PACÍFICO 2050 - UM ESTUDO PARA APLACAR A FOME DO MUNDO NO ANO 2050
 
1 - O MUNDO TEM FOME
Veja as regiões do mundo com grande concentração de pessoas.
De acordo com estudos de expansão demográfica desenvolvido pela ONU - Organização das Nações Unidas - o mundo terá 9,2 bilhões de habitantes no ano 2050, isto é, nos próximos 38 anos o mundo terá um aumento de 2.200.000.000 novos moradores além dos atuais 7 bilhões.

Ainda, segundo a ONU, 61% dessa população estará na Ásia, ito  é, na China, Índia, Tialândia Filipinas, Coréia e Japão.

Todas as ações e tecnologias hoje tomadas ou disponíveis não serão, absolutamente, suficientes para evitar a fome no mundo.

Diversos fatores contribuem esta crise anunciada:

1 - Evasão Rural. Cada vez mais pessoas preferem o conforto e as facilitades oferecidas pelo meio urbano como supermercados, shopping centers. Percentual da população urbana que era de 50% chega a 70 e tende a aumentar. Há pessoas que assistindo o Quarup pela televisão acreditam que as mocinhas índias vaidosas andam descaças e dormem em choupanas no meio do mato!

2 - Invasão Rural. A expansão urbana avança a passos largos invadindo áreas onde outrora se plantava e produzia alimentos. Nas fronteiras das grandes metrópoles assistimos o "transbordamento urbano" com a expansão urbana avançando em passos largos por sobre a fronteira.

3 - Desvio de Finalidade. Produtos que eram matérias primas alimentares estão sendo desviados para a produção de combustíveis. Dá mais dinheiro produzir álcool do que açucar.

4 - Contra o Desmatamento. Ações de sustentabilidade inibem a expansão da área cultivável. Cada dia menos km2 ficam disponível para a produção de alimentos.

5 - Desertificação. O aquecimento global transforma áreas com potencial agrícola em desertos.

Políticas governamentais, investimentos em pesquisa & desenvolvimento tecnológico, leis restritivas e todas as medidas que estão sendo tomadas serão absolutamente insuficientes para garantir.

Nos últimos anos assistimos a grande evolução dos agronegócios com a adoção intensiva da tecnologia. Hoje, colheitadeiras automáticas que se guiam pelo GPS com "operador" informatizado substituem os arcaicos sistemas de colheita baseadas em "boias-frias", mão de obra quase escrava.

Mas, boa parte da produção de "comida" ainda continua nas mãos do pequeno agricultor instalado em cinturões verdes na periferia das cidades e cultivando no esquema "familiar"

plantando, irrigando e colhendo com as próprias mãos.

Devemos entender que "apoio à agricultura" não se resume na criação de fundos para financiamento de cementes e implementos agrícolas.

A pesquisa de fontes alternativas de energia deve ser feita de forma integrada com as outras necessidades humanas. Não é aceitável que um determinada área de terreno rico em nutrientes em região climaticamente privilegiada com temperatura, insolação e chuvas agriculturalmente equilibrada seja utilizada para a produção de combustíveis (elogiável por ser renovável) para ser queimados em veículos que poluem o ar das cidades, tudo isso em detrimento da produção de alimentos por disputar a mesma área que poderia produzir alimento para o ser humano.

A produção de biocombustíveis com base em commodities agrícolas aumentou mais de três vezes a partir de 2007. Estudos estimam que essa expansão contínua até 2050 levaria o número de crianças em idade pré-escolar desnutridas na África e também no Sul e Sudeste da Ásia a cerca de 1,7 bilhões de crianças.

Ao mesmo tempo, as áreas boas para a produção agricola em grande escala não estão situadas em regiões próximas dos grandes centros de consumo, como veremos.

Veja mais detalhes no site da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura  (http://www.fao.org/fileadmin/templates/wsfs/docs/expert_paper/How_to_Feed_the_World_in_2050.pdf)

 

 RMW-ET-12\www\\Pacifico2050\Fome.htm em 26/09/2012, atualizado em 05/06/2014.