Rotary Club de São Paulo - TATUAPÉ |
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TEMA DO MÊS: |
TEMA DO ROTARY INTERNATIONAL: A Humanidade é a Nossa Missão |
BOLETIM MENSAL - ANO XXXII N0 8/ 12 - FEVEREIRO de 2002 |
B O L E T I M M |
“NÃO
SABEMOS O QUE
QUEREMOS, O
Brasil contava em 1907 com 3.358 indústrias que passou para 13.336 em
1920. Surgiu um burguesia industrial cada dia mais forte mas que era
marginalizada pela política econômica do Governo Federal que priorizava
a produção e exportação do café. No período entre
1903 e 1914 o Brasil recebeu nada menos que 1.500.000
novos imigrantes vindos das mais variadas regiões do mundo. Desta forma,
circulavam pela cidade de São Paulo, numa mesma calçada, um barão do
café, um operário anarquista, um padre, um burguês, um nordestino, um
professor, um negro, um comerciante, um advogado, um militar, etc.
formando um desfile inusitado e variado de tipos. Resulta
daí um “caos urbano” feita de uma mistura incomum de culturas, de
costumes e de valores que Mário
Raul de Morais Andrade registrou como “Paulicéia
Desvairada”.
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Objetivo
de Rotary |
Segundo:
O reconhecimento do mérito
de toda ocupação útil e a difusão das normas da ética profissional; |
Rotary
International - Distrito 4430 Rotary Club de São Paulo - TATUAPÉ - Rua Diamante Preto, 290 - Sede Própria - CEP 03405-000 Telefone: (011) 6191-2159 - email: rotarytatuape@uol.com.br |
BOLETIM MENSAL - PÁGINA N0 2 |
DIA
DO ROTARY
Dia
da Paz e Compreensão Mundial
Todo
clube deve, nesse dia, prestar reconhecimento e dar destaque ao trabalho
do Rotary em prol da compreensão, da amizade e da paz internacional. No
dia 26 de Fevereiro próximo passado
o Rotary foi
homenageado pela Câmara Municipal de São Paulo, em sessão solene no Salão
Nobre, onde estiveram presentes os Governadores dos três distritos que têm
clubes no Município de São Paulo, ou seja, os Distritos 4420, 4430 e
4610, assim como todos os rotarianos dos três distritos mencionados,
que foram convidados,
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BOLETIM MENSAL - PÁGINA N0 3 |
A
Viagem A
vida se compara a uma viagem de trem. Uma comparação extremamente
interessante, quando bem interpretada. Isso mesmo, a vida não passa de
uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes,
surpresas agradáveis em alguns embarques e, grandes tristezas em outros. Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos, estarão sempre nessa viagem , conosco; nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão, e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia, insubstituível... mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes, e que virão a ser super especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos e amores, maravilhosos. Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outras encontrarão, nessa viagem, somente tristezas; ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas ; outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam o seu assento, ninguém nem percebe. Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade, nosso vagão e cheguemos até eles... Só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não
importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias,
esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos
essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar
bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem
de melhor, lembrando que, em algum momento do trajeto, eles poderão
fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso, porque nós também
fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos
entenderá. O
grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada
desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está
sentado ao nosso lado. Eu
fico pensando se, quando descer desse
trem, sentirei saudades. Acredito
que sim, me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo,
dolorido. Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, será muito
triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação
principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que
não tinham quando embarcaram, e o que vai me deixar feliz, será pensar
que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa. Amigos
! Façamos com que nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha
valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar
vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem. Colaboração da assertiana : Linda Chiarotto |
BOLETIM MENSAL - PÁGINA N0 4 |
Continuação da 1a.
página:
Como
resultado de todas essas iniciativas renovadoras, intelectuais e artistas,
liderados por Di Cavalcanti, organizaram a Semana da Arte Moderna nos dias
13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, realizada no Teatro Municipal de São
Paulo. O
evento foi muito tumultuado pois a postura dos artistas e intelectuais era
essencialmente renovadora e se pretendia romper definitivamente com os
valores vigentes. Ronald de Carvalho, por exemplo, lê, para o público
presente, o poema “SAPOS” de Manuel Bandeira, o qual não comparecera ao
teatro por motivo de saúde, contendo uma ironia corrosiva aos parnasianos e
provoca uma reação violenta do público que se manifestou através de
vaias, gritos e patadas, interrompendo a sessão. Na
época da sua realização, a Semana de Arte Moderna não causou o furor
desejado e mesmo a grande imprensa não deu o devido destaque à mesma. Entretanto,
nos anos que se seguiram, é flagrante o desejo de mudanças, principalmente
no campo político. Diversos movimentos de renovação foram deflagrados e
dentre podemos destacar o Movimento Nativista Pau-Brasil, o Manifesto
Antropofágico, o Movimento Verde-Amarelismo, o Regionalismo, a Consciência
Social, a criação do Partido Comunista e a Revolta Tenentista. Ainda
dentro desse espírito renovador à procura de um nacionalismo brasileiro,
encontramos de “Macunaíma”
de Mário de Andrade e as obras de Antônio Alcântara Machado e Paulo Sérgio
Duarte Milliet. Alguns autores como Cassiano Ricardo demonstra um
nacionalismo exagerado em “Martim Cererê” onde passagem como “... os
cabelos da índia Uiara eram mais verde que nossas matas e os olhos mais
amarelos que as nossas riquezas ...” provocam críticas iradas, obrigando
o autor a retirar tal menção do seu romance. Tarsila
do Amaral que é considerada uma das melhores representantes da pintura
moderna brasileira, abraçou o Movimento Pau-Brasil, casou com Oswald de
Andrade, mentor do Movimento Antropofágico, e procedeu uma guinada radical
nos seus trabalhos, passando a defender as coisas brasileiras lançando em
1923 a pintura “A Negra”. Um dos seus quadros mundialmente conhecido é
“O Abapuru”, de 1928. O
Tatuapé pode ficar orgulhoso. Cassiano Ricardo um dos autores mais
exaltados com a brasilidade, empresta o seu nome da uma das bibliotecas públicas
do bairro. O outro é Sergio Milliet. Colaboração do Companheiro Roberto Massaru Watanabe |
CONSELHO DIRETOR 2001-02 DO ROTARY CLUB DE SÃO PAULO - TATUAPÉ
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