Rotary Club de São Paulo - TATUAPÉ

TEMA DO MÊS:

Mês da Compreensão Mundial

TEMA DO ROTARY INTERNATIONAL:

A Humanidade é a Nossa Missão

BOLETIM MENSAL - ANO XXXII N0   8/ 12 - FEVEREIRO de 2002

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NÃO SABEMOS O QUE  QUEREMOS,
MAS SABEMOS O QUE NÃO QUEREMOS.

O Brasil contava em 1907 com 3.358 indústrias que passou para 13.336 em 1920. Surgiu um burguesia industrial cada dia mais forte mas que era marginalizada pela política econômica do Governo Federal que priorizava a produção e exportação do café.

No período entre 1903 e 1914 o Brasil recebeu nada menos que 1.500.000 novos imigrantes vindos das mais variadas regiões do mundo. Desta forma, circulavam pela cidade de São Paulo, numa mesma calçada, um barão do café, um operário anarquista, um padre, um burguês, um nordestino, um professor, um negro, um comerciante, um advogado, um militar, etc. formando um desfile inusitado e variado de tipos.

Resulta daí um “caos urbano” feita de uma mistura incomum de culturas, de costumes e de valores que Mário Raul de Morais Andrade registrou como “Paulicéia Desvairada”.


No mundo todo pipocavam movimentos pró-modernistas e aqui também se buscava o moderno, o original e principalmente o nacionalismo brasileiro, à procura de uma língua brasileira, uma língua falada pelo povo nas ruas.

Em 1917 Anita Malfatti retorna ao Brasil e realiza uma mostra de seus quadros elaborados com técnicas de vanguarda que surpreende o público acostumado com o realismo acadêmico e pictórico. Um deles é “A mulher de cabelos verdes”. Monteiro Lobato lança uma crítica impiedosa com o artigo “Paranóia ou mistificação”. No mesmo ano, Mário de Andrade lança “Há uma gota de sangue em cada poema”; Guilherme de Almeida, “Nós”; Manuel Bandeira, “A cinza das horas” e Menotti del Picchia, “Juca Mulato”.

Oswald de Andrade publica “Último passeio de um tuberculoso pela cidade, de Bonde” e face à violentas críticas, jogo o poema no lixo.

Em 1920, Victor Brecheret, retorna da Europa, apresenta a maquete para o “Monumento às Bandeiras”, com figuras estilizadas e causa muita polêmica. Oswald de Andrade diz que, no ano do centenário da independência, os intelectuais deveriam fazer ver que a “a independência não é somente política, é acima de tudo, independência mental e moral”.

Continua...

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Objetivo de Rotary
 O objetivo de Rotary é estimular e fomentar o ideal de servir, como base de todo empreendimento digno, promovendo e apoiando:
Primeiro:
O desenvolvimento do companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidades de servir;

Segundo: O reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a difusão das normas da ética profissional;
Terceiro:
A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na vida pública e privada;
Quarto:
A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações.

Rotary International - Distrito 4430
Rotary Club de São Paulo - TATUAPÉ - Rua Diamante Preto, 290 - Sede Própria - CEP 03405-000
Telefone: (011) 6191-2159 - email: rotarytatuape@uol.com.br

BOLETIM MENSAL - PÁGINA N0 2

 

DIA DO ROTARY

Dia da Paz e Compreensão Mundial

    No dia 23 de Fevereiro, comemorou-se o 97º aniversário do Rotary, dia da primeira reunião do Rotary Club de Chicago, realizada em 23 de fevereiro de 1905 e comemorou-se também, o Dia da Paz e Compreensão Mundial.

Todo clube deve, nesse dia, prestar reconhecimento e dar destaque ao trabalho do Rotary em prol da compreensão, da amizade e da paz internacional. No dia 26 de Fevereiro próximo passado  o Rotary  foi homenageado pela Câmara Municipal de São Paulo, em sessão solene no Salão Nobre, onde estiveram presentes os Governadores dos três distritos que têm clubes no Município de São Paulo, ou seja, os Distritos 4420, 4430 e 4610, assim como   todos os rotarianos dos três distritos mencionados, que foram convidados,

Mês da Compreensão Mundial

O Mês da Compreensão Mundial é comemorado anualmente, em fevereiro, quando solicita-se aos clubes que implementem programas e outras atividades que dêem ênfase especial a compreensão e à boa vontade, essenciais para a paz mundial, estruturados em torno dos Serviços a Comunidade Mundial, através do qual os rotarianos implementam projetos que elevam o nível de vida e atendem as necessidades humanas, melhorando a qualidade de vida de pessoas carentes, apóiam e participam em projetos de assistência em casos de desastres e prestam serviços voluntários em atividades internacionais.

Um dos mais importantes serviços prestados pelo Rotary, na área dos Serviços Internacionais, é o Combate a Fome que busca evitar a morte por desnutrição, especialmente a mortalidade infantil, e a eliminação das principais doenças resultante de uma alimentação inadequada.

