 de agosto de 2001.


 

DECLARAÇÃO PARA
EXECUTIVOS E PROFISSIONAIS ROTARIANOS

Como rotariano, no exercício de minha Profissão ou na condução de meus Negócios, devo observar as seguintes Normas:

1) considerar minha ocupação como uma oportunidade adicional para servir;

2) ser fiel à letra e ao espírito do código de ética de minha ocupação, às leis de meu país e ao padrão moral de minha comunidade;

3) fazer todo o possível para dignificar a minha ocupação e para promover os mais altos padrões éticos no exercício da mesma;

4) ser justo com meu empregador, empregados, associados, concorrentes, clientes, o público e todos aqueles com os quais mantenho um relacionamento comercial ou profissional;

5) reconhecer o respeito devido a todas as ocupações úteis à sociedade, assim como a dignidade inerente às mesmas;

6) oferecer os meus conhecimentos profissionais para propiciar oportunidades aos jovens, para atender as necessidades especiais de outros e para melhorar a qualidade da vida em minha comunidade;

7) ser honesto na propaganda que fizer, e em todas as apresentações ao público relativas a minha empresa ou profissão;

8) não procurar obter de um rotariano, nem lhe outorgar, um privilégio ou uma vantagem que não sejam normalmente concedidos num relacionamento comercial ou profissional.

 

 

ROTARY INTERNATIONAL
PRESIDENTE 2001-02
:  RICHARD D. KING
GOVERNADOR DO DISTRITO 4430:  ROMEU GIÓRA JUNIOR

ROTARY CLUB DE SÃO PAULO TATUAPÉ
CONSELHO DIRETOR 2001-02

PRESIDENTE: Roberto Massaru Watanabe

1° VICE-PRESIDENTE: Minoru Ueta

2° VICE-PRESIDENTE: Paulo Rossi Pinto

Presidente Anterior: Antônio Chiarotto F°.

Presidente Eleito: Antônio Sampaio Teixeira

1° SECRETÁRIO: Américo Fabri

2° SECRETÁRIO: Jonas Gonçalves de Oliveira

1° TESOUREIRO: José Lino de Caro

2° TESOUREIRO: Horacílio Melro

DEMAIS MEMBROS DO CONSELHO:

Ricardo Rovito

Eugênio Guadagnoli

Gilson de Almeida Barreto

Eduardo Dubinco

Ricardo Pereira Thomaz

Sidney Bergamaschi

Edgard Garcia do Souto


BOLETIM MENSAL