ROTA  DA  SEDA

Conhecida como Rota da Seda era um conjunto de vias e meios de transportes utilizados por mercadores europeus para trazerem mercadorias do extremo oriente como as especiarias e em especial o tecido de seda.

O meio de transporte mais empregado era o lombo de camelos, visto que a rota atravessava extensas planícies desérticas e com parcos recursos de sobrevivência.

A rota continental é composta pela Rota Norte e pela Rota Sul. Rota Norte atravessa o Leste Europeu (os mercadores criaram algumas cidades na Bulgária), na península da Crimeia, no mar Negro, no mar de Mármara, chegando aos Bálcãs e por fim, a Veneza. A Rota Sul percorre o Turcomenistão, a Mesopotâmia e a Anatólia. Chegando a este ponto, divide-se em rotas que levam a Antioquia (na Anatólia meridional, banhada pelo Mediterrâneo) ou ao Egito e ao Norte da África. A última estrada de ferro conectada à rota da seda contemporânea foi completada em 1992, quando a via Almaty-Urunqui foi aberta.

A rota marítima estende-se da China meridional (atualmente Filipinas, Brunei, Sião e Malaca) até destinos como o Ceilão, Índia, Pérsia, Egito, Itália, Portugal e mesmo à Suécia. Em 7 de agosto de 2005, foi confirmado que o Departamento do Patrimônio Histórico de Honcongue pretende propor a Rota da Seda Marítima como Patrimônio da Humanidade.

Recentemente, a intolerância religiosa destruiu valiosos patrimônios artísticos como o Buda de Bamian com 53 metros de altura escavado em rocha.

Hoje resta apenas um enorme buraco.

De todas as mercadorias, a mais valiosa era o Tecido de Seda.

Com fios pacientemente desenrolados dos delicados casulos do bicho da seda, artesãs habilidosas teciam em teares manuais o rico e belo tecido.

No Brasil, temos também uma vigorosa indústria que, sediada na cidade de Bastos, Estado de São Paulo, exporta fios tão finos como aqueles produzidos na China.

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ET-12\RMW\trafegando\RotaDaSeda.htm em 23/06/2014, atualizado em 22/12/2018 .