 

 Prêmio Rotary para a Compreensão Mundial

 

O objetivo do Premio Rotary para a Compreensão Mundial é homenagear indivíduos não rotarianos, cuja vida ou trabalho demonstre, de maneira exemplar e meritória, o Ideal de Servir do Rotary, especialmente na promoção da paz, da boa vontade e compreensão internacional. A Fundação Rotária entrega ao homenageado US$ 100,000 (cem mil dólares), para serem doado a um ou mais projetos de sua escolha, aprovados pelo Conselho Diretor de RI, que contribuam para a causa da paz e compreensão internacional através de projetos humanitários e educacionais.

Colaboração do Companheiro Paulo Rossi Pinto

BOLETIM MENSAL - PÁGINA N0 3

A Viagem

A vida se compara a uma viagem de trem. Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada. Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e, grandes tristezas em outros.

Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos, estarão sempre nessa viagem , conosco; nossos pais.

Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão, e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia, insubstituível... mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes, e que virão a ser super especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos e amores, maravilhosos. Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outras encontrarão, nessa viagem, somente tristezas; ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar quem precisa.

Muitos descem e deixam saudades eternas ; outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam o seu assento, ninguém nem percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade, nosso vagão e cheguemos até eles... Só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.

Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos.

Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.

O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

Eu fico pensando se, quando descer desse  trem, sentirei saudades.

Acredito que sim, me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo, dolorido. Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram, e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

Amigos ! Façamos com que nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem.

 Colaboração da assertiana : Linda Chiarotto

BOLETIM MENSAL - PÁGINA N0 4

Continuação da 1a. página:

Como resultado de todas essas iniciativas renovadoras, intelectuais e artistas, liderados por Di Cavalcanti, organizaram a Semana da Arte Moderna nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, realizada no Teatro Municipal de São Paulo.  O evento foi muito tumultuado pois a postura dos artistas e intelectuais era essencialmente renovadora e se pretendia romper definitivamente com os valores vigentes. Ronald de Carvalho, por exemplo, lê, para o público presente, o poema “SAPOS” de Manuel Bandeira, o qual não comparecera ao teatro por motivo de saúde, contendo uma ironia corrosiva aos parnasianos e provoca uma reação violenta do público que se manifestou através de vaias, gritos e patadas, interrompendo a sessão.

Na época da sua realização, a Semana de Arte Moderna não causou o furor desejado e mesmo a grande imprensa não deu o devido destaque à mesma.

Entretanto, nos anos que se seguiram, é flagrante o desejo de mudanças, principalmente no campo político. Diversos movimentos de renovação foram deflagrados e dentre podemos destacar o Movimento Nativista Pau-Brasil, o Manifesto Antropofágico, o Movimento Verde-Amarelismo, o Regionalismo, a Consciência Social, a criação do Partido Comunista e a Revolta Tenentista.

Ainda dentro desse espírito renovador à procura de um nacionalismo brasileiro, encontramos  de “Macunaíma” de Mário de Andrade e as obras de Antônio Alcântara Machado e Paulo Sérgio Duarte Milliet. Alguns autores como Cassiano Ricardo demonstra um nacionalismo exagerado em “Martim Cererê” onde passagem como “... os cabelos da índia Uiara eram mais verde que nossas matas e os olhos mais amarelos que as nossas riquezas ...” provocam críticas iradas, obrigando o autor a retirar tal menção do seu romance.

Tarsila do Amaral que é considerada uma das melhores representantes da pintura moderna brasileira, abraçou o Movimento Pau-Brasil, casou com Oswald de Andrade, mentor do Movimento Antropofágico, e procedeu uma guinada radical nos seus trabalhos, passando a defender as coisas brasileiras lançando em 1923 a pintura “A Negra”. Um dos seus quadros mundialmente conhecido é “O Abapuru”, de 1928.

O Tatuapé pode ficar orgulhoso. Cassiano Ricardo um dos autores mais exaltados com a brasilidade, empresta o seu nome da uma das bibliotecas públicas do bairro. O outro é Sergio Milliet.

Colaboração do Companheiro Roberto Massaru Watanabe


CONSELHO DIRETOR 2001-02 DO ROTARY CLUB DE SÃO PAULO - TATUAPÉ

PRESIDENTE: Roberto Massaru Watanabe

1° VICE-PRESIDENTE: Minoru Ueta

2° VICE-PRESIDENTE: Paulo Rossi Pinto

Presidente Anterior: Antônio Chiarotto Filho

Presidente Eleito: Antônio Sampaio Teixeira

1° SECRETÁRIO: Américo Fabri

2° SECRETÁRIO: Jonas Gonçalves de Oliveira

1° TESOUREIRO: José Lino de Caro

2° TESOUREIRO: Horacílio Melro

DEMAIS MEMBROS DO CONSELHO:

Edgard Garcia do Souto

Eduardo Dubinco

Eugenio Guadagnoli

Gilson de Almeida Barreto

João Perez Filho

Ricardo Pereira Thomaz

Ricardo Rovito

Sidney Bergamaschi

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