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Trincas devido à dilatação térmica da laje de cobertura

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Os raios solares incidindo diretamente sobre a laje de cobertura, produz muito calor. 

Em dias quentes de verão, principalmente nas latitudes baixas, isto é, entre a linha do Trópico e do Equador, a laje de cobertura atinge temperaturas altas, 70ºC ou mais, sendo capaz de fritar um ovo.

O concreto é péssimo condutor de calor, de modo que a parte de baixo da laje não esquenta tanto (ainda bem) produzindo uma grande diferença, que chamamos de gradiente, de temperatura entre o lado de cima e o lado de baixo. Essa diferença de temperatura vai envergar a laje, fazendo com que ela fique ligeiramente abaulada, arqueada, envergada para cima. 

O desenho a seguir apresenta o abaulamento de forma exagerada para fins didáticos:

 

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Veja a foto de um caso real onde o ligeiro arqueamento da laje produziu um giro na sua beirada fazendo surgir uma trinca horizontal em toda a lateral do prédio:

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São casos de difícil solução se desejarmos "eliminar" a trinca. Não havendo risco para a segurança e estabilidade das estruturas e também para as pessoas, então pode-se pensar numa solução em que convivemos com a trinca e introduzimos elementos que até ajudam a melhorar a estética da fachada. Clique na figura:

Quer ver mais casos de calor e de Conforto Térmico? botaoQV.gif (478 bytes)

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tracocor.gif (4491 bytes)\RMW\trincas\caso01.htm em 30/07/2005, atualizado em 07/09/2016 .